POR: RAPOSO SENSATO
O torcedor ficou feliz em poder voltar ao Mineirão, estádio de tantas glórias e títulos.
O torcedor ficou feliz em poder reviver tempos antigos, de ir a um grande estádio.
Mas o Mineirão, de grande, só tem o tamanho.
Ontem presenciei o quão pequena é a mente de quem administra esse estádio.
O Mineirão está belo por fora.
Mas está cru por dentro.
Cru no sentido de organização.
Parece que os adminustradores caíram de pára-quedas.
Faltou comida, água, estacionamento abrir no horário certo.
Até os jornalistas foram barrados por desorganização.
Uns até perderam um tempo inteiro.
Por que?
Porque ninguém da Minas Arena assumiu a culpa e nem deu satisfação.
Mais de 30 jornalistas ficaram estáticos, como se fossem invasores.
E os seguranças não paravam de chegar.
Os jornalistas não iriam invadir o estádio.
Só queriam fazer o trabalho deles.
Assim como os torcedores.
E os torcedores ainda pagaram caro.
De volta tiveram estresse e alto custo.
Sinceramente, sensatamente...
Era mais prudente ficar em casa.
O jogo foi passado pela Globo.
Ficar no conforto de casa, bebendo o que quiser, comendo do bom e do melhor...
Quem foi ao estádio enfrentou o descaso.
Pegou um trânsito infernal.
Teve problemas internos.
Que poderiam ser facilmente resolvidos se houvesse um mínimo de preparo da Minas Arena.
No ingresso já mostrava que eles não sabiam do que estavam tratando.
Estava em letras garrafais "Potão A", isso abaixo do "Cruzeiro Futebol Clube".
Eis a organização do evento!
Ou diria, desorganização do evento?
Os torcedores ficaram perdidos no estádio cru.
Até quando isso vai perdurar?
O dinheiro já foi investido.
E o retorno?
Quarta-feira estaremos lá novamente.
E vamos ver a que experiências desagradáveis estaremos sujeitos.
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