terça-feira, 31 de maio de 2016

MESMO CENÁRIO DE 2012

POR: RAPOSO SENSATO

O Cruzeiro de 2016 está no mesmo cenário de 2012.

Logicamente que o time de 2011 era mil vezes pior, com jogadores que chutavam com a canela.

Um ou outro a gente salva daquele time, como Roger e o próprio Fábio.

No mais, pouco se aproveitava.

Ortigoza, Anselmo Ramon, Wellington Paulista e cia.

O que fez o Cruzeiro em 2012?

Trouxe uma pancada de jogador experiente e um técnico que não deixaria o time cair.

Participamos do Brasileiro.

Chegaram Tinga, Ceará e mais alguns... 

Tudo para fazer uma campanha intermediária.

Líderes, não deixariam o time sucumbir.

A mesma tática é tratada, hoje, internamente.

Deverão chegar de três a quatro jogadores experientes justamente para fazer o time se acertar e subir na tabela.

É consenso que brigar por título é quase impossível e G-4 um sonho distante.

Mas ainda assim será tentado.

Justamente porque a qualidade técnica desse elenco é melhor que do grupo de 2012.

Naquele ano ficamos entre os 10.

Esse ano, chegando os reforços, podemos e vamos ficar em melhor posição.


segunda-feira, 30 de maio de 2016

FIM DA RODADA E CRUZEIRO MANTÉM POSIÇÃO ABAIXO DA CRÍTICA

Empate com o América deixou o Cruzeiro em 19º, com aproveitamento muito ruim

POR: JOÃO VITOR VIANA

Quem foi ao estádio, sábado, esperava por um jogo que não aconteceu. Diante de um time que lutou e empatou com o Figueirense e um que se mostrou bem no início, mas sucumbiu diante do Santa Cruz, o torcedor, logicamente em pequeno número, esperava ver uma evolução do time. Não viu. Time que não chuta, não ganha. E em mais de 90 minutos, apenas três chutes a gol. Aí fica difícil.

Não vou falar do trabalho de Paulo Bento até o momento, até porque é cedo para avaliar. Mas com três jogos, já é possível o treinador ver que alguns atletas não estão em boa fase e, por melhores que sejam e por mais qualidades que tenham demonstrado em outros tempos, a atualidade mostra que devem sair do time, dando oportunidade àqueles que pedirem passagem.

Um desses atletas que estavam de fora e entrou para não sair mais foi Elber, que continua sendo o destaque do time, mas tem prendido muito a bola. Se jogar de forma coletiva, pode render mais. Na ponta oposta estão Willian, Bruno Rodrigo (já sacado), Gino e Sanchez Miño. Enquanto o brasileiro naturalizado uruguaio mostra que não tem a menor condição de ser lateral, o argentino mostra-se displicente, perdido, mesmo que tecnicamente tenha bom passe e bom aproveitamento em bolas paradas. Mas, ultimamente, tem quase entregado gol ao adversário, além de estar deficiente na marcação e no ataque. Ou briga por uma vaga no meio com Cabral e Arrascaeta, ou fica do banco para fora.

Outro que está completamente instável é Arrascaeta, um dos piores em campo diante do América, no empate por 1 a 1. Se não fosse o gol marcado, teria saído de campo vaiado, como foi, por exemplo, Willian, que ineficaz, em nada ajudou ou participou da partida. E quando tem a chance de marcar, desperdiça. Hora de mandar Coutinho para o ataque, Bryan na esquerda, Lucas na direita e voltar com Romero para o meio-campo. Robinho, obviamente, não pode ser reserva. Mostrou futebol no pouco tempo que atuou.

Li que Paulo Bento deve mudar a equipe diante do Botafogo, sinal que ficou desgostoso com o que viu. Um alívio, pois seu antecessor, Deivid, assistia uma partida que ninguém via. Caso Bento altere o time como citei acima e o Cruzeiro mostre um padrão tático e chute mais a gol, não tenho dúvidas que poderá vencer o Botafogo, time combalido, limitado, fraco e que vai brigar na parte de baixo da tabela. O problema é que jogando contra equipes ruins, como é o América, Coxa, Figueira, a gente não tem se saído bem. Hora disso mudar. Até porque, se a gente não vence time que vai brigar para não cair (ou para cair), como serão os encontros com as equipes que vão brigar pelo G-4?

No empate por 1 a 1 contra o América, atuação pífia, abaixo da crítica. Paulo Bento, mude esse time, jogue o feijão com arroz (ou seria migas de feijão?) e ganhe os próximos desafios. O campeonato é longo, mas temos que pontuar e chegar o quanto antes aos 45 pontos. Do jeito que a coisa está indo, é melhor nos garantirmos na Série A para, em 2017, sonhar com algo maior.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

ROBINHO, A SALVAÇÃO?

POR: JOÃO VITOR VIANA

Pelo que tenho lido nos principais sites esportivos, Robinho parece ser um gênio da bola que foi esquecido no Palmeiras. Não que eu duvide que trata-se de um bom jogador, que vai agregar muito ao time do Cruzeiro, carente de qualidade. Mas as manchetes me assustam e levam a crer naquela premissa de que "em terra de cego, quem tem um olho é rei".

Estamos com um déficit de qualidade imenso. Além de uma zaga bisonha, que a cada dia entrega mais a paçoca, principalmente o senhor Bruno Rodrigo, o time perdeu o espírito de reação, aquele demonstrado diante do Figueirense e por um pequeno momento diante do Santa Cruz. Talvez pela falta de líderes em campo, de jogadores que entrem e resolvam o jogo, atletas de currículo e história. 

Temos um elenco nota 6, nada muito diferente dos demais times do Campeonato Brasileiro. E precisamos de reforços com urgência, além de afastar do time titular - e se bobear, até do banco - , aqueles que estão com desempenho detestável, como Bruno Rodrigo, Willian e Pisano. O argentino nunca fez uma partida primorosa e leva a crer que tem entrado pelo alto investimento nele feito. Enquanto isso, atletas de aparente melhor qualidade, como Bruno Nazário e Alex vem sendo pouco aproveitados. Mas não têm grife e isso acaba sendo o divisor de águas.

Na lateral-esquerda, muitos questionamentos. Embora não ache que Sanchez Miño seja o maior culpado, acredito que Bryan tem que assumir a posição e o argentino brigar por uma posição no meio, o que não é difícil, haja vista a baixa produção dos atletas. 

Aí vocês perguntariam: qual o time que escalaria diante do América? Pois bem. Escalaria: Fábio, Lucas, Bruno Viana, Leo e Bryan; Romero, Henrique, Bruno Nazário (Sanchez Miño) e Robinho; Coutinho e Elber.

