POR: PROFESSOR CELESTINO
Muito bonita a festa feita para Alex 10, o Talento Azul, ontem, no Mineirão. Máscaras distribuídas à torcida, que cantou, bradou o nome dos seus ídolos, principalmente daquele que envergou com maestria a camisa 10. Em um texto seu, Alex disse, antes da partida, sobre sua carreira, resumindo em palavras suas emoções.
Texto genial. Gênio com a bola nos pés e com a caneta na mão. DNA de Cruzeiro? Sim. Mas que também sabe se expressar com palavras a realidade vivida. E como é bom ficar sabendo um pouco mais o que aconteceu na vida desse gênio chamado Alex.
Gênio que, aliás, para mim jogaria até hoje. Sabe bater na bola, lê o jogo o tempo todo, está em forma. Pena que se cansou de jogar. Não foi pelos 38 anos de vida, a serem completados dia 14 de setembro. Foi porque cansou do futebol mesmo. E cabe a nós aceitar que um gênio também cansa.
Em minha experiência, vi muitos jogadores geniais pelo Cruzeiro. Vi Dirceu, Tostão e todo aquele time campeão de 66. Contudo vi vários hiatos técnicos, talvez estejamos até vivendo um pequeno atualmente, e, nessas ressurreições técnicas, vi Alex. E como vi. Vi e gostei do que vi. E se 2001 foi decepcionante, para a torcida e para o jogador, em 2003 foi o ressurgimento de uma lenda. Um cara fantástico, dentro e fora de campo, que apesar de todo seu histórico é um cara humilde, que abraça a todos e que sabe envergar o nome "ídolo eterno" como poucos.
Quem viu Alex jogar pela última vez com a camisa do Cruzeiro aplaudiu e gritou seu nome ao final. Até porque, bons jogadores vêm e vão, craques aparecem às vezes. Mas gênios, esses a gente conta nos dedos. E ontem vi um gênio recente em campo. Talvez o único gênio que vestiu a camisa azul nos últimos 20 anos.
Obrigado, Alex.
Um comentário:
Assino embaixo! Alex é mito!!!
Postar um comentário