NA TENTATIVA DE VALENTIA, MISTURADO À COVARDIA DO TÉCNICO, PERDEU DE NOVO PARA O SÃO PAULO

POR: JOÃO VITOR VIANA

Time que não chuta a gol não pode mesmo fazer gol. Time que não cria, não pode mesmo assustar o adversário. Time que entra para empatar ou perder de pouco, se não é a atuação excepcional do goleiro, leva é goleada. De quem estou falando? Do Cruzeiro, de Marcelo Oliveira e Marquinhos, a dupla dinâmica do Cruzeiro. Um, em campo, é um corredor improdutivo e o outro, de fora, nada vibrante, é um cara que precisa, e muito, de óculos. E nessa de manter o tão protegido em campo, ficamos os 90 minutos, em tese, com um atleta a menos. E ouso dizer: se não fosse Fábio, perderíamos por muito mais que 1 a 0, placar final da partida. Mais uma derrota para o São Paulo, nosso algoz que está engasgado há tempos.

No primeiro tempo, o Cruzeiro centralizou suas ações na marcação, abdicando do ataque. Chegou vez ou outra, mas sem perigo. Rogério não fez nenhuma defesa. Já Fábio foi o destaque do Cruzeiro, o que mostra que algo já não estava certo. A Raposa chegou a equilibrar a partida, muito pela valentia de alguns atletas, como Manoel e Willians. Contudo, a cegueira do treinador, que não soube equilibrar o time e nem forçar as jogadas nos pontos fracos do São Paulo, com o decorrer do segundo tempo, foi fundamental para o placar final da partida. Marquinhos em campo e responsável pela bola parada é algo que não podemos mais admitir. Tosco! Na literalidade da palavra! Já que não se criava nada, nas bolas paradas poderíamos ter alguma chance. Mas o nosso "craque" não sabe como bater na bola. E o nosso treinador confia nele até debaixo d'água. Fazer o que? Desesperar!

Na vontade do São Paulo, a derrota veio. Muito também pela nossa covardia. Fábio continuou sendo o melhor em campo e fez, nos 90 minutos, seis importantes defesas. Seis! E nós? Demos três chutes a gol, nenhum no gol. Nenhuma defesa de Rogério.

O que o treinador vai dizer? Que a culpa foi porque Damião saiu? Faltou o camisa 10 que a diretoria não contratou? Será falta de ritmo de jogo? Não! Faltou, novamente, um time criativo, vibrante, que sabe tocar a bola, que não dá chutão. Quem acha que o Cruzeiro se portou de forma valente os 90 minutos se engana. Alguns sim, os que citei. Damião e Arrascaeta também procuraram fazer algo. Mas só.

Mais uma decepção. Ouso dizer: com Marquinhos em campo a gente vai apenas competir, seja em que competição for. Não aguento mais esse jogador em campo. Marcelo parece escolher sempre um atleta ruim para apadrinhar. Foi assim com Willian Farias, com Fabiano, um pouco com Riascos. Agora é Marquinhos, o insubstituível. 

Quarta tem mais! Vamos ver se até lá esse treinador compra um óculos. Está precisando! E vibra, Marcelo! Vibra! Técnico panaca e bobo a gente não quer!