É o que temos. Jogadores com baixa produtividade não podem ficar sendo postos a todo instante nem entrando nas partidas. Culpo Arrascaeta? Não. Mas falta muita coisa para ele provar ser aquele atleta que a gente queria que fosse. Só joga com Gedoz ao lado? Que traga esse cara então! Quanto aos demais, banco! 

quinta-feira, 26 de maio de 2016

OS PONTOS QUE VIERAM FORAM SÓ NA TESTA

POR: JOÃO VITOR VIANA


Até que o time se portou bem no primeiro tempo e boa parte do segundo. Contudo, afundou-se em erros individuais e o time, gol após gol, sucumbiu.

O poder de ataque de Willian é inexistente, assim como os chutes a gol. Ganha quem chuta e o Cruzeiro não tem exercido bem essa função. Ontem marcou bem no primeiro tempo, conseguiu bons contra-ataques, teve domínio de jogo. Mas isso não ganha partida, nunca ganhou. E a ofensividade que esperávamos acabou dando lugar a mais um vexame.

Erros catastróficos de Bruno Rodrigo marcaram a partida. Depois de ser decisivo negativamente diante do Figueirense, voltou a "entregar a paçoca". É inadmissível continuar como titular após mais uma partida abaixo da crítica. Ele e o senhor Willian do Bigode, que apenas figura em campo. Jogar com dois a menos complica muito e sobrecarrega quem quer ajudar.

Arrascaeta apareceu somente na cobrança de falta. Antes, porém, perdeu um gol feito na cara do goleiro do Santa Cruz. 

Acredito que chegamos ao ponto que o Cruzeiro tem que jogar pelo 1 a 0. Ajustar primeiro a defesa para depois atacar. Do jeito que a zaga andou ontem e do jeito que o ataque foi horrível, a gente não vai sair ali de baixo tão cedo.

As contratações? Bom, acho que o nosso presidente deve estar na fazenda dele, os diretores viajando às custas do clube pela Europa e a gente fica aqui, esperando coisa boa. E aí me anunciam Raniel.

Esta é a realidade do Cruzeiro.

Hora de juntar os cacos e tentar refazer-se de mais um desastre. Os pontos que queríamos trouxemos na testa. 4 a 1 no lombo e muito trabalho para ser feito.

quarta-feira, 25 de maio de 2016

EM BUSCA DOS QUATRO PONTOS

POR: JOÃO VITOR VIANA

Hoje temos mais um desafio pela frente. E não será nada fácil. Na liderança, o Santa Cruz joga em casa e tem sido um adversário indigesto neste Brasileirão. Com quatro pontos, é líder, vencendo no critério de desempate. Se venceremos, hoje, alcançamos o líder, embora não a liderança, uma vez que outros jogos ocorrerão não só hoje como amanhã. Mas três pontos, agora, aliviaria bem uma situação incômoda: a de estar na parte de baixo da tabela. Diante disso, que busquemos os três pontos para atingirmos os quatro.

Pela frente, como já disse, um adversário complicado, que historicamente complica. Tanto que há 41 anos não vencemos naquele estádio. Hora de vencer. Preocupação inicial é com Grafitte, que vem se destacado no Brasileiro, sendo o artilheiro até o momento, com quatro gols.

Bruno Rodrigo e Bruno Viana deverão ser os incumbidos de anular o artilheiro do Santinha. 

Tomara que consigam.

Romero e Lucas tendem a voltar. Contudo, Paulo Bento não revelou o time nem o esquema tático que irá utilizar. Deu até a entender que utilizaria o mesmo time de sua estreia. Contudo, com especialista na lateral e com o volante de volta, a tendência é que Bruno Ramires e Gino retornem ao banco. Mas nunca se sabe...

Não sabemos como o gajo irá conduzir o time nem quais os critérios dele.

Veremos.

É hoje.


terça-feira, 24 de maio de 2016

TUDO COMO DANTES?

POR: RAPOSO SENSATO

Já diria o poeta...

"Tudo como Dantes, no quartel de Abrantes".

Bom, tudo bem que a cidade de Abrantes é em Portugal...

Que o nosso técnico também...

Mas não podemos repetir, Paulo Bento, o mesmo time da última partida.

Isso se desenha para a partida diante do Santa Cruz.

Como repetir um time que saiu atrás do placar em 2 a 0?

Algo errado o time tinha.

Ao menos vejo assim.

Faltou poder de fogo na marcação.

Faltou criatividade e poder de finalização.

Nosso atacante não chuta a gol.

Nossos volantes tocam basicamente para o lado.

É necessário que algo seja mudado.

Que tal dar uma chance ao Bruno Nazário?

Que tal iniciarmos com Douglas Coutinho?

Que tal termos a volta de um especialista na lateral-direita (Lucas) e Romero no meio?

Não podemos repetir o time, Paulo Bento.

Vamos por os melhores e achar um esquema tático em algumas rodadas?

Cruzeiro não pode insistir naquilo que deu errado.

Tudo como Dantes no quartel de Abrantes?

Espero que não.

Ao menos no quartel celeste, a mesmice não pode perpetuar.

Temos que mudar.

Temos que ser Cruzeiro.

segunda-feira, 23 de maio de 2016

OFF: JAECI E SUA COERÊNCIA...(*)

Acima, um texto de 25/5/16...

Abaixo... um de 15/6/2015.

Em menos de um ano... como as coisas invertem!


E antes que falem... olha como fala do ex-técnico Luxemburgo...

(*) Post para mostrar como certos profissionais têm espaço na grande mídia até hoje, falam o que querem e são incoerentes ao extremo. Depois reclamam que ninguém mais lê jornal. Como ler um texto ruim, de um cara assim?

ÚNICA PARTE BOA DO CARTÃO DE VISITA: PODER DE REAÇÃO

POR: JOÃO VITOR VIANA

O Cruzeiro, de Paulo Bento, iniciou sua trajetória no Brasileiro. Diferente na escalação, na questão tática, mas ainda muito aquém do que queremos. Deu para ter uma noção do que veremos nos próximos jogos. Empatamos, sim, por 2 a 2, com Figueirense, em casa. Mas um saldo positivo ficou: o poder de reação.

A fase não está boa, mas vimos um time mais aguerrido, que tecnicamente precisa ser reforçado. Faltou qualidade para vencer o jogo. E, sinceramente, quando Allano entrou em campo, desisti de vencer e torci para não perder. Tecnicamente é um atleta bem aquém do que precisamos, num nível infinitamente inferior à grandeza do Cruzeiro. Paulo Bento chegou e, com o tempo, acredito que terá essa mesma ideia. Deixo claro que não sou contra a pessoa do jogador e admiro muito a história de vida do Allano. Mas futebol não pode ser caridade. Para estar no Cruzeiro, tem que jogar muito.

Salientar falar que há muitos atletas no Departamento Médico. Vários irão voltar a melhorar o desempenho do time. Ou, pelo menos, que esperarmos que melhorem. Afinal, antes estavam aí e pouco renderam.

