POR: JOÃO VITOR VIANA
O Cruzeiro é um time de elenco, mas que precisa ter um entrosamento para render. Com um time-base, Marcelo tende a mexer pouco, o que é inteligente, uma vez que a cada partida os jogadores podem se conhecer mais e trabalhar melhor a bola.
O esqueleto do time muda pouco. O goleiro é Fábio; a dupla de zaga é Dedé e Bruno Rodrigo; o lateral-esquerdo é Egídio. No meio é que ocorre a maior rotatividade. Hoje, Henrique e Lucas Silva são os titulares. Contudo, Nilton tem uma vaga aí, por ser o mais regular do setor. Na armação, Everton Ribeiro é titular absoluto. O seu companheiro na criação, no entanto, ainda está indefinido. Pode ser Ricardo Goulart, que friso, é atacante; Willian, que também é mais útil mais adiantado; ou Julio Baptista, o especialista do setor e o virtual titular. No ataque, Borges e Dagoberto são os preferidos. Mas nada que impeça a utilização ali de Elber, Vinícius Araújo, Martinuccio, Willian ou Ricardo Goulart. A briga é boa e as opções ainda melhores. Mas mexer pouco é a chave do sucesso.
Hoje em dia, quem tem elenco forte, sai na frente. E quem pode ter esse elenco, definido, sem vaidades, imbuído por uma causa, são poucos.
Hoje tenho o Cruzeiro como o time de melhor elenco no Brasil. Mas deve fazer dos nomes no papel se transformarem em jogadores em campo. Nome não ganha jogo. Nem camisa. Por isso é bom conseguir o equilíbrio do time. Mexendo pouco, mexendo certo e observando eventuais problemas ou falhas.
Hoje, a tendência é que o time seja mantido, com os mesmos desfalques, mas com o mesmo time competitivo que pegou e venceu o Vasco. Que os jogadores estejam inspirados e que o treinador consiga cada vez mais motiva-los. O Brasileiro é o que nos resta. E temos que ir com tudo para conquistar o Tri.
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