A vitória do Cruzeiro sobre o Goiás, nesta segunda-feira (27/11), deu um imenso alívio - ainda não completo - ao torcedor do Cruzeiro. O gol de Robert tirou o grito da garganta de milhões de pessoas, em especial dos atletas que não querem manchar suas carreiras e que gostam do clube. Aos 50 minutos, o menino de 18 anos mostrou àqueles que dizem que base serve para completar grupo ou que não são decisivos quando precisam. O Cruzeiro chegou aos 44 pontos e deixou a batata quente para quem vem depois. Bahia, Santos, Vasco, Corinthians... que lutem. E praticamente rebaixou o Goiás.
Nos 11 iniciais, uma série de devaneios: Néris, Machado, Vital e Wesley. Pelo X, antigo Twitter, fui me alegrando ao ver um a um deixando o campo. Japa, Papagaio, Robert, João Marcelo foram me dando ânimo. O fato dos erros iniciais de Autuori não se juntarem a outros, possíveis, como Paulo Vitor e Palácios, também deu alívio, misturado à esperança. E sem quem atrapalhasse em campo, aliado ao retorno de Lucas Silva, a vitória veio.
Os críticos poderão dizer que o Cruzeiro começou bem, que poderia ter matado o jogo no primeiro tempo, mesmo com os cabeças de bagre em campo. Poderia. Mas quando a bola esteve nos pés de Wesley, não viraram gols e, com Bruno Rodrigues, faltou fazer o básico. Capricho demais fez o clube perder pontos, que hoje fazem falta. Bruno teve bola cara a cara com Tadeu, mas quis driblar e não deu certo. No entanto, se redimiu ao dar belo passe para Robert marcar.
Faltam três jogos, três decisões. Uma vitória salva o time de vez. Uma pena que o jogo contra o Athletico-PR seja de portões fechados. Era ideal para o torcedor levar o time para cima e para a vitória. Mas os vândalos de Curitiba não permitiram.
Mas vai dar bom. Precisa dar bom. Sem invenções, sem insistências com pseudoatletas e com maturidade e vontade em campo.
JOÃO VITOR VIANA