O Cruzeiro precisa, urgentemente, de contratar ao menos três atletas para chegarem e serem titulares. Se preciso for, que tragam alguém para ser capitão do time. Há necessidade de liderança em campo, alguém que coordene a equipe e chame a responsabilidade. Alguém como foi Alex, Zinho e Maldonado em 2003; como foram Dedé, Everton Ribeiro, Ceará, Tinga, Julio Baptista e Ricardo Goulart em 2013/2014. 

Um grande time se faz não somente por um grande goleiro. Se faz com líderes. E para alcançar-se a liderança, precisamos de jogadores que chamem a responsabilidade, que decidam jogos. Chega de jogador "religiosinho", "bom menino", "atleta de Cristo". Hora de termos atletas decisivos. Ponto.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

VIÚVAS DO MARCELO: O PROJETO NO EXTERIOR ERA NO NOSSO RIVAL!

POR: MARCÃO ANTI-FRANGA

Ah, senhor Cabelo de Palhaço! O senhor mostrou sua gênese, seu sangue, sua cara! Quanta mentira em carta enviada à imprensa alvinegra! Palavras ao vento, que tornaram-se sem a menor importância após seu anúncio, hoje, como técnico do nosso rival.

Onde está o convite do exterior? Mentiroso! Comprou briga com oito milhões de cruzeirenses, dos quais vários ainda o queriam como técnico do Maior de Minas. Há 15 dias o senhor negou voltar, sob o pretexto de estar apalavrado com um time do exterior. Exterior de onde? Só se for de Belo Horizonte. Estava apalavrado com um time de Vespasiano, né? Lamentável a postura de um cara entregador de colete e técnico de araque. Esperou tão somente Aguirre entregar o cargo. Se um dia o respeitei como técnico, que durou pouco, pois nunca me convenceu, como pessoa, agora, não respeito mais. Mentiu! Mentiroso! Atleticano! Nojo dessa pessoa!

Contenho minhas palavras diante de um cenário de extrema raiva. É esse o nível de profissional que vocês, cruzeirenses, queriam no Cruzeiro? Esse "profissional" que nos "deu" um bicampeonato brasileiro e que em posicionamento covarde, manda cartinha mentirosa à imprensa? Ainda bem que aqui no BLOG eu já adiantava! Era a mais pura MENTIRA! NÃO HAVIA PROJETO NO EXTERIOR COISA NENHUMA! 

Marcelo, por dois anos e meio, se viu vestindo uma camisa que o incomodava. E ter o ápice da carreira no rival do seu time do coração o perturbava, assim como sua família. Piadinhas a todo o tempo nas redes sociais. E, por ser atleticano, buscou ser sempre político, a fim de evitar atritos. Segundo informações, quando daqui saiu, deu "Graças a Deus" para respirar novos ares e parar de o chamarem de atleticano. Era lobo em pele de cordeiro. E o Cruzeiro ainda o quis de volta. Não deviam, jamais, tê-lo procurado novamente. Mais que títulos, uma postura profissional conta muito mais.

Quando saiu daqui, não lamentei. Aliás, já pedia sua saída desde a eliminação ridícula na Libertadores. Não tinha controle do grupo, apenas entregava coletes. Quem organizava o time  eram Ceará, Tinga e Júlio Baptista, líderes internos e que continham vários problemas, nunca externados para a torcida. Do arcabouço do time, todos esses pilares saíram, inclusive o senhor Cabelo de Palhaço, de quem nunca sentirei saudades. Negou o Cruzeiro por motivos pessoais. Saiu da última vez, do nosso rival, escrachado por Kalil. Saiu magoadinho. Mas engoliu o orgulho e voltou para sua casinha, que espero, não seja feliz. Para o Cruzeiro disse não. Para o seu time do coração, abanou o rabo e foi saltitando.

A torcida do Cruzeiro não vai engolir texto de ex-treinador. Não vai acreditar nesse cidadão, que agora compra briga com oito milhões de torcedores. Não vamos ser ignorantes, obviamente. Não cabe à torcida ameaçar o "profissional" nem a pessoa. Mas no dia que as equipes de enfrentarem eu estarei lá, fazendo o meu papel. Marcelo, prepare seus ouvidos!

Viúvas do Marcelo, o debate está em aberto: onde está o projeto do exterior?

NO RECOMEÇO, MUDAR TUDO PODE SER UM PROBLEMÃO. OU NÃO.

POR: RAPOSO SENSATO

Começou a "Era Paulo Bento" no Cruzeiro.

Antes de chegar, juntamente com seus auxiliares, estudou o time.

Mas não viu, em ação, os jogadores estudados.

No primeiro treino em que simulou um time titular, Bento já alterou bastante.

Isso, no meu modo de ver, pode ser um problemão.

Logicamente pode dar certo e muita gente chamaria o técnico de "gênio", "mago".

Mas assim como Aguirre no nosso rival, pode ser chamado de "burro".

Inventar moda ou escalar quem não deve foi uma das marcas de Deivid no Cruzeiro.

E já havia sido assim no final da "Era Marcelo Oliveira" e durante a "Fase Luxemburgo".

Sempre escalações duvidosas, com jogadores cansados ou improdutivos.

Desta vez, Bento escalou Gino na lateral-direita, tacou a zaga com Bruno Viana e Fabrício Bruno...

... e me veio com Bruno Ramires no lugar do suspenso Romero.

Será que é essa a base que vai pegar o Figueira, amanhã?

Sem querer ser vidente, mas temos jogadores que estão com mais bagagem, mais ritmo e que devem ser os escolhidos.

Gosto do Bruno Viana, vi pouco o Fabrício, gosto do Bruno.

Mas será que é para todos, de uma vez, serem titulares?

E Gino na lateral? 

Não seria melhor por o Kevin ou improvisar outro jogador na posição?

Vamos ver o que Bento tem nas mangas.

Espero que a cartada seja a melhor possível.


quarta-feira, 18 de maio de 2016

LONGE DE SER SOLUÇÃO

POR: RAPOSO SENSATO

Tem torcedor, no meu modo de ver, louco, que acredita que Riascos será a solução do ataque o Cruzeiro.

Pura ilusão.

Logicamente, atualmente ele está bem mais adaptado e até jogando bem.

Mas é no Vasco, no Campeonato Carioca e seria na Série B.

Digo seria porque ele está voltando.

Junto a ele, um salário de R$ 250 mil, que o clube terá que arcar sozinho.

E pelo visto, para ele ser reserva.

Será que vale a despesa?

Eu acho que não.

Acho que Riascos foi um investimento errado e que o clube deveria usar o Vasco para que ele fosse negociado e o investimento (US$ 2 milhões) fosse, em parte, recuperado.

Voltando, Riascos não é nem de longe solução para o ataque do Cruzeiro.

Ser protagonista no Vasco é algo bem diferente de ser no Cruzeiro.

terça-feira, 17 de maio de 2016

NA IGNORÂNCIA NADA SE RESOLVE

POR: PROFESSOR CELESTINO

Vi, vivi, venci, já diria o pensador. É assim também quando o assunto é Cruzeiro, o time mais vencedor de Minas Gerais e um dos mais vencedores do Brasil. E até por isso, a torcida cobra, com direito, resultado e bom futebol dos seus jogadores.

