terça-feira, 29 de outubro de 2024

Quarta-feira para superstições, rituais, rezas e torcida por algo inédito na "Era Diniz": a vitória (ou classificação nos pênaltis)




Tirem seus terços das gavetas, as fitinhas de Salvador, a cueca da sorte, tudo que se possa se prender pelos próximos 90 minutos do Cruzeiro. Quarta-feira (30/10), às 19h, na Argentina, será o jogo mais importante do ano, diante do Lanús. O adversário, aliás, está na mesma "draga" do Cruzeiro: não vence ninguém. NO último desafio, outra coincidência: perdeu para um time também chamado Atlético (Tucumán).

Desde que Diniz chegou, seis jogos, com quatro empates e duas derrotas. Todos em partidas ruins, com atletas decaindo de forma vertiginosa e vergonhosa, o desempenho individual.

Além da queda técnica, é visível a queda emocional, o que não incluo a agressão feita por Rafa Silva, que, inclusive, será investigada. 

Quando vi os jogadores treinando, no Instagram do Cruzeiro, fiquei de olho em Cássio. Precisaremos muio dele. Aliás, se não levar gol, ao menos para os pênaltis iremos.

E vamos ver se esse time começa a ganhar. Nunca apoiei a chegada de Diniz, por todo o histórico dele, que é ruim de vstiário, quer reinventar a roda e quer, de toda a forma, enfiar os jogadores no próprio esquema em vez de adaptar um esquema com aquilo que possui em mãos. Inclusive já postei aqui para a torcida subir a hashtag #ForaDiniz.

Além disso, desde que aquele áudio do Pedrinho vazou, que tudo começou a desandar. Se quem escala o time é o presidente, treinador não só não tem moral e autonomia, como também não possui liderança nenhuma junto ao grupo. E é esse o conjunto da obra que a diretoria do Cruzeiro criou. Por isso é bom se ater a todas as mandingas! Que comecem os jogos.

POR: JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

Dinizismo é um câncer para o futebol: um atraso que foi visto como solução em momento decisivo do ano

Assim como foi no São Paulo e no Fluminense, a torcida precisa subir essa hashtag


Sou chamado de chato, que não dei tempo, que isso, que aquilo. Seja em grupos de WhatsApp, página do Facebook, Instagram, X, onde for, sempre tem aquela pessoa que, sem ser perguntada, quer porque quer, justificando, por "A mais B", que Diniz é solução para o Cruzeiro. Desde que foi anunciado, eu bati na tecla: "Jamais o traria para o Cruzeiro, principalmente pelas circunstãncias". Faltando menos de 20 jogos no ano em apenas dois meses e meio para terminar a temporada, quaisquer mudanças, se ocorressem, deveriam caminhar para quem faz o básico, o "arroz com feijão". Mas trouxeram quem insiste em inventar a roda e que teve um 2024 horroroso, com duas demissões. Por mim, a terceira já poderia acontecer e deixá-lo descansar o resto do ano e repensar essa esquizofrenia tática que ele insiste em dizer que é revolucionária.

Seabra estava bem? Não. Vinha de uma sequência bem ruim. Contudo, nunca foi plano dos donos do clube mantê-lo. Era funcionário de gestão anterior e, só e somente só, por ser jovem e ainda sem currículo, foi trocado pelo "melhor que havia no mercado". Melhor pelo fato de ter sido o treinador do Fluminense, campeão da Libertadores em 2023 e pelo ano passado. Isso o credenciou para chegar a assumir o posto como um rei. Anunciado, teve tempo, teve a data Fifa para implantar o seu "sistema de jogo revolucionário". E no que isso deu? Deu no mesmo de quando jogou aqui, em 2004: nada. E não vai dar. O dinizismo é um câncer para o futebol. Aquilo visto como solução é um atraso para o futebol, que é simples, com cada um jogando na sua posição, fazendo o beabá, sem invenção de moda. Futebol se faz com marcação forte, passes inteligentes e envolventes e chutes a gol. Onde o Cruzeiro está fazendo isso com Diniz? Cinco jogos e NENHUMA vitória. Aliás, alguns dos empates foram lucro diante do jogo pífio feito pelo time, que tem jogadores desmotivados, fora de função e outros mal aproveitados.

