quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Um jogo que tudo deu errado: que o Zé Ricardo pare de insistir com aquilo que derrubou Pepa!




Diante do Fluminense, uma série de decisões erradas, falhas individuais, sorte e competência do adversário, aliado a uma má vontade e falta de competitividade fizeram o Cruzeiro sair derrotado. Jogo ruim, fraco, muito pela falta de proposição de jogo do Cruzeiro, que nitidamente entrou em campo para empatar, e pelas decisões do técnico Zé Ricardo, que escalou mal, substituiu mal e conseguiu deixar, o que já não estava bom, pior.

Escalar Oliveira em vez de João Marcelo; por Machado em vez de Fernando Henrique e acreditar que Paulo Vitor é jogador profissional é o fim da picada. Pior que isso é ver todos eles em campo, ao mesmo tempo. É de amargar! É enervante! 

Com um nível técnico de razoável para bom, é inadmissível deixar Arthur Gomes e Bruno Rodrigues no banco. Pior é escalar Gilberto em má fase. Time não teve esquema tático nem a menor vontade de fazer algo em campo. Chutes a gol se contam nos dedos. No primeiro tempo, nenhum.

Se o Cruzeiro não quer passar raiva nos seus torcedores e não sofrer na reta final do Brasileiro, precisa fazer o básico. Se sabe que não pode ganhar, não jogue pelo empate e saiba lidar com o adversário. Incrível como alguns jogadores insistem em fazer faltas perto da área, criando possibilidades ao adversário em sair vencedor.

Zé Ricardo foi irritante em tudo! E o time foi a cara de tudo isso. Que tudo mude no próximo jogo. Se teve algo que derrubou Pepa foi a teimosia. Que Zé Ricardo abra o olho!

terça-feira, 12 de setembro de 2023

Análise: Tudo em aberto com Zé Ricardo



Desde que o Cruzeiro anunciou Zé Ricardo como novo treinador, tudo está em aberto no Cruzeiro. Tirando um ou outro atleta, titulares incontestável, caso de Matheus Pereira e Arthur Gomes, que vieram a peso de ouro e, talvez, Wesley, pelo valor que foi contratado. Rafael Cabral, pela importância e falta de disputa interna, idem. No mais, tudo é um misério: da formação tática aos 11 iniciais. Primeiro desafio: o Santos, que não está bem desde o início do ano e, que embora seja um time historicamente difícil, não vive boa fase, o que pode ser algo positivo neste encontro, marcado para quinta-feira.

Quem vai jogar? Pelo histórico de Zé Ricardo, o time poderá atuar no 4-2-3-1, mesmo estilo que o Cruzeiro jogou em 2013/2014, com Marcelo Oliveira. No entanto, ainda em busca de uma adequação tática no ano, o Cruzeiro também é uma incógnita.

Vamos aguardar, já diria Adilson Batista. Muitas pessoas já julgam Zé Ricardo antes mesmo de ver seu trabalho em campo. Apesar dos últimos não terem sido nada satisfatórios, quem critica nunca viu o contexto, se ele pegou trabalho no meio, se montou a equipe que não foi bem, se escalou ou mexeu mal. Toda a análise é pura e simples pelo resultado. Uma coisa, no entanto, é certa: dos elencos que Zé Ricardo teve em mãos, o melhor é o do Cruzeiro que, mesmo limitado, possui alguns atletas interessantes e eficientes. Alguns precisam ser recuperados, casos de Gilberto, tecnicamente, e Matheus Pereira, fisicamente. Marlon e William também caíram de produção e precisam dar a volta por cima.

Será que Zé Ricardo será o responsável pelo ressurgimento destes atletas e, ainda, aquele que conseguirá fazer os desejados mínimos 19 pontos até o final do Brasileiro? Quem torce para o Cruzeiro precisa acreditar.

POR: JOÃO VITOR VIANA