POR: MARCÃO ANTI-FRANGA
Nossos maiores rivais caíram de quatro para o Peixe, ontem. Enquanto vencíamos no Mineirão, a chacota corria solta. A vibração estava bacana. Afinal, nossa vitória aliada à derrota do pessoal de lá é tudo de bom. Contudo, enquanto lá em Santos a coisa ia para o brejo para o lado cacarejante, na Pampulha a coisa foi ficando feia.
Começou mal, com um gol estranho, onde nossa defesa pecou demais; melhorou, depois de um lapso de time que o Cruzeiro teve durante parte do primeiro tempo e sucumbiu no segundo tempo, quando o time teve aquela postura mole, do primeiro semestre, quando ainda éramos comandados por outro treinador. Bolinha na área, passes errados, erros bizarros. Parecia mais um time desinteressado, desentrosado.
Na situação do Cruzeiro, o que deve ser feito é partir para cima, se impor, mostrar sua força, principalmente em casa e, depois, saber administrar o placar que foi construído. Para isso tem que se marcar bem, errar pouco e criar. E quando criar, saber finalizar. Sem um camisa 9, o Cruzeiro jogou errado. Enquanto deveria ter priorizado o toque de bola, as enfiadas de bola, as tabelas e os chutes de longa distância, vimos as tais bolas alçadas que tanto me irritam. Cruzavam para quem? Não tinha 9! Willia, com 1,75? Alisson, com 1,70? O jogador mais alto do Cruzeiro entre os 11 era Fábio. Faltou alinhar o desenho tático ao esquema de jogo.E nessa confusão, o Cruzeiro perdeu uma chance boa de respirar.
Chegamos aos 30 pontos. Mas estamos a três do primeiro que hoje está na zona de rebaixamento. Uma vitória nos colocaria a cinco pontos de distância, o que seria um alívio. Mas pelo visto o Cruzeiro escolheu disputar o Brasileiro com muita emoção.
Espero somente que não seja uma emoção dolorosa.
Um comentário:
Time que ta ganhando de 2 a 1 dentro de casa, se fecha todo. É pedir pra empatar, deixa pra se fechar quando tiver terminando o jogo. Assim não dá
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