Contra o Lanús eu cheguei às 16h15 em ponto. De folga do trabalho, fiz toda uma logística para chegar cedo, vibrar, empurrar o time, mesmo com Diniz no comando. E o que vimos? Um jogo muito ruim, de um gol achado e outro levado. Time perdido em campo, Diniz falando asneira em suas entrevistas e entregando nada em campo. Estava ruim com Seabra, ficou pior com Diniz. E pior ainda: praticamente acabando o ano um mês depois que chegou. Pelo menos para o Cruzeiro, que só despenca no Brasileiro e, agora, precisa derrotar, ainda que nos pênaltis, um dos piores times da atualidade da Argentina.

No Brasileiro, um adversário que está caindo pelas tabelas e, possivelmente, vai voltar à Série B em 2025: o Athletico-PR. E o que esperar? Talvez um empate?

Que o Cruzeiro feche 2024 de uma forma minimamente digna. E falar uma coisa: pensando seriamente se volto ao estádio esse ano. Muito esforço, gasto, voz praticamente perdida no dia seguinte, tudo misturado com frustração. Para decepcionar, melhor em casa que é mais barato.


POR: JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Já comprou seu ingresso? Dia de ir, torcer e calar o goleiro do Lanús!


Dia 23 de outubro o torcedor celeste tem um encontro importante com o time: ir ao Mineirão para apoiar, do início ao fim, a equipe diante do Lanús. É jogo de semifinal, vale dinheiro e mais: um passo importante rumo à final. Se campeão, dinheiro no bolso e classificação à Libertadores, o que não acontece há um bom tempo.

Já comprou seu ingresso? Uma galera já garantiu lugar. No primeiro dia, mais de 40 mil pessoas garantiram seus lugares. Até o dia 23, é para o torcedor esgotar. Por mais que o ingresso não esteja barato, mas quem passou pelos perrengues recentes, o sofrimento de reerguer e quer ver o time disputando tudo que é importante novamente, precisa ser uma voz no estádio. Juntos somos mais fortes! O meu está garantido: setor vermelho superior! Dos meus amigos Vitor e Leo (não são os cantores), também!

Por mais que os gostos pessoais podem não condizer com os da diretoria, da comissão técnica ou dos próprios jogadores, o jogo é para união da torcida. Nada de perseguir este ou aquele, nada de jogar coisas no gramado nem quebrar cadeira. É para torcer. Se você é destes revolucionários, agressores, bandidos, fique em casa! O Cruzeiro e boa parte da torcida não precisa da sua presença! Quem for, torça, se divirta e leve o time à vitória!

Chegue cedo, se possível! O horário é bem ruim. Quem mora em Contagem, meu caso, dependendo da hora, tudo fica engarrafado. Já remarquei a folga do serviço. 

E mais: tenhamos um rival específico no Lanús: o goleiro. Losada, ilustre desconhecido, veio depreciar o brasileiro, dizendo que "argentinos são melhores" e o Cruzeiro, dizendo que "a taça está para nós". Bom, veremos em campo. Querem ganhar de véspera? Pois bem, futebol não é assim.

Vamos juntos, torcendo, incetivando nosso time e calando certas pessoas. Tem gente da imprensa com o fiofó coçando, torcendo contra. Mas queremos que tirem o sorrisinho do rosto e que o Cruzeiro jogue como Cruzeiro e faça valer o mando de campo. 

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POR: JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Pausa precisa ser uma mudança de chave no Cruzeiro



O que os defensores do Dinizismo dizem é que a paralisaçaão de duas semanas é o momento ideal para que os jogadores do Cruzeiro assimilem o jeito de jogar do novo treinador. Pois bem, ainda que neste período tenha se perdido um volante (Matheus Henrique machucou e não tem previsão de alta) e Cássio também tenha ido para o esteleiro, temporariamente, ainda assim é tempo de aprender e por aquilo que Diniz quer, em prática.

Ideal seria se fizessem jogos-treinos, valorizando a intertemporada. Mas como pelo visto isso não vai rolar, que a teoria seja posta em prática e os acertos comecem a vir. O time que esteve em campo com Diniz conseguiu, sem sombra de dúvida, ser pior que o que Seabra estava pondo. Tanto que ainda não venceu.

