O Cruzeiro, no Halloween, espantou, ainda que temporariamente, o fantasma do rebaixamento. Com um 2-0 sofrido, de muita pressão no segundo tempo - muito por conta do excesso de volantes postos em campo antes dos 30min do segundo tempo - o Cruzeiro venceu e acabou sendo cirúrgico no final. Com apenas cinco finalizações, o Cruzeiro venceu o Botafogo, que chegou ao gol de Fábio quase 20 vezes.
Um primeiro tempo bom, de domínio e de chances, neutralizando o Botafogo e coibindo as investidas do time da casa. Sabendo explorar as jogadas ofensivas, o Cruzeiro acabou saindo na frente, com o menino Cacá, que foi o melhor em campo. Ele ganhou no alto dos gigantes do Botafogo e pôs o Cruzeiro na frente. Depois do gol, o Cruzeiro deu aquela catimbada, retardada no jogo, mas terminou bem o primeiro tempo, ainda que Fábio tenha mostrado mais trabalho a partir dos 30min.
Já no segundo tempo, o Botafogo ligou o 240 por hora e tentou sufocar o Cruzeiro. A zaga foi aguentando, mas Abel viu que precisava se proteger. Contudo, optou cedo demais para fechar o time e antes mesmo dos 30min já tinha feito as alterações possíveis. As alterações fizeram o Botafogo vir para cima do Cruzeiro e sufocou. Fábio e a zaga foram muito bem. A defesa foi firme. No entanto, não tinha válvula de escape para um contra-ataque. De forma até engraçada, o Cruzeiro conseguiu, já nos acréscimos, marcar o segundo, numa escapada de Ariel Cabral, após pela visão de jogo de Dodô. Aliás, Dodô no meio é muito mais útil que na lateral. Na jogada, ele viu Ariel subindo e enquanto Sassá puxou a marcação, Ederson apareceu livre, e deu uma bela chapada na bola, marcando um golaço e fechando o placar.
Abel, a gente sofreu, mas valeu a vitória! Estamos fora do Z-4 e precisamos, agora, subir mais. Afinal, o Fluminense entrou no Z-4 e a gente sabe o que eles fazem quando são rebaixados.
Diante do Bahia, no fim de semana, o Cruzeiro não terá Fabrício Bruno, um gigante na zaga ao lado de Cacá. Leo deverá retornar ou Edu jogará ali.
Por: João Vitor Viana