terça-feira, 29 de abril de 2025

Vídeo >> Pode o Vila Nova ameaçar o Cruzeiro na estreia da Copa do Brasil?

 


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segunda-feira, 28 de abril de 2025

Vitória que dá alívio, mas a luz continua acesa




Vencer é sempre bom. Não importa que seja um time bom, ruim, em má fase ou de séries estranhas. Importa é pontuar, tirar a corda do pescoço e, melhor, sentir ao menos um pequeno alívio diante de maus resultados recentes. Contra o Vasco, o magríssimo 1 a 0, que contou com uma ótima atuação de Cássio, o melhor em campo, fez o Cruzeiro subir para a zona de classificação da Libertadores. Nesse momento, o importante é pontuar e se afastar, o máximo possível dos últimos colocados. Dessa vez conseguimos.

Com uma escalação mais coerente, o Cruzeiro entrou em campo e soube se portar. Chegou a abrir o placar, mas, corretamente, teve o gol anulado. Depois, o Vasco também criou, exigindo de Cássio, ao menos, três importantes intervenções, seja em cabeçada ou em chutes próximos ao gol.

E uma situação parece não poder mudar: a trinca de volantes com Romero, Lucas Silva e Christian. Christian, aliás, fez um bom jogo e teria sido o melhor, caso Cássio não se destacasse tanto. Matheus Pereira soube distribuir bem o jogo, os alas estiveram bem, a zaga titubeou algumas vezes e o ataque buscou ajudar. Aliás, o senhor Dudu não fez a menor falta. E, dizem, em breve, terá uma reunião com a diretoria, que pode decretar, inclusive, sua saída do clube. Os ânimos, internamente, estão exaltados diante dos fatos que o atacante protagonizou e que teria vazado na mídia.

Bom, agora é pensar na Copa do Brasil. Vila Nova, um dos destaques da Série B, vem aí. Que consigamos manter o bom jogo, o controle e acertar as conclusões diante daquilo que é criado. 

E espero que o senhor Lautaro não seja opção novamente.

JOÃO VITOR VIANA

sexta-feira, 25 de abril de 2025

De quem é a culpa? A gente vai tentando descobrir... Mais uma derrota, mais um vexame, mais falhas, mais insistências, elenco ruim...




É minha gente... o trem azul está fora dos trilhos e, até a janela, não vai entrar. Não estou sendo pessimista, mas realista. Time sem goleiro, sem zaga, em elenco e com alguns atletas que, digamos, estão lá ganhando dinheiro, mas deveriam tentar outra carreira. Lautaro, por exemplo, deve ser bom em algo, como peteca, baralho ou algum trabalho mais burocrático. Não é jogador de futebol. Ainda assim foi escalado como titular e, pior, na volta para o segundo tempo, foi mantido. E aí começa tudo.

O Cruzeiro, ao meu ver, tem sido uma colcha de retalhos jogo a jogo. Uns jogam com nome, como o goleiro Cássio. Contudo, não há reserva à altura, seja na questão de currículo, seja salarial. Assim, por mais que Robertinho treine, a coisa tende a não andar. Saiu do Corinthians por falhas monumentais e, no Cruzeiro, por mais que faça um ou outro jogo bom, no peso da balança, nunca foi um jogador confiável. Diante do fatídico Palestino, mais um jogo ruim, mais falhas e a volta com mais uma derrota.

A lateral foi acertada com Romero. Kaiki também foi bem na outra e a zaga se portou bem. No meio, Walace e Murilo foram bem, dentro do esperado, com Murilo sendo, inclusive, uma surpresa. Espero que não saia do time, aliás. Ou, se sair, que seja uma opção rápida aos que entram. Agora, do meio para frente, um Deus nos acuda! Um detalhe: Rodriguinho, enquanto esteve em campo, não comprometeu. Pode ser mais acionado.

Time sem criação, com terrível problema de finalização e, pior, com atleta permanecendo em campo por um tempo inimaginável. Quem lê as publicações no blog sabe o quanto tenho dito que Lautaro não serve para ser atacante nem aqui nem em lugar nenhum. Ver Dinenno de fora dói. Ver Marquinhos em campo, e como lateral, dói. Modificações que deveriam ser feitas no intervalo levaram quase 20 minutos a mais. O Cruzeiro pegou um time de quinta categoria e conseguiu perder. E foi assim nos três jogos de Sul-Americana. Bizarro!

