Ao que parece, as nuvens negras em BH migraram para outra parte da Região Metropolitana, em especial, Vespasiano, e esperamos que por lá fique, como aconteceu em boa parte dos últimos 100 anos. Na próxima segunda-feira, o Cruzeiro terá, oficialmente, um novo presidente, mas que desde a eleição do dia 21 já se inteirou daquilo que precisa ser feito no clube e das obrigações que o Cruzeiro têm, em termos de dívidas, para esse ano. Como noticiado, o Cruzeiro pagou, ainda na quinta-feira, parte da dívida de Willian Bigode, que culminou com a não perda de seis pontos a mais na Série B. Infelizmente não foi possível a quitação de uma dívida anterior, que acabou penalizando o clube antes mesmo da competição começar.
Outras notícias da semana: manutenção de Sandro Gonzáles como CEO do clube e um primeiro contato de Sérgio Rodrigues com os atletas, na Toca da Raposa II. Sandro chegou ao clube ainda na época do Conselho Gestor e fica até o final do ano no Cruzeiro. Já Sérgio fez um pronunciamento aos atletas, destacando, principalmente que "sabe onde está pisando" e que "o atraso nos salários é um problema dele". O novo mandatário celeste alertou, ainda, para o desempenho do time e fez um discurso de esperança aos atletas para que o segundo semestre seja de conquistas, principalmente de acesso à Série A.
Sérgio, aliás, encontrará um Cruzeiro mais organizado, mas com dívidas a pagar. Em entrevista, disse que o clube não será mais penalizado por dívidas, o que foi corroborado por Pedro Lourenço, dono dos Supermercados BH. O Núcleo Gestor deixou o cofre do Cruzeiro com cerca de R$ 5 milhões, alem de ter feito parcerias fortes, como com a empresa Enccamp Engenharia, que vai estampar o nome abaixo do número dos atletas, e com a Ambev, que no primeiro dia de mandato de Sérgio depositará R$ 2,1 milhões na conta celeste.
Outras notas
Renato Kaizer não retornará ao clube. Não houve acordo com o Atlético-GO sobre o retorno do atleta. Aliás, o clube goiano deverá exercer o direito de compra dele. Em contrato, basta que sejam pagos 500 mil euros para que ele fique por lá em definitivo.
O ex-auxiliar de Robertinho, Leandro Franco, ingressou com um processo trabalhista contra o Cruzeiro. No processo, que pede, inclusive, bloqueio financeiro, Franco pede R$ 215 mil de indenização por rompimento de contrato.
Por: João Vitor Viana