quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Clubes mineiros negam apoio financeiro do governo para mandar jogos em Sete Lagoas

Por: Fernando Martins y Miguel - Globoesporte.com

A Arena do Jacaré, em Sete Lagoas foi definida nessa segunda-feira como a casa definitiva do Atlético-MG para o restante do Campeonato Brasileiro. Curiosamente, surgiram boatos de que o governo do estado pagaria ao Galo, juntamente com o Cruzeiro, cerca de R$ 150 mil por partida realizada na Arena do Jacaré, para custear os prejuízos que os clubes vem tendo após o fechamento do Mineirão.

A diretoria do Atlético-MG nega a informação e garante que a decisão de voltar para a Arena do Jacaré foi tomada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo e pelo presidente Alexandre Kalil, e é exclusivamente por praticidade, tanto dos jogadores, como da torcida. De acordo com o diretor de futebol atleticano, Eduardo Maluf, o Galo não receberá nenhum dinheiro do governo estadual.

Já o Cruzeiro confirma o oferecimento da quantia, porém, do patrocinador master do clube, o banco BMG. No caso, conforme explicou o gerente de futebol da Raposa, Valdir Barbosa, o BMG daria a quantia para o Cruzeiro, em troca de espaço publicitário no estádio durante os jogos.

A diretoria do Cruzeiro irá definir na próxima semana onde irá mandar suas partidas após o jogo contra o Internacional, no dia 8, marcado para o Parque do Sabiá, em Uberlândia.

- Uberlândia e Sete Lagoas são dois lugares onde o Cruzeiro estuda mandar suas partidas. Financeiramente, a renda no Parque do Sabiá no jogo contra o Corinthians foi satisfatória (cerca de R$ 700 mil). Caso a Arena do Jacaré seja liberada para 20 mil torcedores e juntamente com o recebimento dessa verba do BMG, Sete Lagoas terá grandes chances de ser sede dos jogos do Cruzeiro – declarou o diretor de comunicação do clube, Guilherme Mendes.

O governo do estado, por meio da Secretaria de Planejamento e Gestão, também desmentiu a informação. De acordo com o órgão, por conta do período eleitoral, uma negociação assim não poderia ser feita. Para que isso pudesse acontecer, deveria ter alguma lei ou instrumento jurídico legal para repasse de verbas de entidade pública para privada.

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