Por: João Vitor Viana
Ontem o Cruzeiro era o favorito para vencer o clássico por ter m time melhor montado e jogando junto há muito tempo. Mas, em campo, em se tratando de clássico, tudo muda. Quem está pior fica melhor e vice-versa. Isso é estatística histórica. E, ontem, não foi diferente.
O Cruzeiro entrou em campo com uma formação já esperada. Com Gil na zaga e Elicarlos no meio, o time logo saiu para cima, abriu o placar com o próprio Gil após a bola ter resvalado em Leandro e enganado Carini. Mas viu o Galo equilibrar o jogo. Viu Jairo Campos empatar o jogo e por pouco o Galo não virar. No segundo tempo, a pressão aumentou. O árbitro da partida, sem critério, deixou de marcar muitas faltas e de aplicar cartões para ambas as equipes. A fraqueza dele acabou por deixar os jogadores, torcedores e dirigentes nervosos. Inexperiente, o taxista que apitou o jogo de ontem deveria pensar em apitar jogos de várzea.
Mas o Cruzeiro começou, então a sofrer pressão. Gilberto, que não estava bem no jogo, acabou deixando o campo para a entrada de Roger. E foi aí que veio a vitória celeste. Roger deu outra dinâmica ao jogo. Ele ainda não está 100%, claro. Mas já mostrou que é um jogador que poderá fazer a diferença. Ele cobrou o escanteio para o gol de Leonardo Silva e marcou o terceiro, num chute forte de fora da área.
Com a vitória, o Cruzeiro embala para pegar o Colo-Colo, quarta-feira, às 19h30, no Mineirão. E uma vitória contra os chilenos é primordial. Atrás na classificação, é o jogo para não pensar em empatar. E, com raça, vontade e gana, como o torcedor espera, a vitória virá.
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