Uma das maiores perdas do Cruzeiro no último ano tem nome e sobrenome: Alexandre Mattos. Melhor diretor executivo no ramo desportivo por três anos seguidos (2013-2015), Alexandre não sabe qual será o seu futuro no clube paulista, mesmo com o título brasileiro. Apesar de ter conquistado quatro títulos nacionais em quatro anos, Mattos não tem assegurada sua permanência no Palmeiras, uma vez que o presidente que o levou ao Palestra Itália, Paulo Nobre, será substituído por Maurício Galiotte.
Em entrevista a alguns veículos de comunicação, Alexandre deixou pairar a dúvida no ar. Sai ou não sai. Para o cruzeirense, acostumado a títulos, uma grande oportunidade de trazer de volta quem pôs o clube no hall de melhor do Brasil depois de 10 anos. No entanto, para isso ocorrer precisaria que remanejassem ou demitissem Thiago Scuro, atual diretor de futebol do Cruzeiro, que pouco fez na função.
A fim de pensar grande, o Cruzeiro tem não só que investir em jogadores tarimbados e experientes, como também ter uma cúpula administrativa competente e ousada. Após dois anos de marasmo e nada a se comemorar, 2017 tem que ser um ano diferente, iguais àqueles memoráveis de um passada não tão distante.
Especulado no rival
Tem site esportivo de Minas querendo (ou forçando) que Alexandre Mattos vá para o nosso rival. Ele disse à reportagem que respeita Eduardo Maluf e elogiou o dirigente alvinegro. Na mesma reportagem deixou em aberto o seu futuro.
Divergências com Gilvan
A saída de Alexandre Mattos do Cruzeiro até hoje não foi muito bem explicada. Certo é que o atual presidente divergiu sobre a forma de gerência do ex-dirigente celeste à época. Tanto que tentou acumular as funções. Contudo, não conseguiu exercer o cargo, contratando, em seguida, o incompetente Isaías Tinoco, indicado por Luxemburgo e, depois, Thiago Scuro, que pouco acrescentou.