quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Mais um jogo sem vitória, com baixo público e vaias ao treinador defendido pela diretoria



Não foi a pior apresentação do Cruzeiro com Fernando Diniz, mas mais um jogo que não empolgou. Em momento algum mostrou que poderia sair vencedor e teve, ainda, uma série de erros individuais que só não foram problemáticos pela ruindade do adversário.

O Grêmio, aliás, saiu na frente, numa falha bizarra de marcação. Villalba, mais uma vez, destoou a defesa, falhando em vários momentos, assim como Marlon, que pouco entregou. No meio, boas exibições de Romero, Lucas Silva e lampejos de Matheus Pereira que, inclusive, fez um bonito gol. Sem Matheus Henrique e Kaio Jorge, o Cruzeiro teve que se contentar com os fracos Lautaro e Barreal. Ambos, inclusive, podem puxar a barca para 2025.

Vamos ao jogo: Cruzeiro começou com uma bola na trave, desviada por Lautaro, lance que podia ser melhor aproveitado, e levou, no contra-ataque, o gol de Braithwaite, jogador oportunista, que desviou um cruzamento vindo da esquerda celeste.

As chances foram surgindo, não aproveitadas muito pela ruindade de quem finalizava. Lautaro, por exemplo, nitidamente com medo de chutar a gol, assim como outros atletas. Fim de primeiro tempo e, em vez de mudar, o ainda treinador do Cruzeiro, Fernando Diniz, não alterou em nada a equipe. O segundo tempo continuou sendo de posse de bola do Cruzeiro, poucas finalizações perigosas e participações pouco decisivas de ambos os goleiros. Digamos que a bola ficou entre uma intermediária e outra, com faltas, chutes, cruzamentos, mas nada que pudesse mudar o placar.

Algo a ser justo: ao final do jogo, Fernando Diniz foi ao árbitro e reclamou de uma falta em Veron, que deveria ter sido revista pelo VAR, pois era causa de expulsão em Rodrigo Caio. Falta clara de alguém que era o último homem. Poderia mudar o jogo? Sim. Mas quando você olha para um time que escala Villalba e Lautaro de cara, opta por colocar Japa no banco e demora a por jogadores da base no ataque, é de se notar que Diniz justifica os números ridículos que tem no Cruzeiro. Duas vitórias! Onde um treinador com esses números permanece empregado? Eu digo: no Cruzeiro, time que a diretoria é omissa, não cobra e passa pano. Vão esperar a vaga da Libertadores escapar entre os dedos para tomarem provdência? O público do jogo mostrou como a torcida se desmobilizu após a derrota ridícula para o Racing e demais jogos abaixo da crítica. E o treinador continua com respaldo da direção. Uma vergonha. Duas vitórias! Duas!

É tão mais fácil reconhecer a própria incompetência e erro de estratégia... mas não fazem isso e, pior, ainda circula o nome de Dudu nos bastidores. Após ser renegado, trocado por uma facção criminosa e esnobado, vão mesmo ajoelhar para um ex-jogador para um novo contrato? Poupem a torcida! O clube tem dono, mas quem leva esse time para os títulos é o torcedor, que precisa ser ouvido e atendido.

Cruzeiro não é lugar de pseudotreinador, de pseudojogador e de pseudodirigente. Uma limpa para 2025, independentemente de qualquer resultado, é necessária. 

POR: JOÃO VITOR VIANA

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