Escolhido para ser o jogo inaugural do Mineirão, o clássico Cruzeiro e
Atlético-MG, que ocorrerá em 3 de fevereiro, na abertura do Campeonato
Mineiro, não tem garantida a presença das duas torcidas. Porém, o
governo de Minas, que propôs a realização da partida nessa data, espera
um acordo entre rivais para que haja torcedores dos dois clubes na
reabertura do estádio.
“O Mineirão foi projetado para receber duas torcidas, terá logística e
segurança para isso, mas uma definição sobre a torcida tem de ser
definido entre os clubes e Federação (Mineira de Futebol), mas
para o governo é preferível que tenha duas torcidas, pois o estádio tem
estrutura para receber dois torcedores”, disse o secretário
extraordinário da Copa do Mundo (Secopa-MG), Tiago Lacerda, em
entrevista coletiva nesta segunda-feira.
Mandante do clássico de 3 de fevereiro, o Cruzeiro teme que um possível
duelo com o Atlético na fase final do Campeonato Mineiro não seja
realizado no Mineirão, e sim no Independência, onde apenas uma torcida
pode comparecer em dia de clássico mineiro. Por isso, a diretoria
celeste quer que o rival assine um documento em que se comprometa mandar
a partida no "gigante da Pampulha".
A diretoria do Atlético evita comentar sobre o assunto e informa que se
manifestará em relação ao clássico somente mais próximo da data da
partida, quando houver um acordo assinado com o consórcio Minas Arena,
responsável pela reforma e administração do Mineirão, fato que ainda não
ocorreu.
Porém, o secretário disse que a definição está nas mãos dos dois
clubes. “O papel do governo para isso está feito, o Mineirão entregue
para as duas torcidas. Isso é a tradição do futebol, é o gostoso, isso
de falar que vai ter uma torcida, ou duas torcidas, já faz parte da
rivalidade entre os clubes, mas esperamos que tenhamos duas torcidas”,
afirmou.
“Isso mostra que o clássico já começou. A posição do governo é essa, é
um jogo do Campeonato Mineiro, jogo da tabela do Campeonato Mineiro, o
interesse do governo é que seja clássico de duas torcida. Esperamos que
os clubes cheguem a um acordo com isso, não sei como estão as
negociações. Se o temor do Cruzeiro é de que o Atlético jogue no
Independência com torcida única, vamos torcer para que dê tudo certo, o
Mineirão e o Estado de Minas Gerais merecem”, acrescentou Tiago Lacerda.
De acordo com Leandro Bettoni, assessor da Policia Militar de Minas
Gerais para assuntos da Copa do Mundo, uma reunião em janeiro ira
acertar definições sobre o duelo. “É prematuro discutir qualquer
questão, a Polícia Militar já tem um plano que vai ser tomado, mas para
este jogo tem de esperar uma definição dos clubes e da Federação, isso
só vai acontecer em janeiro”, ressaltou.
FONTE: UOL
COMENTÁRIO DA NOTÍCIA
Todo esse imbróglio acontece por causa da direção do nosso rival, que gosta de aparecer e ser a "balança" da relação. Contudo, caso eles demorem a se pronunciar, pior para eles. A renda, nesse caso, será toda do Cruzeiro, enquanto eles terão que jogar, depois, naquele "chiqueirinho" chamado Independência, local que eles acham ser donos, mas que pertence ao América. O presidente do lado de lá adora ser o centro das atenções. Sempre educado (sic), atende bem os jornalistas de forma cordial com suas frases de efeito. Se eles querem deixar para próximo à data para se posicionarem, tudo bem. O Mineirão, quando for entregue, será a nossa casa. Já a deles, do tamanho deles, será o aluguel do Independência. Serão inquilinos eternos, pelo visto. Time pequeno em estádio pequeno. Time grande em estádio grande. Isso só mostra quem é o maior nesse confronto.
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