quinta-feira, 23 de novembro de 2017

O ANO PODIA SER FECHADO DE UMA FORMA MELHOR...

2017 vai terminar para o Cruzeiro quase que de forma melancólica. E olha que venceu uma Copa do Brasil! Mas são tantas as indagações à atual diretoria e tantas notícias ruins fora das quatro linhas que pouco se ouve falar (ou se lê) a respeito de planejamento no clube. A última "bomba", foi o caso de polícia envolvendo Bruno Vicintin e Itair Machado. Já diria minha avó, "essa foi de amargar".

Não bastassem as cenas dos últimos capítulos da "Gestão Gilvan", agora temos que aguentar notícias protagonizadas por gente que nem faz mais parte da diretoria. E digo mais: isso não precisava vir à imprensa, ainda mais nesse momento, que se cobra da atual diretoria as contas que ela fez para deixar o clube tão mal financeiramente. A culpa, senhor Gilvan e demais diretores, não é da crise: é de uma má gestão.

As indagações que o senhor Itair Machado fez em sua nota oficial à imprensa - que foi enviada em resposta à acusação de Bruno Vicintin - também fazemos. Como o Cruzeiro foi entrar nessa seara?Como pôde gastar tanto com tão pouco? Como as dívidas aumentaram tanto? E essa fama de mau pagador? Até onde vai?

A denúncia feita por Vicintin parece querer desviar o foco. E, se não for o caso, que leve-se o caso à polícia e que ela cumpra seu dever. Posteriormente, que um juiz também faça seu trabalho e sentencie quem for. No entanto, parece que questões pessoais ficam sempre ligadas ao clube. O Cruzeiro não tem nada com isso e sua torcida tampouco. É lastimável o nível da discussão e a que ponto chegou. Monótono, melancólico e lastimável.

2017 foi um ano proveitoso, de título e que deveria servir como preparação para 2018. Gilvan, ao que parece, quer entregar um clube com menos buracos na conta. O problema é que ele tem pensado em vender tudo e todos para que a aparência de má gestão seja atenuada. Tentou vender Arrascaeta e não conseguiu. Não fez o menor esforço para segurar Diogo Barbosa e tenho minhas dúvidas se seria capaz de segurar Hudson , caso não tivesse que sair agora. 

Sinto muito em dizer isso: apesar de dois Brasileiros e uma Copa do Brasil, administrativamente o Cruzeiro patinou demais. Fora das quatro linhas, por muitas vezes, foi amador. Tanto que a herança deixada não será boa. E a nova diretoria terá que fazer algumas mágicas para diminuir o estrago feito. 

Que os "casos de polícia" fiquem além do clube e que no Cruzeiro, a fama de clube formador, bom vendedor e que "paga as contas em dia" volte a acontecer.

Por: João Vitor Viana

3 comentários:

Revétria disse...

Gilvan teve e tem os seus devaneios,todavia, é um cara honesto,íntegro,e não merece nenhuma acusação. Vamos separar as coisas. A diretoria que vai assumir,tem que ter os olhos bem abertos quanto ao bobo alegre do espião dos Diários Associados,infiltrado lá, o bobalhão do Serginho.

Anônimo disse...

Só não fomos mais longe neste Brasileiro por falta de um centroavante! É a prioridade número um! O ataque só faz gols com Thiago Neves, os outros não aprenderam isto na base! Scocco do River Plate é o meu nome ou qualquer centroavante de movimentação e que faça gol até de canela!

cruzeirohexa disse...

Político, íntegro e honesto?kkkkk...Devaneios que custam 50 milhões,aiai...tá bom...