quinta-feira, 26 de maio de 2011

Hora de reconstruir a série invicta

Fonte: Superesportes

Num campeonato de regularidade, como o Brasileirão, o time que atinge longas invencibilidades e séries de vitórias tem grandes chances de brigar pelo título. O Cruzeiro de 2003, por exemplo, conseguiu duas seqüências de oito triunfos na reta final. O técnico Cuca quer tirar lições da derrota por 1 a 0 para o Figueirense na estreia e perseguir esse time de desempenho a partir de domingo, na Arena do Jacaré, contra o Palmeiras, pela segunda rodada.

Este ano, o Cruzeiro chegou a ficar 17 partidas invicto. Ironicamente, a série acabou com o revés por 2 a 0 para o Once Caldas, no jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, torneio que, diferentemente do Brasileirão, não privilegia os regulares. O time celeste tinha a melhor campanha e foi eliminado.

Por sorte, o Brasileirão dá a oportunidade de uma equipe dar a volta por cima. ”A gente não esperava ter uma arrancada com derrota, mas o Figueirense fez por onde, dentro da proposta deles. Passou, temos que trabalhar a semana para recuperar. Um torneio de 38 jogos, você perder um, tem que tirar lição. Tem muita coisa ainda para andar, a gente tem que saber administrar um mau resultado na competição, isso é natural. Mas a gente tem que ter aquele gostinho de não perder de novo, como a gente ficou 17 partidas sem perder, e temos que buscar de novo esse encaixe de não perder mais”, disse Cuca.

Problemas pelo caminho

Para atingir o objetivo traçado por Cuca, o Cruzeiro terá que superar a ausência de jogadores importantes. Contra o Palmeiras, Victorino estará fora por servir à Seleção Uruguai no amistoso contra a Alemanha, no mesmo dia. Já diante do Fluminense, na sequência, o goleiro Fábio e o volante Henrique estarão com a Seleção Brasileira nos amistosos contra a Holanda e a Romênia.

Se esses jogadores forem convocados para a Copa América, o Cruzeiro jogará com baixas em mais sete rodadas do turno. “Perde Fábio, Henrique, Victorino, mas são situações do campeonato, por isso a gente tem que ter um grupo homogêneo”, ponderou Cuca.

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