Não há verdade ou opinião que dure muito tempo no futebol. Tempo é necessário em caso de evolução e o Cruzeiro, diante do Athletic, retrocedeu. Que jogo ruim! Cássio falhando, zaga invertida de novo, laterais que não potencializaram ataque e time nada inspirado. Mesmo com jogadores poupados, viu-se uma dependência gigantesca de Matheus Pereira. Eduardo não supriu o titular, assim como Matheus Henrique nem Christian são jogadores de criação.
Diniz voltou a ser Diniz e, o Cruzeiro, a ser o Cruzeiro de Diniz. Time sem vontade, pouco eficiente, falhas individuais gigantes e um treinador que enxerga um jogo diferente do mundo. Ao trocar Dudu por Lucas Silva, entreguei para Deus e ele devolveu! Lastimável o que o técnico buscou com aquilo.
Diante de um adversário bem inferior em um campo neutro, o Cruzeiro foi envolvido na maior parte da partida. Nos primeiros 30 minutos, apenas um chute a gol. Já o Athletic chegou a quatro chances, uma delas, salva por Fabrício Bruno. O time melhorou ao final da primeira etapa, mas não conseguiu construir muito, ao ponto de fazer do goleiro adversário um ponto a se destacar.
Na volta para o segundo tempo, sem modificações, o Cruzeiro teve alguns momentos, mas também nada muito a se ressaltar. Dudu fez um mau jogo, nitidamente fora de forma; Eduardo andou em campo e, em um determinado momento, vimos o Cruzeiro com Romero, Lucas Silva, Matheus Henrique e Christian. Isso não dá! Sem criação, coitado do Bolasie, que ficou isolado e tentou algumas coisas, que também não funcionaram.
E em erros bizarros de Cássio e Fabrício Bruno, um gol estranho, com a cara de Fernando Diniz, que como técnico, é ótimo comentarista. É o típico treinador que ao final do jogo vê os problemas, enxerga como tudo aconteceu mas, durante os 90 minutos, é incapaz de arrumar o time ou consertar os problemas. Não adianta falar após. Para ser treinador não apenas precisa antever as coisas, como solucioná-las. Diniz, ao que parece, gosta de sofrer. Mantém Fabrício Bruno na esquerda e João Marcelo na direita; faz trocas bizarras de jogadores, não se importa com esquema tático e, ainda, consegue queimar jogador ao colocá-lo para fazer funções as quais não consegue.
É com isso que vamos em 2025? Tem certeza, Pedrinho? Os números são ridículos! Cheguei a comentar que tempo seria necessário, mas vendo o time evoluindo, mostrando entrosamento, criando. Diante do Athletic, a disposição da equipe foi a mesma de 2024: um lixo! Vamos ver o que o jogo contra o Betim nos reserva...
POR: JOÃO VITOR VIANA
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