O Cruzeiro, após a eliminação humilhante para o fraco Sousa, da Paraíba, pegou três meninos, crias da base, e jogou aos leões, como exemplos para os demais. O motivo: participaram de festa dias depois da vergonha do clube e ainda publicaram em redes sociais. Para os dirigentes do clube, aquilo não era momento para farra e, tampouco, para agir como se nada tivesse acontecido. Fernando, por causa disso, acabou emprestado à Ferroviária, de Araraquara, Henrique voltou ao sub-20 e João Pedro treina, até hoje, em separado.
Pois bem. Eis que, agora, o equatoriano Cifuentes esteve presente a uma festa, agindo contra os valores do própria seleção, que já se pronunciou e falou em "punições futuras, possivelmente em convocações", lamentando o caso. O Cruzeiro, até o momento, não falou nada. E não pode se calar. Não pode deixar de agir. O momento é de final. E se teve atleta rodado em festa, deve passar pelo mesmo que os jovens. Por que só a base paga? Não mesmo!
Não há que se falar em dois pesos e duas medidas. Aliás, quanto mais velho se é, maior deve ser o exemplo aos mais novos. O Cruzeiro não pode se calar e, ainda, deve rever algumas situações. João Pedro tem talento e já pagou pelo que fez; Henrique é um jovem promissor que pode ajudar o time em vários momentos. E já que emprestou o Fernando, observe-o para a próxima temporada. Mas Cifuentes não pode ficar impune nem o clube calado.
Se há uma regra, que seja para todos!
Na gestão passada perdemos jovens por falta de gestão do senhor Sérgio Santos Rodrigues. Não queremos perder valores, dinheiro e acabar com futuro de jovens novamente. Para o bem do Cruzeiro e dos próprios atletas.
JOÃO VITOR VIANA