Nos bastidores do Cruzeiro, o nome de Willian do Bigode é um nome muito falado. Contudo, não será tão fácil assim trazê-lo. Explico.
Willian acabou de ser campeão da Libertadores, tem contrato até 2022 e um salário alto no Palmeiras. Para ele sair de lá, precisaria ou rescindir o contrato e optar por receber menos que ganha atualmente ou vir por empréstimo com o Palmeiras sendo o pagador de parte dos salários. Hoje, ainda que seja opção, o Palmeiras não estaria disposto a liberar o atleta tendo que arcar com valores.
Junto a isso, surge o Santos como concorrente. O clube praiano não tem muitas condições financeiras e convive, mensalmente, com problemas de pagamentos em dia. Crendo que é possível levar o jogador, também aguarda o jogador estar livre no mercado. Sendo um rival do Palmeiras, não haveria possibilidade de pagamentos salariais divididos também.
Ou seja, Willian precisaria fazer o que fez Rafael Sóbis. Com a diferença que Sóbis veio do Ceará, que apesar de estar na Primeira Divisão, não dá a mesma projeção que o Palmeiras. E mais: o clube paulista vai disputar, novamente, o Mundial, que será em fevereiro. E dificilmente Willian deixaria essa chance de lado. A não ser que o técnico Abel não o relacione. Chances de ficar de fora há, mas não são assim tão grandes.
Ou seja, para Willian vir, há a necessidade absurda de tudo convergir para um projeto. E a se considerar que se trata de um atleta de 35 anos e que busca fazer seu último grande contrato, precisariam ser bem convincentes para que ele abrisse mão de tanta coisa pelo Cruzeiro. Por mais que tenha carinho pelo clube, o futebol é levado, basicamente, pelo dinheiro, por contrato e por contraprestação.
Ricardo Goulart
Em São Paulo, o nome de Ricardo Goulart, de 30 anos, circula nos bastidores do Corinthians. Segundo o jornalista Flávio Prado, o clube paulista está adiantado na contratação do jogador, que teve passagem recente apagada pelo Palmeiras. Já no Cruzeiro, foi destaque e um dos principais jogadores nos times de 2013 e 2014, sendo vendido ao futebol chinês na sequência.
Por: João Vitor Viana