quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Mateus Vital responde bate-bola

 


Até aqui o Cruzeiro anunciou oficialmente o meia Matheus Vital, o zagueiro Neris e os volante Wallison e Ramiro.

Nikão, Anderson (goleiro), William, Wesley e outros jogadores serão anunciados em breve

4 comentários:

Anônimo disse...

Existe uma espécie de "visão de ensino médio" das matemáticas e das ciências naturais (física, química, astronomia, astrofísica e biologia ), uma "visão secundarista" de que:

1- matemática e as ciencias naturais têm conceito e a arte não tem conceito,

2- a matemática e ciências naturais são descrições verdadeiras da natureza e arte é imitação criativa da natureza,

3- que matemática e ciências naturais não "constroem" modelos - maquetes - que visam representar a natureza e que a arte sim é representação criativa da natureza,

4- que em matemática e ciências naturais a criatividade não tem função já que os teoremas de Arquimedes, Newton, Einstein, Hawking etc, são apenas deduzidos de poucos axiomas autoevidentes por meio de regras de inferência já que toda a biologia pode ser descrita quimicamente, toda a química pode ser deduzida fisicamente, e toda a física pode ser deduzida da matematica universitária como o Cálculo Diferencial e Integral e da Geometria Analítica.

Bem....tenho uma má notícia: os modelos matemáticos da física são como "obras de arte" - tais como maquetes como bem viu Ludwig Wittgenstein - que TENTAM descrever o mais próximo possível a natureza do universo.

A equação de Isaac Newton da Gravitação Universal M○= G × m × M / d^2 não é uma descrição completa e perfeita da realidade, é uma descrição aproximada. As equações da Relatividade Geral também são aproximações para o comportamento de corpos muito massivos como galáxias e quasares. A Mecânica Quantica não é exata, é uma aproximação da ordem de 0,0000000001 da realidade do microcosmo dos átomos, quarks e leptons.

Você pode dizer "mas uma aproximação de 10 casas decimais depois da vírgula é praticamente uma certeza!" Não, não é! A longo prazo essa pequena diferença dá problemas na previsão de novos fenômenos. Exemplo: onde estará Mercúrio daqui a 200 anos? Eu posso calcular. Mas, onde estará Mercúrio daqui a 10 milhões de anos? Já não dá para saber na prática!
Isso funciona também para grandes distâncias : como faço para enviar uma sonda como a Pionner 10 para os planetas do Sistema Solar? Bem, uso as equações de Newton, Kepler e Einstein. E se eu quiser mandar uma sonda para Alfa Centauro? Já não dá para usar Newton, Kepler e Einstein! Falta saber os efeitos da matéria escura e da energia escura sobre a sonda. As novas equações precisam ter muito mais variáveis que as equações antigas.
Percebem como as equações são como "obras de arte" que precisam de "criatividade humana" para espelhar o melhor possível a natureza e, mesmo o nosso melhor, não é suficiente?

Sobre a arte quem tem muito a dizer é o professor universitário, tomista, Carlos Nougué :

" O homem é um animal de contemplação, de ação e de produção. Das obras que produz, umas são para uso ou benefício do corpo – são as artes chamadas servis –, enquanto outras são para uso ou benefício de seu espírito – são as artes ditas liberais. Entre estas, há aquelas que, mediante o belo, visam a fazer o homem propender ao bom e ao verdadeiro, e, mediante o horrendo, visam a fazê-lo afastar-se do mau e do falso: são as Artes do Belo, ou seja, a Literatura, o Teatro, o Cinema, a Música, a Dança (= Balé), a Pintura, a Escultura e, por certo ângulo, a Arquitetura.

Anônimo disse...



É inegável a importância das Artes do Belo para a constituição de uma sã personalidade e para a formação da civilização. Vemos o Gênesis referir a invenção da arte da cítara e da flauta. Vemos as epopeias homéricas contribuir para a educação ético-política de gerações na Grécia antiga. Vemos a arte de Virgílio servir de alicerce para o Império Romano. Vemos os templos cristãos ser como “museus” de todas as artes em ordem à salvação das almas. Mas também vemos Platão, Aristóteles, Agostinho, Boécio, Tomás de Aquino estudá-las filosoficamente, com o que fundam uma ciência que se pode chamar poética e que se subordina à Lógica, à Política, à Teologia Sagrada.