De quem é a culpa? De quem contrata, de quem treina, escala e modifica e de quem joga. Todo mundo está no mesmo bolo. Alexandre Mattos sumiu do mapa; Pedrinho parou de dar entrevistas mequetrefes antes dos jogos, mas é quem financia as aventuras financeiras de sua diretoria de futebol. Leonardo Jardim ainda não está sendo o maior culpado. Contudo, ao insistir com pseudojogadores, chama a responsabilidade para si. E ontem, ao escalar e demorar a substituir Lautaro  - que, como o narrador Ari Aguiar disse, "está causando úlceras no torcedor, e não é de hoje" - trouxe para ele, também a culpa de mais um vexame.

Até o Eduardo (SIM, O EDUARDO!) fez gol. Outro que não serve mas, diante de um time bizarro, ainda fez algo. E aí vai a pergunta: quem perde para um time bizarro, é o que?

Mais uma vez vimos que o elenco do Cruzeiro é curto, mal montado e mal gerido. Por muito menos queimaram uma imagem do Ronaldo, né? Já tem gente pedindo a volta dele... 

POR: JOÃO VITOR VIANA

terça-feira, 22 de abril de 2025

Cruzeiro: atuação abaixo revela não apenas falta de elenco, como de variações táticas



Derrota para o Bragantino, o que não ocorria há cerca de 30 anos, deixou ainda mais clara a necessidade de um elenco melhor

Está cada vez mais claro e, é quase chover no molhado, que o Cruzeiro não tem elenco para disputar o número de jogos que terá no ano. Uma peça fora do lugar e "boom", uma bomba parece cair no colo do técnico Leonardo Jardim. Sem poder contar com Fagner e William, no fim de semana, houve a necessidade de improviso. A escolha feita, Jonathan Jesus, não seria a minha escolha. O óbvio seria o deslocamento de Romero e a entrada de Walace. Mas Jardim optou por Jonathan Jesus. Na minha visão, não foi uma boa escolha.

Mas já deixo claro que o Cruzeiro não perdeu aí. Não vou creditar a derrota para o Bragantino, uma equipe bem aquém do que já foi, às escolhas iniciais. Mas podemos citar a falta de variantes táticas e a incapacidade de saber lidar com a improvisação. O Cruzeiro, hoje, tem um elenco curto, com pouca utilização da base e excesso de oportunidades para quem já mostrou que não rende. E mais: discordo do Zidane Cover quando disse que o jogo foi igual. Não foi. Uma bola na trave e só. Muito pouco para um time do tamanho do Cruzeiro.

A insistência com Eduardo, por exemplo, é algo irritante. Felizmente, Leonardo Jardim já viu que Lautaro não dá. A titularidade de Wanderson todos os jogos, principalmente numa sequência e com a responsabilidade tática que tem, também não é compreensível. Entendo que Gabigol não será o jogador a fazer a mesma função. Contudo, na sequência que o time está, velocistas precisam ser usados de forma estratégica. Assim como Dudu, Wanderson precisa ser opção para o segundo tempo no atual momento. Num intervalo de uma semana, ok. Mas jogando quase três vezes em nove dias, ninguém suporta ficar indo e voltando. Isso cria desgaste imenso, como aconteceu com William e Fagner. Já, já teremos o Wanderson entrando para essa lista.

Fiquei me perguntando como o time caiu tanto com a saída de apenas um jogador. A saída de bola lembrou o dinizismo; a falha da Cássio, idem; e a falta de eficiência, nem se fala. Parece que o Cruzeiro, de vez em sempre, volta ao estágio inicial. Quando se pensa que vai, não vai. Incrível. E o pior é ouvir/ver o treinador falando que no próximo jogo, pela Sul-Americana, deverá fazer mudanças de peças pois visualizou que alguns atletas estão desgastados. Ele sabe que é, praticamente, a última chance de classificação na competição. Espero que não brinque de casinha diante de um jogo tão importante.

E é bom não somente vencer essa partida, como também bater o Vasco, na sequência. O campo será neutro, num erro monumental da diretoria em levar o jogo para longe da capital. Que saiba jogar, se adaptar às adversidades, saber reinventar esse elenco curto e tirar de cada um aquilo que possuem de melhor. Se não houver nada, que nem relacione.