A maré não está para peixe, é verdade. Mas também temos que saber que a partir da chegada de Paulo Bento, uma mudança grande vai ocorrer no elenco. Vão chegar jogadores, vão sair jogadores, o esquema tático (se é que temos um) vai mudar e a proposta de jogo também. Então temos que ser pacientes. Não temos um elenco fraco. Apenas não temos o jogador decisivo na frente. Nosso melhor jogador é nosso goleiro e capitão, o que preocupa. Mas vamos dar crédito ao Paulo Bento e abraçar o time desde já.

Fizemos um jogo pífio diante do Coritiba. Partida para ser apagada. Não foi goleada porque Fábio defendeu demais. Mas nada que justifique a ignorância de alguns "torcedores", que em nome de uma torcida organizada, fizeram ameaças ao time na Toca da Raposa II. "Vamos nos pegar nos rolezinhos", disse o cidadão. "Aqui é torcida, aqui é Máfia Azul", completou, enquanto batia boca com o zagueiro Dedé, que educado, apenas retrucou o palavreado chulo e mal falado da pessoa.

Não é hora de bandalheira. Nunca é hora de violência. A cobrança tem que ser feita, mas não agora, não na ignorância, não na ameaça. O Cruzeiro é um time acostumado a títulos e, sua torcida, logicamente, também. Mas que se faça um pacto. Que se espere pelo resultado de um trabalho que se inicia hoje. Na ignorância nada se resolve. O Cruzeiro é formado por atletas, por homens, por cidadãos. O respeito tem que existir das duas partes. Em mais de 40 anos acompanhando o Cruzeiro, vi muita coisa. Vi vitórias e derrotas. Vivenciei várias crises. E sempre demos a volta por cima. Porque somos grandes. Aliás, somos gigantes.

segunda-feira, 16 de maio de 2016

NÃO VIMOS NADA!

POR: JOÃO VITOR VIANA

Sábado postei aqui que agora era a hora do "vamos ver". Não vi nada. Aliás , até vi. E pelo que vi cheguei à conclusão que Paulo Bento vai ter muito trabalho pela frente. Um time sem coesão e padrão tático discutível, com jogadores piores sendo escalados em detrimento de outros, que sequer entram durante a partida. Hora de chegar um treinador que não tenha "rabo preso" e que faça justiça na escalação dos melhores. Parece que no Cruzeiro há punição aos que atuam bem. Alex, Bruno Viana, Bruno Nazário são alguns exemplos. Já Allano e companhia, reiteradamente atuam sem consonância alguma com a razoabilidade. E permanecem. Estranho.

O Cruzeiro, nem de longe, está sendo Cruzeiro. Diante do Londrina, mostrou uma certa evolução. Mas muito pouco ainda para o que a torcida espera. Ficamos "mal acostumados" com títulos e grandes jogos. E isso faz com que questionemos cada vez mais esse grupo, comissão técnica e diretoria.

Aliás, a diretoria deve dar carta branca à nova comissão, assim como a torcida.

Logicamente queremos um time bem mais presente na próxima rodada, mas diante das circunstâncias, uma forma diferente de jogar, tocando a bola e dominando o adversário é o que queremos ver.

Que o gajo chegue chegando. Que instrua e escale melhor o time em relação àquilo que vinha sendo feito. O trem azul tem que voltar.

sábado, 14 de maio de 2016

HORA DO "VAMOS VER"

POR: JOÃO VITOR VIANA

Hoje inicia o Brasileirão 2016 e, junto a ele, a certeza da qualidade dos times. Isso porque serão 38 jogos para cada equipe e, no final, o melhor vence. Pontos corridos que premia sempre o mais regular. Nesse cenário, Cruzeiro e mais 19 times disputam uma das competições mais difíceis do mundo.

É a hora do "vamos ver". Times ainda estão se adequando, se estruturando e vão passar, na abertura da janela europeia, por mudanças. O Cruzeiro é um desses times e deve trazer ao menos dois jogadores de fora do Brasil. Enquanto a gente contrata, europeus e times de outros continentes irão vir ao Brasil buscar atletas dos nossos adversário e, quem sabe, até jogadores nossos. Os times começam a competição na certeza que o time titular de hoje não será o mesmo de dezembro. Muita coisa vai acontecer e muita água passa debaixo da ponte até lá.

O Cruzeiro esse ano não entra como favorito. Mas não vejo muitos times acima de nós. Vejo uma competição nivelada, sim, por baixo, com times procurando crescer, ajustar. Vejo ainda outra competição, lá embaixo, da qual não vejo o Cruzeiro participando. Ao menos oito a nove times são candidatos a irem para a Série B em 2017.

A competição apenas começa hoje. Vamos ver, daqui sete meses, quem é o melhor time do Brasil.

sexta-feira, 13 de maio de 2016

LANÇAMENTO DE ROUPA NOVA EM MOMENTO DE INCERTEZA. MARKETING CORRETO? TALVEZ POR TER NOVO FORNECEDOR

POR: JOÃO VITOR VIANA

O esporte brasileiro, em especial o futebol, ainda engatinha no Marketing. Pelo menos ao meu modo de ver. Mesmo sendo um material novo, com novo fornecedor, será que o momento é de lançar um novo uniforme? Torcedor não está indo nem no campo... compraria uma nova camisa a R$ 200,00?

O melhor cenário para lançar um uniforme, principalmente novo, com novo fornecedor, é quando o time estiver bem, voando em campo. 2013 e 2014 foram anos para lançar até linha de moda do Polo Norte. Mas pouco se viu em termos de novidades. E quando lançaram à época, não se apresentou nada de novo.

Ontem o Cruzeiro apresentou seu novo uniforme, muito bonito por sinal. Mas que tal se criassem uma atmosfera diferente, mostrando mudanças dentro e fora das quatro linhas? Se vinculassem a Umbro a uma nova história? Por que não esperar o técnico Paulo Bento chegar e fazer dele a cara da nova fase do Cruzeiro, simbolizada pelo novo uniforme?

Bom, pelo que entendo de Marketing, mais uma vez o Cruzeiro perdeu uma boa chance de promover um produto.

O momento atual é de incerteza. Mas como o cruzeirense é o torcedor sempre da esperança, vamos ver que ventos trazem o novo manto. Que sejam os melhores possíveis.


quinta-feira, 12 de maio de 2016

CHEGA DE TÉCNICO BANANA!

