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Mexeram na estrutura e, depois, apontaram as falhas. Quanta franqueza de um comandante que escalou mal, mexeu mal e demorou a alterar o time! Sinceramente, ontem, mais uma vez o técnico Marcelo Oliveira mostrou não ser um técnico de decisão.
Tirar Lucas Silva do time? Deixar Ceará até o final, se arrastando? Deixar o Dagoberto no banco? Deixar Everton Ribeiro jogando aquela bolinha em campo? Tudo errado, fora do tempo, sem padrão. E no final... veio apontar as falhas. Disse que faltou competência. Faltou sim. Dele!
O Cruzeiro precisava de vencer por um gol. Entrou todo mudado, sem padrão, perdido. Bola queimando nos pés, sem ter algo novo a ser feito. Tática? Alçar bola na área do adversário, o famoso chuveirinho. O Cruzeiro insistiu, levou tempo pata acordar e o treinador demorou a ver o jogo. Por o Nilton em campo, ontem, foi um crime contra a estrutura tática de um time que tinha em Lucas Silva a pouca experiência mas o vigor e técnica mais bem elaborada.
Marcelo fez alterações horríveis, não criou uma situação nova. Fez treino secreto para quê? Onde estavam as tabelas, as cobranças de falta ou escanteios ensaiadas? O Cruzeiro jogou como um time de Série B, que leva o gol e procura, no desespero, a vitória. Em Libertadores não é essa a tônica. Em Libertadores precisa ser experiente, precisa saber jogar a partida. Se antes os jogadores pediram paciência à torcida, o próprio time não teve essa paciência. E muito por conta de seu treinador.
Coloco sim, uma boa carga da culpa em Marcelo, que tem patinado há algum tempo no comando celeste. Parece ter perdido o foco do ano passado. Assim, daqui a pouco, vai perder o emprego. E por culpa dele. Cuidado! Ontem o tal Trem Azul... descarrilou... Talvez o maquinista estivesse bêbado!
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