JOÃO VITOR VIANA  

sexta-feira, 18 de abril de 2025

Pela primeira vez no ano, Cruzeiro deu orgulho ao torcedor



Seja no campo ou pela televisão, o torcedor, contra o Bahia, ficou satisfeito. Ainda que haja alguma discordância quanto à escalação - eu, por exemplo, prefiro Gabigol ao Wanderson -, o time esteve bem, equilibrado, com uma defesa sólida e uma transição para o ataque rápida. Isso se deveu, principalmente, ao posicionamento dos três volantes, que não só deram a Matheus Pereira a chance de criar, como dos atacantes de se deslocarem sem ter que voltar e à defesa, tão vulnerável em 2025. Aliás, contra o Bahia, foi a segunda vez que o Cruzeiro não levou gol na temporada. Antes, só na estreia do Mineiro, o que pode significar uma evolução.

E por que digo posso? Porque foi apenas um jogo. Mesmo diante de uma boa equipe, a partida foi uma em meio a 16 disputadas no ano. Obviamente quero crer que o Cruzeiro voltou aos trilhos. Mas como disse um amigo meu, "não podemos achar que tudo está be quande vence, assim como não podemos achar que tudo está ruim quando perde". No entanto, o Cruzeiro parece ter estacado alguns problemas que existiam, principalmente de comportamento e falta de comprometimento. Leonardo Jardim não vê problemas em por estrelas no banco e, melhor, tem apoio do presidente, Pedro Lourenço.

Com um time bem postado, o Cruzeiro tomou as rédas do jogo desde cedo. Atacou pelos dois lados, teve um pênalti, desperdiçado, e manteve a pressão. O Bahia não viu a cor da bola. O Cruzeiro não apenas soube se impor como mandante, como teve coragem de ir à frente e não apenas fez um, mas três. Vou além: poderia ter feito mais. Kaio Jorge, mesmo perdendo o pênalti, foi o nome do jogo, com dois gols marcados. Além disso, foi o que mais buscou a bola, mais tentou e finalizou a gol. Não pode ser reserva, o que vinha acontecendo no início do ano e também se manteve com Jardim. Pediu passagem e aproveitou a oportunidade. Vai ser muito importante no ano e precisa de sequência. Além de Kaio, Romero também deixou o dele. Jogou bem novamente, o que é importante para os próximos jogos. Estava em baixa.

Vencer o Bahia por 3 a 0 é de dar orgulho ao torcedor. As falhas, obviamente existem, devem ser corrigidas, mas o Cruzeiro, pela primeira vez no ano,  deu orgulho ao seu torcedor. Nem tudo está perdido. Mas na próxima janela, o Cruzeiro terá que agir, inclusive, se puder, colocando alguns reforços que vieram e não deram certo em alguma troca. O Cruzeiro, hoje, tem jogadores bons, mas úteis, tem um elenco curto. Precisa trazer, pelo menos, quatro a cinco atletas. Isso porque Leonardo Jardim trabalha com elenco de 23 a 24 jogadores.

Único alerta negativo sobre o jogo contra o Bahia: a falta de um cara que pegue a bola e bata o pênalti. Um cara que seja referência em termos de liderança e decisão. Que não fuja dos momentos decisivos. Antes da bola chegar até Kaio Jorge, passou na mão de três. O Cruzeiro precisa de alguém que pegue a bola, ponha na marca e decida. Gabigol é um desses jogadores, mas estava no banco. Dudu também, mas também no banco. E não falo de ser alguém de nome. De nome o Cruzeiro está cheio, mas de atitude. Eduardo Brock, por exemplo, foi esse cara quando esteve por aqui. Enfiava um bicudo no pênalti, na falta e era isso. O Cruzeiro, hoje, não tem líder. Ah, tem o Romero, o Lucas Silva... uma coisa é orientar. A outra é chamar responsabilidade. Nao há. Matheus Pereira não bate um pênalti, William virou opção ao Fagner; Lucas Silva deixou de ser esse cara e outros não têm esse perfil. 

Se há uma lacuna no Cruzeiro, além de um zagueiro e um volante, é de um cara decisivo e que seja espelho para outros. Alguém rodado e que não se esconde. Que venha na janela.


