NOTÍCIAS CELESTES!

SILÊNCIO TEM SENTIDO!

Turbulência foi uma palavra muito pouco lembrada pelo Cruzeiro nos últimos anos. De bem com a torcida, o clube venceu dois Campeonatos Brasileiros e voltou a dar alegrias após uma década 'na fila'. Em 2015, porém, o cenário é bem diferente. Depois de negociar os grandes atletas do elenco, o presidente Gilvan de Pinho Tavares passou a lidar com desconfiança da torcida. Desde que rompeu relações com a Federação Mineira de Futebol e que foi alvo de protestos pela eliminação no Estadual para o Atlético, o mandatário optou pelo silêncio. Não rebateu críticas, decidiu evitar entrevistas e pouco tem frequentado a Toca da Raposa II. Segundo o vice-presidente José Francisco Lemos, homem mais próximo de Gilvan no clube, o silêncio tem relação com o período intenso de trabalho nos bastidores. “Ele está muito desgastado. Cuidar do Cruzeiro dá um trabalho danado. Comprar jogador, vender jogador, renovar contrato, essa questão com a Federação. Tanto é que ele vai tirar umas férias agora. Mas ele não está sumido não, ele está é cansado”, revelou Lemos, que explicou o período de descanso que o presidente deve tirar nas próximas semanas. “Uma semana, coisa rápida. Ele sempre gosta de viajar, passear. Não é nenhuma novidade, ele sempre tira em maio, junho”, disse.

NOTÍCIA BOA!

O técnico Marcelo Oliveira deve ganhar um reforço importante para a partida contra o São Paulo, na quarta-feira, às 22h, no Morumbi, pelas oitavas de final da Libertadores. O centroavante Leandro Damião se recuperou de lesão muscular na coxa esquerda e foi liberado do departamento médico.

REGRA SOBRE INVESTIDOR ENTROU EM VIGOR!

Entrou em vigor nesta sexta-feira a proibição da participação de fundos, investidores e empresas em contratos de jogadores, medida tomada pela Fifa no fim do ano passado. A lei promete mexer com o mercado internacional e afetar clubes brasileiros. Pelo mundo, a medida vai afetar contratos avaliados em mais de R$ 3 bilhões e fundos de investimentos já mergulham na busca de um novo modelo para continuar a aplicar no futebol. Nos últimos anos, foi o dinheiro aplicado por investidores que permitiu, por exemplo, salários elevados nos endividados clubes brasileiros. Segundo a Fifa, esse sistema retirou do clube o controle sobre seu elenco. A medida foi adotada agora para "proteger a integridade do jogo e dos jogadores e a independência dos clubes ao tomar a decisão sobre quem recrutar e sobre quem transferir". Contratos existentes continuarão em vigor, mas não podem ser renovados. E os que foram fechados entre 1 de janeiro de 2015 e 30 de abril terão a validade de apenas um ano.