O Cruzeiro desistiu de subir. Ponto. Não há matemática que ateste o time estar na elite no ano que vem. Bem no início do jogo, recuou depois de fazer 1-0. E viu o time da casa, ainda que desfalcado de sete atletas, crescer e virar um jogo. Um frango do goleiro e a ascensão adiada por um ano.
O Cruzeiro iniciou bem o jogo, ainda que mal escalado, com Thiago em campo. Era para ter começado com Pottker mais avançado com Caike e Airton abertos. Felipão não quis. Ainda assim, na sorte, saiu o 1-0, com Manoel, o mais lúcido em campo.
No segundo tempo, porém, o Cruzeiro se perdeu. Desde a primeira etapa, depois de fazer o gol, o time recuou, permitiu avanços dos donos da casa, mas que, por incompetência, não ameaçaram. Já na segunda etapa, o Cruzeiro conseguiu ser pior e, com modificações estranhas, permitiu a Ponte vencer a partida. Primeiro, num vacilo de marcação. No segundo, num frango descomunal de Lucas França. Depois disso, partiu para o desespero e pouco fez.
Ver Sassá em campo dá dó. Giovane, gordo, não pode se solução. E se o Moreno, sem para ser reserva do reserva serve, que ele peça para ir embora. Sinceramente, uma rodada favorável e o Cruzeiro chutou o acesso para o inferno. 2021 será na Série B e ponto final.
PONTE PRETA 2X1 CRUZEIRO
Ponte Preta
Ygor Vinhas; Apodi, Luizão, Ruan Renato e Guilherme Lazaroni; Barreto, Vinícius Zanocelo e Camilo (Bruno Reis); Moisés, Bruno Rodrigues (Yuri) e Matheus Peixoto (Wanderley). Técnico: Fábio Moreno
Cruzeiro
Lucas França; Cáceres, Manoel, Ramon e Matheus Pereira; Adriano, Jadsom Silva (Régis) e Filipe Machado (Giovanni); Airton (Arthur Caíke), William Pottker e Thiago (Sassá). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Gols: Manoel, aos 8’1ºT; Luizão, aos 20’2ºT; Bruno Rodrigues, aos 25’2ºT
Cartões amarelos: Vinícius Zanocelo (Ponte Preta); Airton, Giovanni (Cruzeiro)
Motivo: 31ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
Local: estádio Moisés Lucarelli, em Campinas-SP
Data e horário: 22 de dezembro de 2020 (terça-feira), às 21h30
Árbitro: Ramon Abatti Abel (SC/CBF)
Assistentes: Alex dos Santos e Helton Nunes (SC/CBF)
Por: João Vitor Viana