Estratégia já se mostrou errada em outros momentos, como o Fluminense de 2024 e o Cruzeiro de 2019
Quem tem o mínimo de memória vai recordar das bobagens feitas na gestão Wagner Pires e Itair Machado: montar uma equipe veterana e cheia de jogadores "não me toque". Diniz, que já fez isso em 2024, ao montar uma equipe sub-50 no Fluminense - o que não deu certo - já passa a avalizar nomes com o mesmo perfil, sendo o último deles, o lateral Fagner, que já deu o que tinha que dar, tem alto salário e fama de desleal. Recentemente foi eleito o jogador mais "cruel" do Brasileiro, na mesma pesquisa que apontou Hulk como o mais chato.
Com as chegadas de Dudu (32 anos e contrato de três anos), Eduardo (35), um zagueiro (que deve ter mais de 30 anos), Bolasie (36), não seria estranho se mais atletas chegassem nesse patamar. Fagner tem 35 anos, aliás. Cássio, ainda que regular e decisivo em muitos jogos, tem 37.
O ideal de toda equipe de futebol é ter a mescla de experiência e juventude, o que dá o equilíbrio de um time. Uns correm e outros fazem a bola correr. Mas vendo essa montagem, dá para começar a ficar pé atrás. Nem pela qualidade, mas pela intensidade, que muito se perde com o passar dos anos. Ou seja, não dá para ficar olhando para esse tipo de atleta, que já está em fase final de carreira!
O Cruzeiro precisa olhar jogadores mais jovens. Para a lateral, Igor Vinícius, de 27 anos, do São Paulo, seria uma boa. Para a zaga, nada de Villalba, Zé Ivaldo ou outro jogador meia-boca: olharia o mercado sul-americano, em especial, os times argentinos. E ainda falta um meia e um atacante, que não é o Marquinhos. Sinceramente precisamos achar um time para o Lautaro. Quem tem Lautaro tem pressa.
JOÃO VITOR VIANA
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