Por Marcello Zalivi
Começo minha coluna semanal me desculpando por não ter feito a tradicional análise do jogo (cruzeiro X Vasco pela 17° rodada), e agradeço ao JV por ter providencialmente postado sobre o assunto.
Não vou novamente falar sobre a peleja da semana passada, já que se passaram alguns dias e o tema está desgastado. Prefiro comentar sobre o problema que vem afligindo o Cruzeiro nesta competição, tirando pontos precisos do maior de Minas.
O problema a qual me refiro é o nosso ataque. Antes festejado, o Cruzeiro sempre foi reconhecido na era dos pontos corridos como uma das linhas de frente mais regulares da competição, em sete edições, o clube teve o melhor ataque em duas ocasiões (2003/2007), e ficou entre os seis primeiros em outras três (2004/ 2008/ 2009). Nesta temporada, já no apagar das luzes do primeiro turno, o time tem o 5º pior ataque da competição com apenas 18 gols (empatado com Palmeiras e Patético-MG). A economia na hora de balançar as redes custou pontos que poderiam colocar o Cruzeiro bem próximo do líder do campeonato, e tirar a zica de não conseguir entrar no G-4. Tirando Robert que se mostrou apenas um duble de atacante, o Cruzeiro conta em seu elenco com Wellington Paulista, conhecido por ser um artilheiro nato, Thiago Ribeiro goleador maior da Libertadores 2010 e Wallyson que apresentou qualidades em seus primeiros jogos e foi um dos destaques do Furacão na temporada passada. Mesmo assim, o time raramente consegue anotar mais que um gol por partida e sofre com a enxurrada de oportunidades perdidos.
A aposta agora é no argentino Farias, conhecido na América Latina por ser um artilheiro com números bastante favoráveis na Argentina. O jogador corre contra o tempo para estar em condições de estrear com a camisa Azul. A torcida deposita esperanças na expectativa de que o hermano aproveite pelo menos metade dos gols que a dupla titular tem perdido. Se assim for, podemos esperar placares menos modestos.
Acredito que tudo se resolveria se a diretoria deixasse a política de contratações em apostas ou jogadores renegados e sem custos, para montar um time campeão. Temos bons jogadores no setor ofensivo, mas é nítido que falta um craque. O último foi Fred, que nos deixou longínquo primeiro semestre de 2005. Chegamos a ter um esforçado Moreno e um Guilherme ainda aspirante a craque no ataque celeste. Mas nada alem disso, se colocarmos na ponta do lápis o dinheiro que foi gasto em Weldon, Reinaldo Alagoano, Kieza, Anderson Lessa, e mais um punhado de nomes que me fogem a cabeça devido à mediocridade, poderíamos ter contratado jogadores de qualidade para a nossa linha de frente. Ta certa que Fred pediu uma fortuna, mas Deivid estava no mercado e o Cruzeiro nem o sondou, mesmo sabendo do interesse do próprio atleta em voltar para a toca. Não sou contra promessas, até porque só assim podemos encontrar um grande jogador como Ramires. Mas para a promessa render, precisamos de um time vencedor e equilibrado, o que não é o caso de momento do time da toca. Não contamos no nosso elenco com um jogador que tenha grandes conquistas no currículo, contamos com grandes jogadores em busca de uma grande conquista, e isso tem pesado na hora de decidir.
Para não perder o costume.
Gostei muito das atuações de Fábio, Caçapa, Henrique e Montillo, e gostaria muito que o Cuca abdicasse do esquema de 3 zagueiros (é muita gente ruim junta).
Começo minha coluna semanal me desculpando por não ter feito a tradicional análise do jogo (cruzeiro X Vasco pela 17° rodada), e agradeço ao JV por ter providencialmente postado sobre o assunto.
Não vou novamente falar sobre a peleja da semana passada, já que se passaram alguns dias e o tema está desgastado. Prefiro comentar sobre o problema que vem afligindo o Cruzeiro nesta competição, tirando pontos precisos do maior de Minas.
O problema a qual me refiro é o nosso ataque. Antes festejado, o Cruzeiro sempre foi reconhecido na era dos pontos corridos como uma das linhas de frente mais regulares da competição, em sete edições, o clube teve o melhor ataque em duas ocasiões (2003/2007), e ficou entre os seis primeiros em outras três (2004/ 2008/ 2009). Nesta temporada, já no apagar das luzes do primeiro turno, o time tem o 5º pior ataque da competição com apenas 18 gols (empatado com Palmeiras e Patético-MG). A economia na hora de balançar as redes custou pontos que poderiam colocar o Cruzeiro bem próximo do líder do campeonato, e tirar a zica de não conseguir entrar no G-4. Tirando Robert que se mostrou apenas um duble de atacante, o Cruzeiro conta em seu elenco com Wellington Paulista, conhecido por ser um artilheiro nato, Thiago Ribeiro goleador maior da Libertadores 2010 e Wallyson que apresentou qualidades em seus primeiros jogos e foi um dos destaques do Furacão na temporada passada. Mesmo assim, o time raramente consegue anotar mais que um gol por partida e sofre com a enxurrada de oportunidades perdidos.
A aposta agora é no argentino Farias, conhecido na América Latina por ser um artilheiro com números bastante favoráveis na Argentina. O jogador corre contra o tempo para estar em condições de estrear com a camisa Azul. A torcida deposita esperanças na expectativa de que o hermano aproveite pelo menos metade dos gols que a dupla titular tem perdido. Se assim for, podemos esperar placares menos modestos.
Acredito que tudo se resolveria se a diretoria deixasse a política de contratações em apostas ou jogadores renegados e sem custos, para montar um time campeão. Temos bons jogadores no setor ofensivo, mas é nítido que falta um craque. O último foi Fred, que nos deixou longínquo primeiro semestre de 2005. Chegamos a ter um esforçado Moreno e um Guilherme ainda aspirante a craque no ataque celeste. Mas nada alem disso, se colocarmos na ponta do lápis o dinheiro que foi gasto em Weldon, Reinaldo Alagoano, Kieza, Anderson Lessa, e mais um punhado de nomes que me fogem a cabeça devido à mediocridade, poderíamos ter contratado jogadores de qualidade para a nossa linha de frente. Ta certa que Fred pediu uma fortuna, mas Deivid estava no mercado e o Cruzeiro nem o sondou, mesmo sabendo do interesse do próprio atleta em voltar para a toca. Não sou contra promessas, até porque só assim podemos encontrar um grande jogador como Ramires. Mas para a promessa render, precisamos de um time vencedor e equilibrado, o que não é o caso de momento do time da toca. Não contamos no nosso elenco com um jogador que tenha grandes conquistas no currículo, contamos com grandes jogadores em busca de uma grande conquista, e isso tem pesado na hora de decidir.
Para não perder o costume.
Gostei muito das atuações de Fábio, Caçapa, Henrique e Montillo, e gostaria muito que o Cuca abdicasse do esquema de 3 zagueiros (é muita gente ruim junta).
Um comentário:
é Caçapa, ta virando rotina
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