Se a Minas Arena tivesse dado uma ajudinha, caberiam dois Mineirões dentro do Mineirão
O evento era para 120 mil, 150 mil pessoas. Mas dentro do possível, 40 mil pessoas lotaram o espaço disponibilizado pela Minas Arena na apresentação desse sábado, quando seis atletas foram apresentados ao torcedor, que pagou R$ 10 e vibrou com cada um que foi anunciado pela locutora, Poliana Andrade.
Primeiramente, quatro jogadores subiram ao palco junto ao dono do clube, Pedro Lourenço: Christian, Eduardo, Fagner e Rodriguinho. Posteriormente, Dudu e, por fim, Gabigol.
Em destaque, a organização de toda a festa, a distribuição de brindes e venda do marketing do clube, com copos de Gabigol. O atleta, de 28 anos, assinou com o Cruzeiro por quatro anos e foi o mais ovacionado pela torcida. Dudu, cria da Toca, também foi muito aplaudido. Ele retorna ao time 11 anos depois de deixar a Toca rumo ao futebol ucraniano, numa venda que rendeu US$ 5 milhões ao Cruzeiro, mais os direitos de Kléber Gladiador à época.
A festa cumpriu todo o roteiro programado e mostrou que o Cruzeiro, hoje, está em outro patamar. Bolasie, também contratado, ainda está na Europa, e vai se apresentar ao clube nos Estados Unidos, onde fará a pré-temporada e vai disputar um torneio amistoso, já testando os reforços que chegam nesse início de ano.
A festa foi bonita. Os torcedores e, certamente, a diretoria, aguarda que o elenco dê liga e que toda a reclamação de Fernando Diniz no ano passado tenha algum sentido, com a chegada de atletas tarimbados, vencedores e com currículo vasto. E mais: o Cruzeiro não vai parar por aí, anunciando, em breve, dois jogadores para a defesa. Está em fase final para anunciar o jovem Gomez, de 21 anos, do Velez, podendo, também, contratar Fabrício Bruno. David Luiz seria uma segunda opção, em caso do atual jogador do Flamengo e, ainda, cria da Toca, não vingar.
"Hoje realizo um sonho. Eu disse, seis meses atrás, que iria parar Belo Horizonte. Esse dia chegou. É o dia mais feliz da minha vida. E olha que tenho quase 70 anos", disse Pedro Lourenço ao apresentar Gabigol.
POR: JOÃO VITOR VIANA