POR: RAPOSO SENSATO
Olá amigos,
Lendo jornais e sites hoje, vi algumas declarações de Marcelo Oliveira.
Pelo que vi, ele vai mesmo dar uma chance aos meninos da base. Dentre eles, Vinícius Araújo, o que é justo e admirável.
Marcelo ainda elogiou Wallace, zagueiro; Lucas, volante; Alisson, meia; e Elber, atacante.
Sim, atacante, e é nisso que quero descorrer hoje.
Élber não é armador como muita gente pensa.
É um atacante de velocidade, que dá trabalho aos laterais adversários, que fura a defesa.
Marcelo sabe disso e vai testá-lo ali. E muitas vezes, ao que deu a entender. Admirável novamente.
Já quanto a Leandro Guerreiro, ao que parece, vai contra a lógica. Leandro mostrou-se um ótimo zagueiro na reta final do Brasileiro.
Bem mais eficiente que como volante.
Aos 34 anos, na minha opinião, ele deveria ocupar um lugar na zaga.
E Marcelo, em princípio, vai colocá-lo no meio. Erro que, acredito, com o tempo vai mudar.
Outro erro, mas esse não tão claro, pode ser em relação a Victorino.
Ele não demonstrou, aqui, futebol de seleção.
Para mim, ele joga bem como um líbero, aquele que joga na sobra.
Victorino não tem que ser aquele que chega junto. Mas aquele que chega depois.
No Cruzeiro, chega sempre depois.
Mas não pelo posicionamento, mas pela falta dele e pela falta de velocidade.
Talvez valesse a pena testá-lo como primeiro volante. Quem sabe não dá certo?
Quem não deu certo, aliás, foi Árias.
Não pela falta de qualidade, mas pelas faltas de oportunidades.
E quando entrou, mostrou-se um volante comum.
Talvez, inferior a Victorino, caso este fosse improvisado no setor.
Mas pelo andar da carruagem, ambos devem sair. Um dispensado e outro negociado.
Excesso de estrangeiros dá nisso.
Caberá a Marcelo as escolhas.
Tanto de quem chega, quanto de quem sai, quanto de quem fica e como fica.
Tomara que ele faça as escolhas certas.
E reveja alguns conceitos a fim de aproveitar os jogadores nas funções nas quais rendem mais.
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