POR: MARCÃO ANTI-FRANGA

Não vou falar que Paulo Bento era a minha opção. Pode dar muito errado, pois não conhece muito os jogadores que tem em mãos a partir da próxima segunda-feira, quando chegará a Belo Horizonte e será apresentado aos jogadores e à imprensa. Mas a forma como Paulo Bento coordena seus jogadores e exige aplicação era o que o Cruzeiro tinha que procurar. Meu nome seria Abel Braga, que tem esse mesmo estilo, embora mais experiente, com bagagem. Paulo Bento tem 46 anos, mas fez bom trabalho no Sporting-POR e na Seleção Portuguesa. Certo que fez uma Copa ruim, mas sempre mostrou um bom serviço desde que começou.

Eu temia que viesse um técnico "banana", "paizão", "jacu", como tantos que por aqui passaram e um perfil que não era o melhor para o momento. É preciso alguém de pulso e Paulo Bento parece preencher ao menos esse requisito. Vai ter internauta comentando para eu citar quem é exemplo de técnico banana. Eu não irei mencionar nominalmente, mas treinador que entrega colete, que é falso diante das câmeras e que se mostra polidinho para a imprensa, para mim é um banana. Tivemos técnicos campeões com o perfil "banana". Mas com maestros em campo fica muito menos complicado. Principalmente se houver experientes do lado de fora segurando a barra pesada que é comandar o Cruzeiro.

Aliás, falta isso também ao Cruzeiro. Falta um Tinga, um Ceará e outros líderes experientes do grupo do Cruzeiro. Não precisa ser titular e nem jogar com frequência. Mas um líder dentro do grupo de atletas e que também seja um líder em campo. Ou alguém acha que o time de 2003 era de santinhos, assim como o de 2013/2014?

Fico feliz com a escolha do portuga. Que ele seja feliz aqui e que os bananas vão treinar equipes lá no exterior, se é que é verdade, ou lá na Série B, onde merecem.

O Cruzeiro é time grande, de jogador e técnico de Seleção.

Hora do Cruzeiro se remendar e entrar logo no estilo do treinador lusitano. Hora da disciplina começar e hora da cobra fumar!


quarta-feira, 11 de maio de 2016

CRUZEIRO ACERTA COM PAULO BENTO

POR: JOÃO VITOR VIANA

O Cruzeiro confirmou, na noite desta quarta-feira, que o novo técnico da equipe será Paulo Bento, ex-jogador e treinador da Seleção de Portugal. Ele esteve no comando da equipe de Cristiano Ronaldo na Copa de 2014.

Jovem, Paulo Bento não era a primeira opção do Cruzeiro. Mas os dirigentes estavam atrás de alguém de pulso forte e de comando tático coerente com as tradições do clube. O perfil "disciplinador" volta ao Cruzeiro após a saída de Mano Menezes. O sucessor, Deivid, era o perfil "despojado", "boleirão", o mesmo de Joel Santana, Renato Gaúcho e outros. Já Paulo Bento é o estilo de Jorginho, Ricardo Gomes, Mano e Abel Braga. O técnico não permite indisciplina e cobra o time, exigindo eficiência e resultados.

Paulo Bento tem chegada ao Brasil marcada para segunda-feira. Contrato até o final de 2017.

Que tenha sucesso no Brasil e que faça do Cruzeiro o que o Cruzeiro sempre foi.

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CRUZEIRO ELIMINA JOGO DE VOLTA EM PRIMEIRA PARTIDA BEM JOGADA NO ANO

POR: JOÃO VITOR VIANA

Cedo para afirmar que o Cruzeiro começa a entrar nos trilhos. Contudo, ao menos, ontem, soube se impor. Diante de uma equipe mais qualificada que a maioria das que enfrentamos no Campeonato Mineiro, pois figura na Série B do Brasileiro, o Cruzeiro se impôs, controlou o jogo, ganhou por 2 a 0 e eliminou o jogo da volta, que ocorreria na próxima terça-feira. Mais conciso e confiante, a Raposa não permitiu que o Londrina chegasse à meta de Fábio. Apenas num último momento, Sanchez Miño quase "entregou a paçoca". Mas o erro individual não deu em nada.

Geraldo Delamore mudou duas peças para a partida. Leo e Pisano entraram na equipe no lugar de Arrascaeta e Bruno Viana. Pisano não foi um primor. Ainda está devendo. Leo foi seguro. Na defesa, porém, destacou boas atuações de Lucas e Bruno Rodrigo. Já no meio, Romero foi seguro, Henrique começou titubeando e errando muito, mas melhorou na partida, inclusive marcando um gol e Élber foi bem mais burocrático que em outros jogos. Willian também não esteve nos seus melhores dias, mas deslocou, deu trabalho ao goleiro Marcelo em cobrança e falta e perturbou a zaga do Londrina. Contudo, pouco finalizou. E é tarefa do atacante não só finalizar como balançar as redes. Até agora, Bigode, só unzinho em 2016!

Não seria injusto se o placar, ontem, ficasse 3 ou 4 a 0.. 4 a 1. O Cruzeiro, nesse período pós-eliminação do Campeonato Mineiro, treinou e Geraldo Delamore buscou implantar uma forma de o time jogar. Juro que ainda não entendi a entrada do Allano no time titular. Prefiro que dê chance ao Bruno Nazário ou, com a chegada de Bryan, confirmado como reforço, que Sanchez Miño jogue por ali. Mas Allano, definitivamente não. Corre muito, mas tecnicamente é muito fraco.

Gostei do que vi. Para mim, melhor partida do ano. Para aplaudir de pé? Logicamente que não. Mas não devemos também fica procurando pelo em ovo e chifre em cabeça de cavalo. Afinal, somos torcedores e queremos ver esse time ganhando, jogando bem e conquistando títulos. Certo? Ontem o time esteve bem. Nota ao time ao final da partida: 7,0.

terça-feira, 10 de maio de 2016

DESPERDÍCIO DE TEMPO E DESGASTE DE IMAGEM

Cruzeiro joga fora 15 dias, que poderia usar como intertemporada. Nenhum amistoso, duas trocas e nenhum técnico. Amadorismo marca o clube, que tem imagem desgastada perante opinião pública.

POR: MARCÃO ANTI-FRANGA

Quem te viu, quem te vê. O Cruzeiro parece não ser mais o mesmo. O "gás" do presidente se resume a flatulências, no máximo. Não há aquele ímpeto de tempos passados, quando o Cruzeiro era, de fato, Cruzeiro. Time que ia nos clubes e tirava treinadores e jogadores, pois tinha projeto e "bala na agulha". Mas o presidente do clube parece cansado e desmotivado. Os demais diretores, mais novos, se mostram limitados. Bruno Vicintin, que sempre se mostrou confiante e competente, derroca a cada dia, mostrando-se pouco habilidoso, principalmente em se tratando de jogadores tarimbados. Sérgio Rodrigues sumiu na diretoria, assim como Thiago Scuro.

O Cruzeiro, nacionalmente, tem virado motivo de chacota. Tudo isso por puro amadorismo. Desperdiçaram um tempo precioso de preparação para o Campeonato Brasileiro, quando não fizeram nenhum amistoso, não contrataram um treinador ou não foram ao mercado para trazer jogadores importantes. O Cruzeiro de hoje não é o mesmo de tempos recentes.

