O Cruzeiro é aquele tipo de empresa que paga quando dá e que o funcionário de lixe. Deve ser aquele lugar em que chefe faz ameaças, diz que "o mercado é competitivo" e que "saindo por aquela porta, você nunca terá a oportunidade de ser ídolo de um clube grande", enfim, aquele ambiente tóxico que a gestão é horrível e que a empresa, por teimosia, incompetência e ingerência, perde funcionários capazes de melhorá-la.
É o caso de Adriano. O volante, titular e um dos destaques do time, está recebendo menos do que está em contrato. E olha que após março e acertos financeiros, ele não viu a cor do dinheiro que faltava. Como está suspenso para o próximo jogo, pelo terceiro amarelo, acionou o clube extrajudicialmente já que, ao que parece, uma conversa não foi suficiente.
Sabe aquele dirigente que fala "se quer receber, entre na justiça", como fez o próprio Sérgio Rodrigues com o zagueiro Cacá? Não duvido que tenha feito de novo. E que vá repetindo, por se passar por vítima o tempo todo e terceirizar a culpa de seus próprios erros. Agora tem que correr atrás para não perder o jogador, casos de Ederson e Deivid, ou ter que aceitar uma proposta ridícula como fez com Edu, Jadsom, Fabrício Bruno e Renato Kayzer. Aliás, como é ruim de gestão esse senhor chamado de SSR!
Vamos acompanhando as trapalhadas desse cara, que insiste em dizer que faz tudo certo, mas ouviu 35 mil vozes mandando ele para o mesmo lugar que 9 milhões de torcedores o fazem diariamente. Para 2022, o primeiro passo para uma reconstrução é retirar quem continua destruindo o clube, por vaidade, por incompetência e por não saber nada sobre o futebol.
Por: João Vitor Viana
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