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Zezé Perrella deu duas entrevistas nesta sexta-feira.
Zezé Perrella deu duas entrevistas nesta sexta-feira.
Uma para anunciar a saída de Abel e outra para falar da volta de Adilson.
Na primeira entrevista, agradeceu ao ex-treinador do clube, dizendo que foi um prazer conhecer uma pessoa de caráter como ele.
No futebol, isso não importa muito e talvez nem fosse a razão.
Caráter todos que passaram pelo time, incluindo Adilson, têm.
Os resultados não vieram e não viriam.
Abel trouxe o que de pior tem o futebol ao Cruzeiro, numa burocracia e falta de brilho nos olhos sem tamanho.
Assim que terminou a despedida, Zezé falou com a imprensa.
40 minutos.
E nesse tempo, fez acusações, que foram reais.
Gestão Gilvan, financeiramente, foi catastrófica.
A de Wagner, a mesma coisa.
A dele também não foi das melhores.
Apesar de numericamente não ter deixado tanto déficit como Gilvan/Bruno ou Wagner/Itair, o time que ele deixou na final de sua gestão foi horrível.
Quase caiu em 2011 e, espero, não acabe pagando em 2019.
Perrella falou das gestões passadas, que segundo ele, "quebraram o clube".
Falou ainda que Bruno Vicintin se aproveitou do clube em benefício próprio.
Em carta à imprensa, Bruno não desmentiu isso.
Foi como acusar alguém de roubar R$ 1 milhão e a pessoa dizer que roubou R$ 100 milhões.
"Ele tem contrato com seis atletas da base", disse Perrella.
"Eu tenho contrato com mais de 100 jogadores em 19 clube no Brasil. Sou investidor", disse o dono dos bois.
Uma coisa é certa:
Nos últimos 10 anos, o Cruzeiro saiu de uma instabilidade, apesar de um meio arcaico de gerência, para um buraco financeiro gigantesco, que as três útimas gestões do clube, o que inclui Zezé Perrella, fizeram.
A multiplicação da dívida assusta.
E uma hora a conta chega.
Que Adilson, o último dos reforços do ano, não seja o último a apagar a luz.
Por: Raposo Sensato