JOÃO VITOR VIANA

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Uma sorte melhor exige postura e certezas



Não irei, aqui, criticar Leonardo Jardim que, mesmo jogando fora, contra o São Paulo, nosso histórico algoz, poderia ter saído do Morumbis com uma sorte melhor. Finalmente parece ter visto que, antes de ser ofensivo, precisa consertar a defesa. Ainda assim, por uma falha individual que credencio ao Fagner, o Cruzeiro conseguiu correr atrás, empatar e poderia, se tivesse ousadia e inteligência, ter vencido.

E explico. O São Paulo vem de uma maré imensamente ruim, com lesões, suspensões e uma crise interna que o credencia a ficar na segunda parte da tabela até o final do Campeonato Brasileiro, mesmo tendo medalhões como Arboleda, Oscar, Calleri, Luciano e Lucas no elenco. O conjunto não está dando liga e Zubeldia está pressionado há algum tempo. 

O Cruzeiro meio que está numa mesma fase, ruim. Contudo, possui jogadores à disposição que podem fazer a diferença. No encontro das equipes, acredito que ambos os treinadores - Zubeldia, suspenso, não ficou no banco - protagonizaram quem errava mais. No Cruzeiro, a entrada de Dudu, no segundo tempo, deu resultado. No entanto, foram, de novo, absurdas as entradas de Eduardo e Lautaro, jogadores que não se encontram no clube e não ajudam. Deixar Rodriguinho e Gabigol no banco para por esse tipo de atleta nao fez o menor sentido, como também não fez, no São Paulo, um monte de alterações.

E a partir do momento que se busca "vencer" com Eduardo e Lautaro, de duas uma: ou veremos algo surreal acontecer, como um gol estranho ou "cagado" ou veremos o "normal", que é um nada, torcendo para os acréscimos não serem tantos. E deu empate. 

Ao final do jogo, as explicações, que nem cabem defesa. Se é um jogo para Lautaro, é jogo para qualquer um. Se é um jogo para Eduardo, idem. Enquanto ficarmos insistindo com jogadores medíocres, não seremos assertivos nos resultados. O empate fora não foi ruim, mas poderia ter sido melhor, principalmente porque o time que jogou contra o São Paulo, com a formação e tática que teve, jamais perderia para um time semiamador, como é o Mushuc Runa.

Zidane Cover não tem o que ele quer em mãos, mas precisa usar o que tem de melhor. Contra o São Paulo, errou feio em suas convicções. Além do elenco ser melhorado, as escolhas precisam, também, serem melhores!

JOÃO VITOR VIANA

quinta-feira, 10 de abril de 2025

O Cruzeiro e o próprio buraco: continua cavando para baixo e as opções passam pela reformulação do elenco e da direção


O cruzeirense não tem um dia de paz. Quando chega o dia de jogo, até o mais básico, como o dessa quarta-feira, contra o combalido Mushuc Runa (que não teve o nome falado corretamente em nenhum minuto do jogo), podemos acreditar que a vitória virá. 

Os números deste ano e, pior, os mais recentes, são críticos. Isso passa por uma análise muito maior do que aquela feita inicialmente. É preciso reformular o elenco e a direção de futebol. Não dão respostas básicas. O time não se encontra, não há líderes, não há esquema e nem opções para mudanças rápidas. Leonardo Jardim precisa trocar o pneu com o carro andando. No entanto, em vários momentos, está trocando o pneu errado.

Ontem, por exemplo, não era, de forma alguma que escalar Marlon. Um jogador que não figura nem como segunda opção não pode ser titular da noite para o dia. Outra: se Matheus Henrique lesionou, o óbvio é por Lucas Silva. Ao colocar Wanderson, substituído posteriormente, desajeitou um esquema que parecia melhor, mais coeso. E com um apanhado de jogadores em campo, até o Mushuc Runa conseguiu vencer e, pior, poderia ter vencido por uma diferença maior.

Falemos, ainda, do trabalho da direção do clube, que é horroroso. O Cruzeiro virou um cabide de emprego, tanto para diretores como para amigos de diretores, que inclui empresários e jogadores. Pedrinho delegou 100% das ações de contratações e dispensas a Mattos, o que foi um grande erro. Pior que isso é chegar em rede nacional/mundial (vídeos sempre param na internet), dizer que a direção errou muito ao trazer jogadores que não deram certo. Colocaram 18 atletas num mesmo bolo e, assim, todos acabam sendo atingidos. Mais uma vez, falou em semana de jogo decisivo.