Não conseguimos tirar técnico da Série B (Vasco) nem de time que pode ir para lá (Botafogo). Nomes de Gallardo e Pelluso ganham força na Toca II a cada momento, mas acreditar que vai chegar a BH é complicado. Ainda mais pelo histórico recente de fracassos. Ontem, o jornalista Paulo Vinícius Coelho comentou que o técnico celeste chega até quinta-feira e que será estrangeiro.

Mas o que podemos falar, no momento, é do concreto. Hoje tem jogo e a esperança de vencer o Londrina, time de infinita magnitude inferior, não é das grandes. Estamos em maio e não temos um padrão de jogo e sequer jogamos uma partida boa. Cinco meses! Quanta passividade e amadorismo na diretoria do Cruzeiro! Vergonhoso! Torcedor é feito de palhaço enquanto vários atletas e dirigentes enchem o bolso de dinheiro. Depois querem Mineirão, torcida presente... Como?

Esse ano ainda não me senti motivado a ir ao campo. Infelizmente nossa realidade é horrível. Não que tenhamos um elenco ruim. Temos bons jogadores, mas que apenas figurarão no Brasileiro. Não é para cair, mas nunca, jamais, será para ganhar alguma coisa. Copa do Brasil? Brasileiro? Sul-Americana? Não. Participaremos de tudo se continuarmos sem treinador e sem jogadores decisivos, de currículo, tarimbados, medalhão, "sangue no olho".




segunda-feira, 9 de maio de 2016

REVIRAVOLTA: RICARDO GOMES NÃO VEM MAIS

POR: JOÃO VITOR VIANA

Parece que o Cruzeiro se apequenou mesmo. Se antigamente a gente ia ao clube e tirava jogador, treinador, hoje a passividade impera no Cruzeiro. Em 15 dias, é a segunda vez que o clube leva um sonoro NÃO. Depois de Jorginho, Ricardo Gomes afirmou que vai continuar no Botafogo. O Cruzeiro não conseguiu tirar um técnico que está na Série B nem um que vai brigar para não cair. Já diria minha vó, "é de amargar".

O Cruzeiro mandou a proposta: R$ 400 mil e contrato até o final do ano de 2017. Ricardo Gomes chegou a aceitar a proposta e reuniu hoje com a diretoria do Botafogo apenas para anunciar que sairia. Porém, foi surpreendido com o apelo do presidente, que pôs à mesa a situação de "ter aberto as portas ao treinador" quando ninguém mais acreditava, e conseguiu sensibilizar o técnico, que sequer deverá ter aumento. O presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, avisou no Rio que Ricardo fica. Reviravolta total! No "Dia do Fico" de Ricardo, a diretoria celeste ficou sem rumo. Acreditava que anunciaria entre hoje e amanhã Ricardo Gomes, que inclusive acompanharia a delegação já em Londrina, onde o clube joga amanhã. Com a negativa, presidente e demais dirigentes voltam à estaca zero.

Não há plano b no Cruzeiro. Já foi pensado Abel Braga, Jorginho, Ricardo Gomes, Marcelo Oliveira e Reinaldo Rueda. Desses, Marcelo Oliveira continua desempregado, apesar de ter falado que iria treinar time do exterior. Pura balela. Está fazendo leilão e só volta por um caminhão de dinheiro. Semana passada o Cruzeiro propôs a Marcelo um vínculo até o final do ano com salário inferior ao que ele chegou ao Cruzeiro em 2014. Houve negativa, complementada por uma mentira deslavada. Não me assustaria se amanhã o Cruzeiro abrisse mão de seus caprichos e oferecesse aumento a Marcelo, como fez com Ricardo Gomes. Aí vamos ver se o tal projeto no exterior existe mesmo.

O certo é que o Cruzeiro ficou a ver navios novamente. Sem prestígio algum junto aos treinadores brasileiros, daqui a pouco não haverá outra alternativa senão Adilson Batista. Gilvan não engole o orgulho de ter tido negado o cargo em 2012 quando procurou Adilson. E, por isso, acabou trazendo Celso Roth. Gilvan é magoado com Adilson e com Marcelo Oliveira. 

E agora?

Barco à deriva, pelo jeito.

SEMANA DE NOVIDADES

POR: JOÃO VITOR VIANA

O Cruzeiro deverá anunciar, entre hoje e amanhã, seu novo treinador. Ricardo Gomes ainda vai se reunir com a cúpula do Botafogo, agradecer a oportunidade, mas vai dizer que aceitou a proposta e o projeto do Cruzeiro. Foi convencido com um contrato até o final de 2017, "carta branca" para reformular a equipe e com a promessa de fazer do Cruzeiro um time que volte a jogar futebol, com um esquema tático definido e com "voos mais altos".

Para Gilvan e o restante da diretoria, houve erro no planejamento, feito no final do ano passado. Tanto que estão reformulando, às pressas, tudo aquilo que fora traçado. Foi buscado um time bom e barato, mas não deu liga. Faltou o jogador decisivo, mas principalmente faltou plano de jogo. O Cruzeiro, nesses quatro meses, não teve um padrão, não vimos um grande jogo, sequer contra equipes pequetitinhas. E com baixo rendimento no estadual, o Cruzeiro optou por fazer a curva para o Brasileiro a tempo.

Junto a Ricardo Gomes, deverão chegar ao menos três reforços, todos brasileiros. Caso chegue um estrangeiro, algum dos gringos celestes terá que sair ou ser envolvido na troca. Há consenso da necessidade de ao menos dois jogadores para chegarem para vestir a camisa de titular: um lateral-esquerdo e um atacante. Para a ala, Bryan é o primeiro nome da lista. Para o ataque, vazou o nome de Rafael Sobis. Não se sabe, porém, se será viável, haja vista que é um jogador de 30 anos e que custaria cerca de R$ 8 milhões (US$ 2,5 milhões) para tirá-lo do Tigres-MEX. O Cruzeiro teria que ter um parceiro, mas devido à idade do atleta, é complicado fazer esse esforço.

Não sei se traria Bryan. Prefiro o Danilo, do América. Jogador que mostrou ser decisivo desde o ano passado, quando jogou pelo Sport. Nessas finais, jogou o fino da bola e poderia reforçar nosso time, carente de um atleta agudo e de bom chute. Aliás, nossa ala esquerda está cada vez mais capenga. Para o ataque, não escondo que sou fã de Marcelo Moreno, que é cruzeirense declarado, e está louco para voltar a BH. Mas precisam ir à China e buscar o cara. Vamos ver quem chega. Acredito que não é necessário muito para o Cruzeiro melhorar. Digamos que o clube, hoje, é uma orquestra sem maestro. E que precisa de um trompetista, de um tocador de violão celo e de duas vozes fortes para chamar atenção da plateia. Temos uma conjunto bom, que precisa de ensaio, mas de potencial. Só que faltam peças para esse coral se mostrar muito maior do que mostrou ser até o momento. 


