Arbitragem duvidosa, goleiro que falha, atacante expulso: tudo isso deu ares diferenciados ao jogo
Mais de 60 mil pessoas no Mineirão e, ao final, o mar celeste acabou saindo desanimado. Primeiro, pela expulsão de Gabriel Barbosa; segundo, pela arbitragem duvidosa e, terceiro, pelas falhas individuais. Aliás, Cássio do céu: não inspira a menor confiança!
Junta tudo isso e o clássico, onde tudo se iguala, independentemente de fase, elenco, sol e chuva, acaba sendo decidido. Nos detalhes e na falta de capacidade de conclusão as coisas acabam acontecendo. Para o torcedor do Cruzeiro, da pior forma.
Aos 30min de jogo, Gabigol é expulso após revisão do VAR. Estranho? Jamais! O que a Federação Mineira pudesse fazer, ela faria, inclusive escalando árbitro que tem histórico envolvendo um ex-presidente do Cruzeiro. Ali há algo muito maior. Tanto que o pisão de Lyanco em Dudu sequer foi visto e o pênalti em Fabrício Bruno passou ileso. Afinal, não foi o Sérgio, do Atlético, que foi flagrado pelas câmeras de vídeo dentro de uma boate acompanhado de uma determinada senhora, certo?
Junta toda essa maracutaia a erros individuais de marcação e técnica e deu no que deu: 2 a 0 para o rival, com direito a um peru gigante de Cássio e a falhas individuais gritantes de marcação. Aliado a isso, uma disposição ofensiva nula, que pouco exigiu de Everson alguma intervenção.
O que dizer para a torcida ao final? A imprensa não perde tempo e cutuca quem ama dar entrevista ruim: Matheus Pereira. O meia disse que tinha pedido para sair do Cruzeiro no final do ano para criar o filho na Europa. Isso dentro de um contexto, mas que no recorte ficou bem ruim. Dureza! Ao final de um clássico, com a derrota que foi, o mínimo que se espera é não darem entrevista. Mas o Cruzeiro, até hoje, não se ligou quanto a isso.
Aí o torcedor fica puto em níveis estratosféricos. Além de perder como perdeu, ainda tem que ouvir e ver balela de jogador. Aí quando a torcida vaia, ficam de beicinho, caso do senhor Cássio, péssimo dos péssimos, que precisa justificar ao que veio. Se é isso que a torcida pode esperar dele durante o ano, um abraço. Jogar com nome não dá!
Que Leo Jardim, apresentado à torcida, no Mineirão, nesse domingo, avalie melhor quem vai a campo e consiga ajeitar, taticamente, esse amontoado que jogou contra o rival. No papel tava uma beleza, em campo, uma tristeza. Nem sempre o favorito vence. Era jogo para enterrar o rival. Ressuscitaram um morto!
POR: JOÃO VITOR VIANA
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