Hora de virar a chave porque agora é reta final. O Cruzeiro, que já chegou a ameaçar clube do G-4, precisa, para ontem, buscar estar entre os seis. Para tanto, precisa focar em chegar aos 58, 60 pontos. Para isso, precisa ganhar, nem que seja por meio a zero com gol de Cássio, de bicicleta, em cruzamento de Ramiro.

Há, também, uma semifinal para ser decidida e o Lanús, por pior jejum que viva, é um argentino numa reta final de competição. Sabemos como eles encaram esta etapa. Para passar, será necessário melhorar muito, tanto o futebol do fim da "Era Seabra", como o ainda nem visto, na "Era Diniz".

Convocado

Matheus Pereira foi convocado para a Seleção Brasileira para substituir Lucas Paquetá. Esperamos que Dorival Júnior não faça como fez com William, muito mais jogador que Danilo, mas que esteve com o grupo e apenas passeou.



terça-feira, 1 de outubro de 2024

OPINIÃO: Preocupante as declarações de Pedro Lourenço. Entenda!



De antemão digo que o Cruzeiro mudou de patamar nas mãos de Pedro Lourenço. Ousadia e alegria marcam a trajetória do dono do Cruzeiro. Se com Ronaldo os investimentos eram módicos, outros, porém, eram certeiros. Aos poucos Pedro tem deixado essas certezas de lado e volta a gerenciar o Cruzeiro como outros, do passado.

A recente declaração - que vai contratar três atacantes de peso para 2025 - precisam ser bem explicadas. Não que o Cruzeiro tenha que entrar para a próxima temporada com o que tem hoje. Precisa, sim, melhorar, qualificar, principalmente o ataque, zaga e meio-campo. No entanto, deixa uma pulga atrás da orelha quando a base, sequer, é citada. Aliás, Ronaldo fez um trabalho exemplar na reformulação da sucateada categoria, que ficou à margem do razoável nas três gestões anteriores.

Quando é anunciado que serão contratados jogadores de ataque, o que pensar sobre, por exemplo, a reintegração de João Pedro e Fernando, jóias que parecem ter cometido um crime? E o que falar de Tevis, Kenji e Ruan Índio? Vão ficar emprestando e, depois, perdê-los, como tantos outros que saíram daqui e foram aparecer em outros clubes valendo milhões?

O Cruzeiro precisa se reforçar, mas também olhar para a base. Precisa manter o investimento no futebol feminino e não fazer o que o Atlético, por exemplo, fez e faz: desmoralizar o esporte, deixando ser apenas uma obrigação. 

Ronaldo se importava com a base, com o feminino e com a gestão responsável. Pecou em não investir mais e preocupar tão somente com o lucro futuro. Pedrinho não se preocupa com o futuro: é imediatista, torcedor, apaixonado e, por vezes, emocional demais. O equilíbrio é fundamental para uma gestão eficiente. O dinheiro é dele? Verdade. Ele pode queimar, limpar a bunda, jogar fora, rasgar euros diariamente? Sim. 

Mas o que a cerne do Cruzeiro foi sempre formar, trazer esse sentimento de pertencimento aos meninos da base, que ficam, às vezes, 10 anos. Vivem e respiram Cruzeiro desde cedo com um nítido sonho: ser atleta profissional do clube. Menos de 1% consegue. E há talentos aos montes.

Que Pedrinho invista, mas também permita ao clube revelar atletas, formá-los e vendê-los. São, também, fonte de renda. Que tenhamos, em 2025, jovens sendo testados no Mineiro e, quem sabe, assumindo, em breve, protagonismos. O Brasil revela talentos diariamente. Perdemos o Brasileiro sub-20 porque o Palmeiras leva a base a sério há tempos. Por aqui perdemos Vitor Roque, Estevão, Bruno Viana, Éderson, Roni e tantos outros. Mais de R$ 1 bilhão em valores atuais. Será mesmo que vale à pena voltar a sucatear uma mina de ouro? Pensa, Pedrinho!

JOÃO VITOR VIANA