Num jogo com tempos distintos, o Cruzeiro saiu da condição de agredido, virou agressor e conquistou a sua segunda vitória no Campeonato Brasileiro, a primeira na condição de visitante. Com gols de Leandro Guerreiro, Montillo e Roger, o time celeste goleou o Vasco por 3 a 0 em São Januário, no Rio de Janeiro, e fica temporariamente na 10ª posição. Para um clube que estava na zona de rebaixamento até a quinta rodada, a subida na classificação foi considerável.
O Cruzeiro tem nove pontos e torce por um tropeço do rival Atlético nesta quinta-feira, diante do Internacional, para manter a 10ª posição. Na próxima quarta, dia 6 de julho, o time receberá o Grêmio na Arena. O Vasco, sexto colocado, com 11 pontos, visitará o Corinthians, no mesmo dia.
Vasco joga, Cruzeiro assiste
O primeiro tempo foi praticamente um jogo de um time só. O Vasco se posicionou bem à frente, acuou o Cruzeiro em seu campo defensivo e criou ao menos três chances claras para sair na frente. Mas se os cruz-maltinos tinham Éder Luís inspirado, os celestes tinham Fábio. Ele foi decisivo em duas ocasiões.
Muito retraído, o Cruzeiro ficou refém da sorte. O time parecia esperar um vacilo do adversário para contragolpear, mas não contava com a eficiência do Vasco na marcação. Montillo, a válvula de escape, foi bem anulado. Com isso, Wallyson e Thiago Ribeiro receberam poucas bolas e assustaram só em jogadas individuais.
Aos 14, por exemplo, Wallyson cruzou com perfeição para Thiago Ribeiro, mas o zagueiro Dedé se adiantou e impediu o gol de cabeça. Aos 39, Wallyson caiu na área, pediu pênalti, mas Dedé foi na bola e frustrou novamente os atacantes celestes em São Januário.
O Vasco, por sua vez, apostou num esquema mais agressivo, com dois meias, e tirou muito proveito da criatividade de Felipe e Diego Souza. Éder Luís e Alecsandro foram acionados todo o tempo, ora pelo meio ora pelo lado direito. Em dado momento, o Cruzeiro foi sufocado. Faltou aos cariocas apenas uma conclusão melhor.
A maior oportunidade ocorreu aos dez, quando Éder Luís recebeu passe de Diego Souza, driblou Fábio e errou o chute com a meta aberta. Aos 21, o atacante driblou três zagueiros e só parou no goleiro cruzeirense, que fez o corte com os pés. Já aos 24, Alecsandro recebeu passe na entrada da entrada, ficou sozinho, mas foi infeliz no arremate, que saiu sobre o travessão.
O Vasco insistiu nos minutos finais, sempre pelo lado direito, nas costas de Diego Renan, mas a zaga conseguiu levar a melhor nos cruzamentos feitos na boca do gol.
Mudança de postura premiada com a vitória
O Cruzeiro tem nove pontos e torce por um tropeço do rival Atlético nesta quinta-feira, diante do Internacional, para manter a 10ª posição. Na próxima quarta, dia 6 de julho, o time receberá o Grêmio na Arena. O Vasco, sexto colocado, com 11 pontos, visitará o Corinthians, no mesmo dia.
Vasco joga, Cruzeiro assiste
O primeiro tempo foi praticamente um jogo de um time só. O Vasco se posicionou bem à frente, acuou o Cruzeiro em seu campo defensivo e criou ao menos três chances claras para sair na frente. Mas se os cruz-maltinos tinham Éder Luís inspirado, os celestes tinham Fábio. Ele foi decisivo em duas ocasiões.
Muito retraído, o Cruzeiro ficou refém da sorte. O time parecia esperar um vacilo do adversário para contragolpear, mas não contava com a eficiência do Vasco na marcação. Montillo, a válvula de escape, foi bem anulado. Com isso, Wallyson e Thiago Ribeiro receberam poucas bolas e assustaram só em jogadas individuais.
Aos 14, por exemplo, Wallyson cruzou com perfeição para Thiago Ribeiro, mas o zagueiro Dedé se adiantou e impediu o gol de cabeça. Aos 39, Wallyson caiu na área, pediu pênalti, mas Dedé foi na bola e frustrou novamente os atacantes celestes em São Januário.
O Vasco, por sua vez, apostou num esquema mais agressivo, com dois meias, e tirou muito proveito da criatividade de Felipe e Diego Souza. Éder Luís e Alecsandro foram acionados todo o tempo, ora pelo meio ora pelo lado direito. Em dado momento, o Cruzeiro foi sufocado. Faltou aos cariocas apenas uma conclusão melhor.
