quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

GERAL: COLUNA DO FLÁVIO ANSELMO

GALO SEGURA DORIVAL E GARANTE TARDELLI

Flávio Anselmo – 02/12/10

Após assegurar que Dorival Júnior será o treinador da próxima temporada, a cartolagem atleticana soltou sonora gargalhada de alegria ao ouvir o próprio Diego Tardelli dizer que se sente feliz aqui, muito valorizado e, por isso, não pensa em deixar o Atlético por qualquer proposta. Ano passado, o Galo teria recusado uma proposta do Saint Etienne de Paris de 9 milhões de euros. Na época, Tardelli destacou-se como o maior artilheiro da temporada brasileira com 42 gols.

* Cheio de moral, Alexandre Kalil fechou a cara e nem recebeu os franceses. Só se eles viessem com um cheque garantido de 12 milhões de euros. Este ano, a mercadoria teve preço reduzido à metade, podes crer!

DIFICIL SEGURAR

Ainda que Tardelli manifeste a vontade de ficar e a diretoria tenha propensão em descartar as sondagens e as propostas abaixo daquelas do ano passado, um informante da Trincheira garantiu que o artilheiro sai na próxima temporada pra recompor o caixa do clube afetado com os prejuízos dos jogos sem o Mineirão.

* Segundo tal informante, Kalil mantém na gaveta, fechada a sete chaves, a proposta irrecusável de um clube português. Me conta, Urso Bravo.

VAGA E MAIS GRANA

Nesse cruzamento de bigodes sujos de café com leite no final de semana, nada terá sabor insosso pra mineirada. Só pros paulistas que não almejam nada. O Galo corre atrás de uma vaga na Sul-Americana que virá via empate com o São Paulo no Morumbi. E mais a premiação de R$ 1 milhão do Clube dos 13. Grana em boa hora.

* O Cruzeiro quer mais: vencer o Palmeiras na Arena do Jacaré e esperar tropeços do Flu e do Coringão pra ser campeão brasileiro; e vem o Murilo, do Clube Mineiro da Cachaça, me acusar de só falar do Cruzeiro. Pode?

MUITA GRANA

O total de prêmios este ano bate em R$ 28 milhões. O campeão receberá R$ 8 milhões ( dinheiro que o Corinthians promete transferir ao Guarani se ele ganhar do Flu, no Engenhão domingo). O 2º colocado levará R$ 4 milhões. Para o 3º, o prêmio é de R$ 3 milhões. Já 4º lugar ficará com 2 milhões.

* Sabem o que proporcionou este aumento de premiação aos times: a desgraceira da venda de pacotes do tal pagar-pra-ver que aumentou uma barbaridade.

CREDIBILIDADE NO CHÃO

Aumenta o número de defensores do retrocesso. A volta dos mata-matas em razão do comprometimento de jogos em importantes nos quais os principais clubes botaram times reservas. A coisa cresce tanto na opinião pública que virou campanha disfarçada.

* A Rede Globo tá por trás disso tudo e o Clube dos 13 dividiu-se na opinião final.

CUCA NÃO QUER MUDANÇAS

Cuca tem a mesma opinião deste sagrado espaço. Mudar pra quê? Time que tá vencendo não se mexe; não é que diz o lugar-comum? Não se deve medir nem pesar a competição por incidentes menores, como as manifestações passionais de torcedores pedindo que seus times entreguem o jogo pra beneficiar adversários dos arquirrivais.

* Mas não se pode aceitar – e deve-se punir com rigor – os esquemas de bastidores nesse sentido. Como se faz na Europa.

* histórias de malas brancas, contudo, não devem ser incluídas nessas análises. Existem há anos e não fazem mal a ninguém. A mala preta da derrota é que é crime.

BOM EXEMPLO

Cuca cita que “o campeonato é bom, é ótimo, os pontos corridos não podem acabar. Foi tão difícil pegar uma credibilidade. Muita gente dizia que não vai ter graça o ponto corrido, mas no domingo só dois jogos não valem nada. São oito jogos decisivos e apenas dois, não. O campeonato é ótimo”.

* Outro ponto importante no qual Cuca e eu estamos juntos: ajuste do calendário brasileiro com o europeu. Lá as competições começam em agosto e terminam em maio. Cuca até apresentou soluções para que seja feita a adaptação do calendário.

*Sugestão do Cuca: “Acoplar o nosso calendário ao europeu. Férias em junho? Pega 15, 20 dias de férias em junho e pega mais 15, 10, 12 em dezembro para Natal e Ano Novo. Aí vai acabar essa bagunça de janela”.

* Então, os campeonatos estaduais vão se ferrar, sem datas. Esta sugestão me assusta.



Flávio Anselmo

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