Por: João Vitor Viana
Dor nos ouvidos: esse é o sentimento de um jornalista que se julga conhecer o mínimo de futebol depois de ouvir opiniões terríveis em um programa esportivo na televisão. Em discussão estava o lance do atacante Henry, que, com a mão, contribuiu para que a Franã batesse a Irlanda e se classificasse para a Copa do Mundo.
Foi dito que Henry foi desonesto, que o presidente de um país falou aquilo, que o primeiro ministro do outro falou isso. Resumindo: crucificaram o jogador. Pela ética do futebol, um atacante de curriculo invejável foi acusado e virou manchete no mundo. Até parece que isso nunca aconteceu. Maradona, uma vez, meteu a mão na bola e a Argentina saiu de campo com a vitória. Na sua famosa cara de pau, disse ser "a mão de Deus". Na ocasião, muito gente riu e até hoje dizem isso. O atacante Túlio, em jogo da Copa América, meter a mão na bola também e deu a vitória ao Brasil. Senho Galvão Bueno, na ocasião, disse que o que importava era a vitória. Agora, o mesmo Galvão quer que Henry seja punido, dizendo que o atacante foi desleal. Pelo amor de Deus! Dois pesos e duas medidas!
Todos os dias tem gente querendo acusar fulano ou cicrano de ser antiético ou desonesto ou seja lá o nome que queiram dar. Mas, novamente, analisam situações semelhantes com critérios diferentes. A favor pode e contra não? Mas que análise mais fajuta é essa? A ética se baseia em um só nível: o da coerência. E senhor Galvão, coerente o senhor não foi, não é e nunca será. Parcialidade tem limite e, se alguém tem que ser questionado, esse alguém é o senhor, que de tanta asneira que fala, comenta ou sei lá o que faz, acaba sendo o mais dos antiéticos. Não vai ter ninguém tão bonzinho para falar para o árbitro: por favor, anule o gol... eu estava errado!
Nos dias de hoje, o que importa é vencer. Não importa como. E não assumindo isso apenas trás à tona a hipocrisia que se apresenta na imprensa. Todos os dias terão atletas que vão querer ganhar, de uma forma ou de outra. A vantagem é a questão. Depois de um tempo, todo mundo esquece o que aconteceu. Memória fraca. O título roubado de 2005, ganho pelo Corinthians, ninguém fala mais. O erro horrível que Márcio Rezende cometeu na final de 1995 também não.
Nçao há bonzinhos no futebol. Há espertos. Mas há os hipócritas. E é desses que temos que ficar livres. Desses que acreditam na verdade absoluta, num mundo utópico recheado de bons samaritanos. Abram os olhos!
Dor nos ouvidos: esse é o sentimento de um jornalista que se julga conhecer o mínimo de futebol depois de ouvir opiniões terríveis em um programa esportivo na televisão. Em discussão estava o lance do atacante Henry, que, com a mão, contribuiu para que a Franã batesse a Irlanda e se classificasse para a Copa do Mundo.
Foi dito que Henry foi desonesto, que o presidente de um país falou aquilo, que o primeiro ministro do outro falou isso. Resumindo: crucificaram o jogador. Pela ética do futebol, um atacante de curriculo invejável foi acusado e virou manchete no mundo. Até parece que isso nunca aconteceu. Maradona, uma vez, meteu a mão na bola e a Argentina saiu de campo com a vitória. Na sua famosa cara de pau, disse ser "a mão de Deus". Na ocasião, muito gente riu e até hoje dizem isso. O atacante Túlio, em jogo da Copa América, meter a mão na bola também e deu a vitória ao Brasil. Senho Galvão Bueno, na ocasião, disse que o que importava era a vitória. Agora, o mesmo Galvão quer que Henry seja punido, dizendo que o atacante foi desleal. Pelo amor de Deus! Dois pesos e duas medidas!
Todos os dias tem gente querendo acusar fulano ou cicrano de ser antiético ou desonesto ou seja lá o nome que queiram dar. Mas, novamente, analisam situações semelhantes com critérios diferentes. A favor pode e contra não? Mas que análise mais fajuta é essa? A ética se baseia em um só nível: o da coerência. E senhor Galvão, coerente o senhor não foi, não é e nunca será. Parcialidade tem limite e, se alguém tem que ser questionado, esse alguém é o senhor, que de tanta asneira que fala, comenta ou sei lá o que faz, acaba sendo o mais dos antiéticos. Não vai ter ninguém tão bonzinho para falar para o árbitro: por favor, anule o gol... eu estava errado!
Nos dias de hoje, o que importa é vencer. Não importa como. E não assumindo isso apenas trás à tona a hipocrisia que se apresenta na imprensa. Todos os dias terão atletas que vão querer ganhar, de uma forma ou de outra. A vantagem é a questão. Depois de um tempo, todo mundo esquece o que aconteceu. Memória fraca. O título roubado de 2005, ganho pelo Corinthians, ninguém fala mais. O erro horrível que Márcio Rezende cometeu na final de 1995 também não.
Nçao há bonzinhos no futebol. Há espertos. Mas há os hipócritas. E é desses que temos que ficar livres. Desses que acreditam na verdade absoluta, num mundo utópico recheado de bons samaritanos. Abram os olhos!
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