Mas a perversão das Artes do Belo tampouco deixa de estar presente ao longo da história, e vemo-la particularmente presente nos momentos de decadência civilizacional ou de revolução. Pode dar-se ou mediante o uso das melhores técnicas artísticas para um fim indevido – fazer propender ao mau e ao falso – ou mediante a feiura pura e simples. Ambas as coisas já se vêm dando, no Ocidente, desde há alguns séculos, mas a partir do início do século XX as Artes do Belo foram como que ocupadas por um feio que se quer vender como belo. É o que o historiador italiano da filosofia Giovanni Reale chama tão propriamente “a diluição das formas”: a cacofonia sonora quer passar-se por música; angulosas contorções corpóreas, por dança; rabiscos ou olhos postos nos pés, por pintura; o esdrúxulo arquitetônico, por templos; e assim sucessivamente. Insista-se, porém: assim como as Artes do Belo são fundamentais para a formação da personalidade e da civilização, assim também suas perversões são a base para sua destruição. Acrescente-se que tais perversões não raro, especialmente a partir do século XX, se acompanham de doutrinas que as querem justificar, e ter-se-á uma das razões do atual estado de coisas no mundo. Para agravar o quadro, ademais, temos que até filósofos tomistas acabam por contribuir para essa situação dramática ao aderir à doutrina segundo a qual as Artes do Belo não têm por fim último senão fazer obras belas. Mas também a joalheria ou a costura podem produzir obras belas, e nem por isso se dizem Artes do Belo, além de que negar que o fim último destas artes seja fazer propender ao bom e ao verdadeiro é negar o dito pelos maiores filósofos de todos os tempos e pelos mesmos maiores artistas de todos os tempos.

As Artes do Belo ou são produtoras de formas mimético-significantes e belas cujo fim último é o dito acima, ou simplesmente não o são: porque, se o são, são virtudes, e, se não o são, são vícios, e nenhum vício pode constituir propriamente arte alguma.

O livro Das Artes do Belo é um livro de ciência poética que retoma, aprofundando-a grandemente, a doutrina de Aristóteles e de Tomás de Aquino, sem deixar de levar em conta, porém, a de Platão, a de Agostinho, a de Boécio, e ainda a de filósofos modernos, como a neokantiana Susanne Langer. Nele, mostra-se o que são as Artes do Belo, suas propriedades, seus fins; o que é o belo e se é objetivo; por que e em que se distinguem as diversas formas ou espécies destas artes; e ainda que é possível aprender a apreciá-las quando efetivamente o são, e a evitá-las quando por qualquer motivo não o são."

Luciano Andrade disse...

Aí, você que leu essas duas postagens se pergunta: "o que caralhos o Luciano está querendo ao postar dois temas da filosofia (filosofia das ciências naturais e estética ou filosofia da arte) em um blog sobre o Cruzeiro Esporte Clube?"

Simples! Eu descobri mais uma CAFAJESTADA da Rede Globo prá cima da população brasileira que não tem a minha formação, a minha perspicácia e a minha humildade intelectual! 😉

Na nova novela das 21 horas chamada TRAVESSIA foi montada toda uma situação imagética de folhetim safado de Glória Perez a seguinte situação resumida:

"O cara que fazia mestrado em sociologia para mostrar a importância dos azulejos maranhanses, enquanto a esposa trabalhava lavando roupa prá fora (mantendo MILAGROSAMENTE um corpo de panicat) e criando o filho do "eterno estudante" de sociologia que é um "vagabundo, encostado e que gosta de luxo!"

Mas, a coisa de Glória Perez não termina aí! O casal se separa e a lavadeira arruma (graças ao corpo de panicat e não graças ao intelecto) um outro homem. Dessa vez um bacharel em ciência da computação que não quer fazer mestrado pq já tem um emprego excelente como...hacker!...de uma grande empresa capitalista!