O Cruzeiro vai acumulando e empilhando vexames que nem na época do dinizismo, um câncer que passou pelo clube, aconteceu. Conversando com meu amigo Etiene, hoje, lembramos do tanto de treinadores que passaram pelo Cruzeiro nos últimos três anos. Tudo bem que isso é um dificultador, que cada um tem um estilo e não se cria uma base. Contudo, uma coisa é certa: nenhum, mesmo com tempo, conseguiu tirar o melhor dos atletas e, ainda, a base, cada vez mais, foi deixada de lado.

O que Bruno Alves, Pedrão e outros zagueiros da base são piores que Villalba e Gamarra? Se são, dispensem! O que faz o Japa no elenco? Conta piada no vestiário? Há tempos mostra que pode jogar no Cruzeiro, mas nenhum treinador dá sequência. As lesões atrapalham, lógico. Mas em condições, não é inferior a Lucas Silva, Romero ou Christian. Para mim, no meio, é ele e mais três.

Aliás, outra bizarrice que tem ocorrido: Kaio Jorge no banco. Por que? Estar ao lado de Lautaro, sendo inútil fora de campo é um grande erro. Coloque-o ao lado de Gabigol desde o início. Use o Dudu como jogador de segundo tempo, dando piques e dribles para entortar a defesa!

O Cruzeiro é um time desequilibrado, que até hoje não achou um esquema e que quer ser ofensivo sem cuidar da própria defesa. É inadmissível levar gol ou gols, em todos os jogos do ano, com exceção da estreia. Jogar com quatro atacantes é uma burrice imensa também, assim como escolher uma série de jogadores sem ritmo e alçá-los ao time titular. Estou culpando Leonardo Jardim? Não. Sei que ele está tentando e, possivelmente, mostrando à direção que todos têm tido oportunidades, mas não correspondem. Contudo, tem comprometido não somente o entrosamento, como a própria forma do time jogar. 

O Cruzeiro insiste em alçar bola na área sem não ter quem cabeceie, não cria, marca mal, dá espaços, não finaliza e, no primeiro revés, não tem forças para buscar a virada. A saúde mental da equipe está mais combalida que a qualidade técnica do Mushuc Runa. Tanto que perdeu. E pior: não cuida da defesa. Se tiver que jogar com três zagueiros ou três volantes, jogue! Antes de ser ofensivo, precisa consertar a defesa, uma peneira há tempos!

Por fim, a velha história: o problema do Cruzeiro não é treinador. Mas quando passar a ser, aí o Cruzeiro não terá mais para onde correr. Que se troque, agora, peças e direção de futebol. Se deixar para depois, poderá ser tarde demais. Lembrando: em 2019 o elenco do Cruzeiro era muito qualificado...


POR: JOÃO VITOR VIANA


segunda-feira, 7 de abril de 2025

Afastamento de árbitro no Brasil é igual jogar o sofá pela janela



Já ouviram aquela história que mulher traída vai até a amante do marido agredi-la? Ou aquela de jogar o sofá onde houve a traição pela janela e seguir a vida como se nada tivesse acontecido? Pois bem: eis que a CBF insiste na prática de afastar árbitro que determina um resultado de futebol. 

Como falamos aqui mais anteriormente, a expulsão injusta de Jonathan Jesus foi crucial para o resultado acontecer. Como já dito, a derrota celeste poderia até acontecer, mas não por interferência da arbitragem e da incompetente do VAR, que fizeram a lambança toda.

Hoje a CBF afastou os árbitros. O que isso vai mudar? Até quando os times serão reféns dos erros primários de pseudoprofissionais? Acham mesmo que afastando uns, os erros diminuem? Nunca deu certo e nunca dará! Quem comanda essa arbitragem no país é tão incompetente como quem sopra apito, com salvas e raras exceções.

O futebol brasileiro, entregue às baratas e a uma entidade completamente fora da realidade só se afunda em um buraco sem fim, sem profissionalismo e achando que subir em bola é um crime inafiançável.

Enquanto isso, expulsões são dadas em lances que nem faltas são, pênaltis acontecem sob interpretações mirabolantes e os clubes são sempre quem leva. Os "ajudados" se calam e a CBF joga o sofá pela janela.

Segue o futebol... sem futuro, sem pulso, sem comando, à deriva...