A maior oportunidade ocorreu aos dez, quando Éder Luís recebeu passe de Diego Souza, driblou Fábio e errou o chute com a meta aberta. Aos 21, o atacante driblou três zagueiros e só parou no goleiro cruzeirense, que fez o corte com os pés. Já aos 24, Alecsandro recebeu passe na entrada da entrada, ficou sozinho, mas foi infeliz no arremate, que saiu sobre o travessão.
O Vasco insistiu nos minutos finais, sempre pelo lado direito, nas costas de Diego Renan, mas a zaga conseguiu levar a melhor nos cruzamentos feitos na boca do gol.
Mudança de postura premiada com a vitória
Guerreiro deu a arrancada |
O Cruzeiro voltou disposto a ‘jogar’ e o gol saiu logo aos oito minutos, depois de um escanteio ganho de presente, com corte do goleiro Fernando Prass para a linha de fundo diante da pressão feita por Thiago Ribeiro. Montillo levantou no centro da área e, sem marcação, Leandro Guerreiro cabeceou no canto esquerdo: 1 a 0.
O Vasco não encontrou a mesma liberdade do primeiro tempo nas idas à frente. Até os 20minutos, Fábio só defendeu um chute de fora da área de Alecsandro.
Aos 26, Ricardo Gomes tentou dar um ‘choque’ no Vasco com as entradas de Ramon e Elton nos lugares de Márcio Careca e Alecsandro. Até então, o time não havia conseguido criar e chegar com perigo como no primeiro tempo. Mais que isso, não houve reação após o gol cruzeirense.
Logo após as substituições, Fábio teve que trabalhar em penetração perigosa de Éder Luís.
Roger fechou a vitória de pênalti |
Aos 33, Joel Santana trocou Thiago Ribeiro, já cansado, pelo garoto Dudu, destaque da vitória sobre o Coritiba. A intenção era dar novo fôlego ao ataque e tentar confirmar a vitória nos contra-ataques.
Como já era esperado, o Vasco foi todo ao ataque nos dez minutos finais. Aos 37, Fábio fez a sua maior defesa na partida em cabeceio à queima-roupa de Diego Souza. Aos 38, Elton tentou botar a bola nas redes com as mãos e foi advertido com cartão amarelo.
Na sequência, Ortigoza ganhou o lugar de Wallyson no ataque celeste.
No fim, deu certo a estratégia de Joel de explorar os contra-ataques. Aos 43, Montillo foi lançado na área por Marquinhos Paraná, tocou por baixo das pernas de Dedé e tocou no canto de Prass: 2 a 0.
Nos acréscimos, Roger substituiu Montillo. No primeiro ataque celeste, Ortigoza foi derrubado na área e o árbitro marcou pênalti. Roger pegou a bola, cobrou no centro da meta e transformou a vitória em goleada: 3 a 0. (UAI)
Vasco 0 x 3 Cruzeiro
Vasco
Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Eduardo Costa (Leandro, 36min 2ºT), Rômulo, Felipe e Diego Souza ; Éder Luís e Alecsandro
Técnico: Ricardo Gomes
Cruzeiro
Fábio; Vitor, Gil, Naldo e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Fabrício, Marquinhos Paraná e Montillo (Roger, 45min 2ºT; Thiago Ribeiro (Dudu, 34min 2ºT) e Wallyson (Ortigoza, 40min 2ºT).
Técnico: Joel Santana.
Motivo: 7ª rodada do Campeonato Brasileiro
Estádio: São Januário, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 29 de junho, quarta-feira, às 19h30 (de Brasília)
Gols:
Leandro Guerreiro, 8min 2ºT
Montillo, 43min 2ºT
Roger, 47min 2ºT
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação/BA
Auxiliares: Alessandro A. Rocha de Matos/BA e Luiz Carlos Silva Teixeira/BA
Cartão amarelo:
Vitor (Cruzeiro), 27min 1ºT
Thiago Ribeiro (Cruzeiro), 40min 1ºT
Marquinhos Paraná (Cruzeiro), 1min 2ºT
Márcio Careca (Vasco), 19min 2ºT
Wallyson (Cruzeiro), 33min 2ºT
Felipe (Vasco), 38min 2ºT
Leandro (Vasco), 38min 2ºT
Elton (Vasco), 38min 2ºT
Público pagante: 5.474
Público presente: 7.695
Renda: R$ 128.825,00
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