A Confederação Brasileira de Futebol
(CBF) divulgou nesta terça-feira, as primeiras mudanças após a renúncia
de Ricardo Teixeira. A entidade anunciou a contratação do mineiro
Emerson Ávila, para ser o técnico da Seleção Brasileira Sub-17, e
Marquinhos Santos, para ser o responsável da categoria Sub-15. Os dois
novos técnicos foram indicados por Ney Franco, coordenador das divisões
de base da CBF.
No início de 2011, Emerson Ávila
comandou a Seleção Sub-17 campeã sul-americana, no Equador. Após o
feito, o treinador voltou para o Cruzeiro e chegou a ser efetivado
durante algumas partidas do Campeonato Brasileiro de 2011. Este ano,
Ávila foi contratado pelo Nacional, de Nova Serrana, para a disputa do
Campeonato Mineiro. Porém, o treinador fez apenas quatro jogos (uma
vitória e três derrotas) e foi demitido.
Em entrevista exclusiva à reportagem do Observatório do Esporte,
Emerson Ávila falou sobre seu novo desafio junto à CBF, e comentou
sobre as novas diretrizes da entidade, sua trajetória no Cruzeiro e a
passagem rápida e frustrante no Nacional, de Nova Serrana:
Entrevista
OBSERVATÓRIO DO ESPORTE:
Emerson, com a sua recente saída do Nacional, de Nova Serrana, o
desligamento do Cruzeiro, e as mudanças que a CBF fez após a renúncia de
Ricardo Teixeira, você vai poder priorizar a Seleção Sub-17 sem
precisar pedir liberação dos clubes. Você acha que este tempo mais hábil
irá lhe favorecer no novo trabalho?
EMERSON ÁVILA: Eu não
tenho dúvida, porque você passa a ter mais tempo para avaliar os
jogadores e outros clubes do Brasil, visitar clubes e acompanhar
competições, que são muitas. A gente fica muito mais próximo de uma
avaliação mais criteriosa, com bastante visão e acompanhamento do que a
gente tem de bom no país. A gente passa a valorizar o Brasil, como um
todo, desde jogadores de clubes tradicionais, como os times do Norte,
Nordeste e Centro-Oeste, que tem pouca visibilidade.
ODE: Você chegou a
trabalhar com o Ney Franco durante alguns anos nas categorias de base do
Cruzeiro. Em quais pontos você acha que esta proximidade vai te ajudar
no novo comando?
ÁVILA: Tive a
oportunidade de trabalhar com ele (Ney Franco) uns cinco ou seis anos
(de 1996 a 2004), em categorias de base próximas, com muito diálogo e
interesse em aprender um com o outro. Sem dúvida, é uma satisfação muito
grande e perceber que a gente faz parte de um projeto ambicioso. Acho
que vai ser muito bom essa proximidade, tanto entre nós dois, como em
outras categorias. É um ganho para a Seleção.
FONTE: OBSERVATÓRIO DO ESPORTE
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