POR: RAPOSO SENSATO
Hoje, me desculpem os humildes, é dia de jogo-treino.
De luxo, é verdade.
Vai ter torcida, árbitro, bandeiras...
Poderão fazer somente três substituições de cada lado.
Vai ter renda.
Menor, é verdade, já que reduziram para 30 mil o número de ingressos.
Mas tecnicamente, será como os jogos-treinos que o clube já fez esse ano.
Tende a ser um jogo de ataque contra defesa.
O América virá a BH para não tomar de muito.
Não quer nem relembrar aqueles 8-1 que levou recentemente.
E o Cruzeiro estará focado em entrosamento, em teste, em fazer mais jogadores ganharem ritmo de jogo.
Quem for, os 30 mil, sabem disso.
O que eles não sabem é se estarão sujeitos às condições medíocres a que foram sujeitas no domingo.
As 30 mil pessoas que tendem a comprar boa parte dos ingressos e esperam ver um estádio em condições mínimas depois do vexame de domingo.
As 30 mil pessoas esperam que haja água no estádio, que dizem ser moderno.
Moderno sem água?
Moderno sem bares?
Moderno que impede jornalista de entrar no estádio?
Talvez eu não saiba o que quer dizer moderno.
Ou, talvez, a Minas Arena não saiba o que quer dizer, o que acho mais justo dizer.
Será que continuarão a ser os "todo poderosos" e trocando os pés pelas mãos?
Esperamos que não.
Os torcedores não merecem isso.
Estão pagando mais caro por algo muito pior até então.
Que a Minas Arena faça valer esse dinheiro que o torcedor está investindo.
Mesmo sendo um jogo-treino.
Porque as coisas ficaram muito feias para ela no cenário nacional.
E as cobranças tendem a crescer.
E se não forem profissionais, vamos cobrar cada vez mais.
A torcida do Cruzeiro quer um estádio, uma Arena.
Não um chiqueiro.
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