Cadê o meu Cruzeiro?
Por: Fernanda Martins (@FernandaMartins)
Na última semana muitas foram as tentativas de respostas em relação a atual situação do Cruzeiro. Uma certa insatisfação dos jogadores com o treinador e uma crise interna foram uma das possibilidades levantadas pela imprensa. Mas, particularmente, nunca acreditei nessa crise. Isso porque Cuca sempre se mostrou um leão defendendo suas crias e com uma relação estreita com todos os comandados. Prova disso foram as declarações desta semana de Fábio e Montillo. Falar de culpa neste momento é um pouco complicado. Prefiro falar em responsabilidade do grupo. Sinto falta daquele jogador que chame para si as partidas e entre na pequena área com o ideal de fazer gol.
O elenco atual é o mesmo que entrou no Brasileiro como favorito e foi dito a sensação da Libertadores. Continuamos em campo com o meu maestro argentino e com a “malandragem” do garoto Wallyson, mas algo não está dando liga dentro das quatro linhas. Sinceramente não sei o que está acontecendo, mas espero que essa nuvem negra seja levada para longe da Toca da Raposa.
No entanto, para isso não basta o uso da fé e de outros elementos da crendice popular. Na minha opinião é preciso que os jogadores incorporem o “ser cruzeirense” das arquibancadas e voltem a fazer algo simples: JOGAR BOLA.
Outro fator importante é que o nosso “querido” presidente coloque as mãos no bolso e traga um homem gol para o Cruzeiro. Cansei de esperar o amadurecimento de promessas. Espero que na próxima semana este espaço seja ocupado por um texto mais leve que fale de uma possível reação do time celeste, porque não estou acostumada a ficar um mês sem vencer.
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