POR: JOÃO VITOR VIANA

Uma mistura de circo com limitação: eis Inter x Cruzeiro



Quem acreditava num bom resultado no Rio Grande do Sul, com 25min do primeiro tempo, viu tudo desmoronar. Uma arbitragem que até ali estava indo bem, passou a ser um total desastre e determinante para que um resultado acontecesse: a vitória do mandante. Não quero, aqui, dizer que ela não fosse acontecer. Pelo momento das equipes era até provável. No entanto, com a comida mastigada é mais fácil de ser engolida. E foi o que o Inter, daí por diante fez: engoliu o Cruzeiro.

E com um a menos, no campo do adversário, que vem embalado com 15 jogos sem derrota, qualquer análise tática cai por terra. A arbitragem, determinante no jogo, acabou com qualquer investida que o Cruzeiro pudesse fazer. E enquanto a dona CBF ficar se preocupando com jogador subindo em bola em vez de melhorar essa pouca vergonha, que é a arbitragem brasileira - incluindo o VAR -, os jogos estarão nas mãos e nos apitos por vários momentos.

Gostaria estar, aqui, hoje, de falar e análise tática, de melhoria ou não do sistema, das substituições, de algum nó tático. Mas o jogo foi decidido numa expulsão que nem falta ocorreu. Se falta fosse, no máximo um cartão amarelo. Mas o senhor Marcelo de Lima Henrique e a senhora VAR...

Diante do circo que a arbitragem fez junto à limitação que o Cruzeiro tem - o fato de Lautaro Diaz ser opção diz tudo -, fez com que o placar apenas se dilatasse. Com um a menos, o Cruzeiro foi presa fácil de um Inter predominante. 

Só lamento a fala do senhor Roger, o querido de Ana Thais, ao final do jogo, falando que a expulsão foi justa. Ah se fosse contra ele... estaria bradando aos duzentos cantos do mundo. Mas a favor, abaixa a orelha e ainda refirma o erro bizarro.

Enquanto no Brasil tivermos tanto arbitragens toscas e de merda, e posicionamentos à lá "Lei de Gerson", estaremos no mesmo buraco do qual não saímos há mais de 20 anos.


POR: JOÃO VITOR VIANA 

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Um show de horrores, que passa pelos 11 iniciais



Do sono à falta dele: assim pode ser descrita a situação do cruzeirense, que viu, diante de um time horroroso, chamado Unión Santa Fé, uma equipe ainda pior, com erros na escalação, nas modificações e no esquema tático. Time apático, sem nenhum entrosamento e que, com todo respeito ao treinador, parece que foi feito de um junta-junta na esquina de um boteco.

É inadmissível ver uma escalação com tantos erros. Villalba e Lautaro entre os 11 é chamar o torcedor de burro. Walace com Romero há tempos já foi provado que não dão certo juntos. Time sem criatividade, correndo errado e sendo totalmente inofensivo e dominado por uma equipe podre. Quem perde para time podre é o que? Mais podre!

Por mais que o jogo contra o Internacional, no fim de semana, seja importante, o jogo pela Sul-Americana também é. E se torna ainda mais porque eram pontos que deveriam ser contabilizados. Vão dizer: ah, mas futebol nem sempre o melhor vence; papel não ganha jogo. Sim, concordo. Mas o que o Cruzeiro fez - que parece ter ido para não ter que justificar W.O. -, foi um show de horrorores. Sem tática, impotente, um time desgraçado! Conseguiu jogar pior que quando Fernando Diniz era o treinador, o que chega a ser bestial!

E como fica a cabeça do pobre cruzeirense? O jogo deu sono, irritou. Daqui por diante é de se esperar algo similar? Se sim, serão noites sem sono e uma lástima para todo 2025. A diretoria precisa dar as caras, justificar o porquê de ter comprado Villalba e ainda manter Lautaro no elenco e tantas outras bizarrices. Será mesmo que Rodriguinho é tão ruim? Liberaram Vitinho por que? Kaiki e Marlon são inferiores ao podre Villalba, improvisado de lateral? A zaga vai ficar sendo uma peneira até quando?

Tenho muita fé no trabalho de Leonardo Jardim. Contudo, ontem o time nem foi um esboço. Totalmente desqualificado, do início ao fim, com modificações escabrosas, inclusive. 

A torcida precisa de um retorno da direção. Mattos, onde estás? Pedrinho, se não contratar no meio do ano e der linha em pelo menos uns seis, sete, 2025 será igual ou pior que 2024. O alerta está ligado e o dinheiro sendo queimado! 


POR: JOÃO VITOR VIANA