sábado, 3 de setembro de 2011

SÁBADO É DIA! COLUNA DO CELESTINO!


Por: Professor Celestino

Bom sábado, amigos cruzeirenses! Hoje tem história! Afinal, Palmeiras e Cruzeiro protagonizaram diversos jogos emocionantes. E serão deles que irei falar. Antes, contudo, quero deixar aqui os meus parabéns à diretoria do Cruzeiro, que finalmente acertou. Demitiu um treinador ultrapassado, sem raízes com o clube e deu chance a um bom e competente profissional, que é o Emerson Ávila. Depois de nove meses, a diretoria celeste acertou a primeira. Ao menos isso.

Bom, voltando ao clássico dos palestras, nos últimos 15 anos principalmente, vimos muitos confrontos entre eles. Foram várias finais, umas vencidas por nós, outras por eles. Eliminações em competições de mata-a-mata, jogos emocionantes em Brasileirões. É sempre um jogão. E o placar? Sempre imprevisível.

Trago à tona hoje a partida da final da Copa do Brasil de 1996. Eu, já acostumado a ver o time nas finais (a maioria dos internautas que estão lendo isso não devem se recordar direito, pois eram muito pequenos ou nem eram nascidos), presenciei aquele jogo de perto. Eu estava no estádio. Vi a melhor partida de um goleiro até hoje. E olha que já tenho mais de 60 anos! Bom, Dida defendeu demais! Rivaldo, Djalminha e cia. não acreditaram nos milagres que ele fez. A primeira partida tinha sido 1 a 1, no Mineirão. Lembram da bomba do Cláudio, zagueiro, que depois foi jogar no Bellmare, do Japão? Foi no ângulo esquerdo do Dida! Marcelo Ramos, um dos grandes craques do clube em sua história, deixou tudo igual.

Mas a partida no Parque Antárctica foi espetacular. Levamos o primeiro gol logo no início. Com cinco minutos, Luizão mandou pro fundo do nosso gol. A Avenida Paulista estava fechada para a festa. Mas eles não contavam com Dida. Pegou tudo. E também não contavam com as falhas de Amaral e Velloso, determinantes para o nosso título. Empatamos com Roberto Gaúcho. Viramos com Marcelo Ramos.

Fomos campeões! Título na raça contra uma equipe infinitamente superior tecnicamente, base da Seleção Brasileira. Mas fomos um time de fibra, de força, de sorte e de competência. Que o Cruzeiro jogue determinado contra o Palmeiras e que consiga um bom resultado no Pacaembu. Os cruzeirenses tem saudades dos títulos, mas sobretudo da garra que sempre mostramos em campo. Vamos, Cruzeiro, o Guerreiro dos Gramados!

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