domingo, 1 de novembro de 2009

Quem não faz, leva

Por: João Vitor Viana

A máxima do futebol foi escrita hoje, no Mineirão. Dono do primeiro tempo, o Cruzeiro massacrou o Fluminense, criou inúmeras chances de gol, mas fez somente duas vezes e desperdiçou um pênalti. Foram mais de seis chances claras de gol e apenas suas conclusões com êxito. Como no futebol, quem não faz, leva, o Cruzeiro acabou sendo castigado no segundo tempo, quando se desencontrou por completo e viu o Fluminense renascer das cinzas, virando uma partida praticamente liquidada. As mudanças do técnico do clube carioca fizeram efeito, as do treinador do time mineiro, ao contrário.

Ao se ver dominado, Adilson procurou mudar. Colocou Fernandinho no time, para buscar armação das jogadas e lançamentos em profundidade. De nada funcionou. O Flu continuou em cima, e igualou a partida. A zaga, que no primeiro tempo esteve segura, fragilizou-se logo depois de sofrer o primeiro gol. Atordoada, viu Fred empatar e virar a partida. Thiago Heleno, mal na partida e que falhou nos gols de Fred, ao ser substituído, saiu vaiado e xingado com os mais xulos palavrões.

Mas ficou a lição. Não deve-se desperdiçar tantas chances. Todo time no Campeonato Brasileiro quer vencer. E os que estão lá embaixo, mais ainda. Ninguém quer jogar Série B. Bom, agora é torcer para o time vencer o próximo jogo. Em uma rodada que estava totalmente favorável, o Cruzeiro jogou para o alto a chance de entrar no G-4.

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