OK DE RICARDO GOMES DEVE VIR ENTRE HOJE E AMANHÃ

POR: JOÃO VITOR VIANA

O técnico a ser anunciado tem nome e sobrenome: Ricardo Gomes. O treinador, que perdeu o Carioca para o Vasco, ontem, aceitou o contrato com o Cruzeiro. Além de um acordo por dois anos e um salário três vezes maior que recebia no Botafogo, Gomes chega ao Cruzeiro com carta branca para contratar. Logicamente, dentro das possibilidades do clube, que não fará loucuras. Mas de antemão, já foi comunicado da urgência de indicação de um lateral-esquerdo e de um "camisa 9", posições que a própria diretoria entende como carente no atual elenco. Caso haja necessidade de trazer um ou outro jogador, a diretoria vai ouvir Gomes.

Ex-zagueiro da Seleção Brasileira, Ricardo Gomes é tido como um treinador que faz bons trabalhos e que, com elenco qualificado, pode por o Cruzeiro em boa posição no Brasileiro, brigando por "coisa grande". É consenso na diretoria que o elenco do Cruzeiro precisa ser qualificado, embora a opinião geral é que a qualidade atual não é ruim. Diretores celestes entendem que o grupo é bom, com jogadores focados, mas falta o atleta diferenciado e o "algo a mais". E esse "a mais" é que o presidente Gilvan e diretoria em geral esperam que Ricardo traga ao Cruzeiro.

Afastado dos gramados por mais de um ano, quando teve um AVC, Ricardo está totalmente recuperado e motivado para fazer um grande trabalho no Cruzeiro. Em reunião com a diretoria, pediu prazo para engrenar o time e tem total apoio da diretoria, que espera anunciá-lo, no máximo, na terça-feira, dia que, aliás, o clube tem confronto na Copa do Brasil. Geraldo Delamore vai estar à frente do time nesta partida.

sábado, 7 de maio de 2016

RICARDO GOMES: A BOLA DA VEZ

POR: JOÃO VITOR VIANA

O técnico Ricardo Gomes é o alvo do Cruzeiro. Notícias de dentro do clube dão conta que o Cruzeiro está próximo de um acerto com o treinador, que já chegou a recusar uma proposta do Cruzeiro na semana passada. Contudo o Cruzeiro teria melhorado a oferta salarial ao treinador, que ganha cerca de R$ 120 mil no Botafogo. No Cruzeiro, por um contrato de dois anos, receberia cerca de R$ 400 mil. O clube mineiro não confirma e o clube carioca vai negar tudo até a final do Carioca. No entanto, sabe que a chance de perder seu treinador é grande.

Isso porque o Cruzeiro, de início, ofertou o dobro que Ricardo Gomes recebe no Rio. Agora veio com oferta três vezes maior e total liberdade para reformular o elenco do Cruzeiro. Em Minas, Ricardo teria algo que não tem no Rio de Janeiro: carta branca.

Junto à Umbro, nova fornecedora do clube, o Cruzeiro almeja a contratação de dois jogadores de porte, que cheguem com currículo e vistam a camisa titular. Mas precisam do aval do novo treinador. Segundo informações, Ricardo ficou balançado com a oferta celeste. No meu modo de ver, o Cruzeiro, ao ofertar um contrato tão alto a Ricardo Gomes, mostra que está desesperado na busca de um treinador. Ricardo tem bons trabalhos por onde passou. Mas valeria o investimento? O Cruzeiro trabalha com a tese de que: em terra de cego quem tem um olho é rei.

Imprensa carioca especula o treinador no Cruzeiro a partir de segunda-feira. No Cruzeiro, silêncio em respeito à final do Carioca. No entanto, internamente o nome de Ricardo Gomes é dado como certo. Se ocorrer um desastre, o clube voltaria a carga, com mais dinheiro à Marcelo Oliveira, que recusou voltar na semana passada. É consenso no clube que Marcelo faz leilão e voltaria com liberdade e alto salário com dois anos de contrato. É a segunda opção celeste. Mas Ricardo é dado como aposta inicial e os dirigentes estão convencidos que ele vai vir para Minas.

sexta-feira, 6 de maio de 2016

MUITO A CONSERTAR

POR: JOÃO VITOR VIANA

Quem viu o jogo entre Cruzeiro e Campinense, ontem, no Mineirão, saiu do estádio com uma certeza: muita coisa precisa de melhorar. A vitória por 3 a 2 foi muito pouco pelo abismo que há entre os times, principalmente quanto à história. Dizem que não há bobo no futebol. Eu acho que há, sim: os torcedores.

Quem foi ao estádio, ao menos. Claro que a torcida vai lá, incentiva. Mas é complicado quando o time não rende. E quando pensamos que o time vai engrenar, sai um gol de um tal Adalgiso. Antes, Allano havia inaugurado o marcador. E, na comemoração, mexeu com a torcida, no sentido ruim da palavra. Os poucos que defendiam sua escalação, com certeza de viraram contra. Allano, sua bola é tão pequena que não precisa levantá-la. Abaixa isso! 

Fizemos o segundo, em bela cobrança de falta de Arrascaeta e o terceiro em gol de Willian, para tirar a zica de não ter marcado ainda esse ano. Mas vimos o tal Adalgiso fazer outro. E o jogo não terminava e a gente ficava agoniado. A que ponto chegamos? Torcer para um jogo de baixo nível terminar para que não fossemos eliminados. 

Quem chegar para comandar esse barco vai ter muito trabalho. Primeiramente vai ter que saber quem são os titulares. Depois definir um esquema e aí sim, pedir reforços. Certeza que não temos lateral-esquerdo e que precisamos de um finalizador. Além disso, não há um líder em campo. Fábio cobra, mas está lá atrás. Precisamos de um coordenador no meio, alguém que chame a responsabilidade e que tenha currículo.

Gilvan e demais diretores, agilizem o treinador! E contratem jogador do primeiro escalão. Do jeito que está será difícil ficar acima da décima posição.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

A PEQUENA FASE DELAMORE COMEÇOU

POR: RAPOSO SENSATO

Inicia-se hoje a pequena fase de Delamore à frente do Cruzeiro.

Pequena que pode durar até dois meses.

Mas é um início que tende a findar.

Pressão sobre ele é maior que a sobre Deivid.

Afinal, nunca foi treinador de uma equipe grande.

Treinou o Juventude, que há pouco tempo estava na Série D.

No mais, auxiliou Tite e estagiou em clubes grandes pelo mundo.

Começa um trabalho sabendo que ele tem previsão de término.

Nem cogita-se, hoje, a continuidade do trabalho de Delamore.

A não ser que o Cruzeiro passe a jogar como Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid.

O que, de fato, não espero.

Delamore não é mágico.

A começar pelo fato que deve escalar Allano como titular.