Esse sim é homem trabaiadô, esse sim escolheu uma profissão útil! Esse pessoal que estuda sociologia em universidade federal está apenas consumindo o dinheiro dos impostos dos cidadãos de bem de direita que inclue (ironia das ironias) os atores de novela (que eram chamados de gigolôs pelos militares) e as atrizes e roteiristas de novelas (que eram chamadas de prostitutas pelos militares).

Pessoalmente, eu considero a profissão de prostituta mais ÚTIL que a de militar, atriz e cientista da computação, portanto, não venham com putaria prá cima dos estudantes de humanidades das universidades federais que "na escola de patifaria" em que o pessoal da Rede Globo se formou, eu DEI AULA!

Luciano Andrade disse...


1- como você tem CERTEZA de que o planeta Terra tem exatos 4,5 bilhões de anos? Isótopos de Tório 232? Isótopos de Urânio 238? Já pensou que essa informação pode ser uma "barbeiragem" dos físicos-químicos? Não acredite em tudo o que está impresso. O papel aceita qualquer coisa.

2- se, e somente se, o Homo sapiens sapiens é produto de no mínimo 300 mil anos de evolução, como nos diz Yuval Noah Harari, então são 300 mil anos de conceituação sobre o que é "o belo" ou "o sublime" baseado em dois pilares: um Cultural (que todo mundo tem uma noção principalmente quando o meu padrão de mulher bonita é a Natalie Portman e o padrão de mulher bonita para um hotentote é uma negra com um bumbum de 1,5 metro de circunferência) e um Biológico (todos os seres humanos acham horrendo larvas de mosca saindo de buracos de cadáveres putrefatos e isso tem uma ratio biologiae: cadáveres e moscas transmitem doenças). Logo, afirmar a Arte do Belo (recomendo que você veja os documentários do Carlos Nougué no YouTube) em si e independente da cultura é algo que faz bem para a sua saúde física e mental.

3- sobre ciências sociais, humanidades, ciências da natureza e matemáticas.
Já reparou que você consegue encontrar um "especialista" para defender QUALQUER posição nessas quatro macroáreas do conhecimento? Sério, véi! Eu dou até exemplos:

"O universo teve um começo no tempo? Teve um Big Bang? Ou o universo é pulsante, expande e depois contrai, sem nunca chegar em uma singularidade?"

Os PhDs Stephen Hawking e Neil deGrasse Tyson dizem que "temos evidências fortes, experimentais como a radiação Cósmica de fundo, de que tivemos um Big Bang. "

Já o PhD Roger Penrose afirma que "temos evidências experimentais fortes, inclusive com a visualização de objetos quase-estalares com idades muito superiores aos 13,8 bilhões de anos de existência deste universo, o que nos faz pensar que esses objetos são 'sobreviventes' da última contração cósmica. Com relação à radiação Cósmica de fundo ela é de 380 mil anos APÓS o suposto Big Bang uma vez que antes disso o universo era uma 'sopa quente de prótons e elétrons livres, opaca, que não permitia que os fótons corressem livremente.' O fóton saia de um elétron e já caia em outro, sem espaço para progredir. Portanto, a Radiação Cósmica de Fundo é da nuvem de gás de partículas e não do 'segundo zero'."

Se é possível achar um "especialista" ganhador do Prêmio Nobel de Física dizendo que não houve um Big Bang, imagine então um "especialista" em estética ou filosofia da arte capaz de defender a posição A e, meia hora depois, defender a posição não-A. Plenamente possível!

Até na matemática temos questões em aberto.

Exemplo:

Quanto que é 1÷0?

A sua calculadora foi programada para responder "Erro", pois, não existe solução no conjunto dos números reais para qualquer número real dividido por zero. No entanto, o professor doutor Adonai Sant'anna diz que você pode muito bem responder que qualquer número real dividido por zero dá 'infinito' que o bom senso é mantido.