sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Época de vacas magras?

Cruzeiro anunciou poucos reforços. De acordo com a diretoria é porque o clube já tem uma base montada. Mas, até agora, ninguém "de nome" foi contratado.

Por: João Vitor Viana

Libertadores é uma competição que deve ser encarada de frente e como um time de qualidade. Disso, ninguém tem dúvida. Porém, o Cruzeiro parece não ver essa necessidade de se reforçar. Na metade e dezembro, o clube anunciou somente Pedro Ken e Anderson Lessa como reforços. Nenhum deles, em princípio, será titular do time.

Os titulares são bons, também não há dúvidas quanto a isso. Porém, é nítida a necessidade de jogadores decisivos. Esse mesmo time, quando a pressão aumentou, ele não suportou. Faltou o jogador diferenciado. Kléber é um excelente jogador, Fabrício, Henrique, Caçapa também. Mas falta aquele jogador que chama a responsabilidade para si. Alguém têm dúvidas que sem o Verón o Estudiantes perderia o título? Com certeza nem à final chegaria. Verón é esse jogador. Quando precisa dele, lá está "La Brujita" chamando o jogo e assumindo a responsabilidade.

O Cruzeiro não é um clube rico. É um time com as dívidas controladas, mas que tem parceiros fortes. Tanto que grupos como o EMS, Sonda e tantos outros procuram a diretoria do clube periodicamente querendo investir em jogadores. É a hora de o Cruzeiro acertar com esses parceiros e ter um time ainda mais forte na Libertadores. Se a época é de vacas magras, que se faça por onde para investir tudo na Libertadores. É a competição a ser conquistada no ano. E, investindo nela, muita coisa pode vir como consequência. Inclusive a valorização dos jogador, termo muito usado pela diretoria.

O Cruzeiro precisa de pelo menos dois jogadores diferenciados. Que seja um zagueiro, um lateral, um atacante, um armador. Mas precisa. Precisa ver que a Libertadores não cai do céu, que é preciso lutar muito para estar nessa competição. E, pelo tricampeonato, o Cruzeiro tem que investir, acreditando no sucesso final e na glória. Esse ano faltou. Quem sabe, com planejamento e ousadia, no ano que vem essa conquista aconteça? Mas precisa investir.

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