Isso já mostra que de futebol pouco entende.

Espero que saiba corrigir esse erro crasso logo de início ou no meio da partida.

O jogo de hoje é importante para o Cruzeiro. 

Vencer a Campinense é primordial, haja vista o abismo de história entre os clubes.

Sequer comentarei da tradição de ambos.

Dia de vencer e vencer bem.

Vamos ver o que Delamore mostra de diferente em relação ao antigo treinador, que não deixa saudades.

Espero que inicie com o pé direito.

De preferência, corrigindo essa burrice, que é escalar Allano.


quarta-feira, 4 de maio de 2016

QUAL É O ATACANTE?

POR: RAPOSO SENSATO

Quem é o atacante?

Diria José Vasconcelos que Quem é o lateral!

No entanto, no Cruzeiro, Quem também é o lateral.

Ou diríamos: quem SÃO os laterais?

Chegou um, Lucas, desacreditado do Palmeiras.

Aposta? Sim.

Mesmo patamar ao qual voltou Mayke, que passou de promessa a realidade e, agora, virou aposta.

Já na esquerda... Quem é o lateral?

Miño, Victor Luiz?

E o atacante?

Willian sequer fez gol esse ano.

Rafael Silva começou a oscilar.

Vamos depender desses dois?

O ataque do Cruzeiro está pior, mas bem pior que a piada linkada acima.

Da piada eu até ri.

Como ri em 2005.

Mas em se tratando de Cruzeiro, rir nunca é o melhor remédio.

Por isso pergunto: Quem é o lateral, Qual o atacante?

Talvez a piada de José Vasconcelos seja exatamente a bagunça que se tornou o time do Cruzeiro...

terça-feira, 3 de maio de 2016

CRUZEIRO LATINO

POR: JOÃO VITOR VIANA

O Cruzeiro instituiu o portunhol em 2016 na Toca da Raposa II. Não bastasse cinco estrangeiros (Gino é brasileiro, embora criado no Uruguai), o próximo treinador do time também fala espanhol.

O nome de Reinaldo Rueda, do Atlético Nacional, ganha força na Toca II e deve ser anunciado tão logo o seu clube termine de disputar a competição. Como melhor time da primeira fase da Libertadores, o Nacional é qualificado para ir bem adiante na competição, o que faz com que o Cruzeiro espere por ele. Diante de tamanha dificuldade de arranjar um técnico de nível, a cúpula celeste decidiu que pode esperar e deixar Delamore à frente do time, como espécie de técnico "tampão". Mutos pregam um "Cruzeiro Latino". Será?

Segundo informações de dentro da Toca da Raposa, o clube procurou Abel, Jorginho e Marcelo Oliveira. Ouviu um "que pena" de Abel, e dois "não" dos outros dois. Jorginho, pelo projeto no Vasco e Marcelo por um possível convite de uma equipe do exterior. Diante disso, o Cruzeiro passou a estudar o nome de Rueda com mais "carinho". 

O projeto proposto ao próximo treinador é bem ousado: contrato até final de 2017 e subsídio para montar uma equipe campeã. Contudo, o técnico também tem que aproveitar ao máximo os atletas da base, dando um padrão à equipe e deixando-a competitiva. 

Rueda já declarou publicamente que deseja trabalhar no Brasil e elogiou bastante o Cruzeiro. Contudo, afirmou que qualquer decisão que tome (sair, por exemplo), depende do final da disputa da Libertadores. Se o Nacional for até a final e o Cruzeiro decidir esperar por Rueda, o Cruzeiro poderá ficar sem treinador por até dois meses, o que complicaria, e muito, o planejamento, este já remendado, de 2016.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

QUANDO SERÁ A VEZ DOS MENINOS?

POR: MARCÃO ANTI-FRANGA

Quando o bicho ia pegar, nosso ex-técnico, Deivid, afirmou, categoricamente, que não ia escalar o jovem Kevin, por ele ser ainda muito novo. Preferiu improvisar. Agora, para o prosseguimento do ano, o Cruzeiro não tem sequer um lateral-esquerdo de ofício. Vai improvisar de novo? Há quem confirme que Sanchez Miño volta ao posto, mesmo que improvisado, até a chegada de um especialista - pelo que comentam, Maxwell pode retornar ao Cruzeiro 16 anos depois de sair, quando ainda jogava na base. Até lá teremos o argentino e possivelmente, como alternativa, Victor Luiz, o Vitinho, bom atleta da base.

Se precisarmos do menino, veremos, ou melhor, ouviremos do técnico, interino ou não, que ele não será usado por ser jovem? Quando os atuais talentos do Cruzeiro serão usados? Quando tiverem 25, 30 anos?

Não estou falando que Victor Luiz deva ser titular, embora defenda, com veemência, a utilização cada vez maior de atletas da base no time profissional. Mas que se tenha uma coerência e parem de ter medo em por o jogador. Atleta bom vai jogar na pressão ou no jogo "mela cueca". Atleta quer entrar somente no "bem bom"? Ah, para com isso!

Na base do Cruzeiro há diversos talentos, incluindo os dois laterais (Kevin e Vitor Luis). Posso citar o zagueiro Murilo, os meias Tom e Ruan e os atacantes Ricky Sena e Santiago. Fora o goleiro Lucão e o zagueiro Fabrício, já integrados ao profissional.

Sou daqueles que frisa que a gente deve contratar o que não conseguimos produzir. Mas essa tática tem que ser feita durante o Campeonato Mineiro, para que o jogador já se desenvolva dentro de um planejamento. Ao menos é o ideal. Mas, como isso já não é mais o caso, se tiver que buscar e mandar o atleta para a guerra, que mande. O "bom soldado" vai saber lidar com a pressão.

ENQUANTO ISSO...

- As franguinhas tomaram de 2 a 1 para o Coelho e agora não tem mais vantagem. Que tome segunda bordoada no jogo de volta.

- Continuamos sem técnico. Cada vez mais vemos uma diretoria sem respaldo diante de profissionais e cada vez mais sem planejamento. Cadê aquele presidente presente? Cadê diretores audaciosos? Antigamente a gente ia no clube e tirava jogador e técnico. Hoje a gente espera ligarem para se oferecerem.


domingo, 1 de maio de 2016

E AGORA, JOSÉ (GILVAN)?

POR: RAPOSO SENSATO

E agora, José?

O técnico do Vasco recusou.

O técnico do Botafogo recusou.

E agora, José?

Vamos de Marcelo?

Vamos de Rueda?

O que a torcida pode esperar?

E agora, José?

Precisamos de um planejamento.

Precisamos de um comandante.

Precisamos de reforços.

E agora, José?

Diretoria não se pronuncia.

Diretoria diz agir nos bastidores.

Mas ainda não temos um lateral-esquerdo sequer.

Não se fala em camisa "9".

E agora, e agora, José?

Ou deveria adaptar esta adaptação a "E agora, Gilvan?".