terça-feira, 21 de junho de 2011

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BALANÇO DE CUCA

O ex-técnico do Cruzeiro Cuca esteve na Toca da Raposa II, na tarde desta segunda-feira, para se despedir de funcionários e jogadores, além de recolher os seus pertences antes de deixar definitivamente o clube. Cuca comandou a Raposa em 60 partidas e teve bom aproveitamento: 37 vitórias, 11 empates e 12 derrotas, com 119 gols marcados 52 sofridos. O treinador paranaense explicou como foram suas últimas horas à frente do Cruzeiro.

- Me reuni com a diretoria após o jogo contra o América-MG, como sempre fazemos, no intuito de querer ajudar o Cruzeiro. Na verdade, este ano nós fizemos coisas maravilhosas, como a primeira fase da Taça Libertadores, onde a bola estava buscando o nosso time, num futebol bonito, agradável, gostoso. Nos divertíamos nos treinamentos, enfim. Aconteceu aquela noite fatídica, e perdemos a classificação (para as quartas de final). Foi um baque muito duro, e nos mobilizamos de todas as formas para conseguir ganhar o Mineiro. Ainda jogamos bem contra o Palmeiras e o Santos, mas não naquele nível que vínhamos jogando os primeiros quatro meses, sem nenhum jogador expulso.

Cuca, que conquistou o título do Campeonato Mineiro deste ano, disse que saiu para que o Cruzeiro desse uma sacudida com a chegada de um novo comandante.

- O Cruzeiro precisa dar uma reagida. Nas últimas sete jornadas, nós só conseguimos uma vitória, ainda que não jogando menos que os adversários. Mas as coisas não estavam caminhando como gostaríamos, e me senti na obrigação de colocar o cargo à disposição. Acho que era hora de uma mexida, porque tinha que acontecer alguma coisa diferente com o Cruzeiro.

O clube já apresentou um novo treinador. É o carioca Joel Santana, que vai fazer sua estreia já na próxima rodada. O Cruzeiro recebe o Coritiba, sábado, às 21h (de Brasília), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

Um comentário:

Alyson Soares disse...

O Cuca teve uma boa passagem pelo Cruzeiro, mas estamos em um momento em que precisamos de mudanças e, como sempre acontece no futebol brasileiro, o primeiro que "leva ferro" é o técnico. Sorte para ele, menos quando jogar contra o Cruzeiro, lógico!