Ponderado

Fonte: UOL

Os jogos oficiais ainda não começaram e a equipe comandada por Cuca já está envolvida em um imbróglio, motivada pela reclamação pública do meia Roger sobre a condição de reserva no início de 2011. Gilberto, que herdou sua posição, evitou polemizar e adotou discurso em defesa do aspecto coletivo.

“Sou pago para treinar e jogar, não sou pago para saber o que qualquer jogador reivindica. Minha função é receber salários para fazer o melhor nos treinamento e jogos, independente de jogar 10, 15 ou 20 minutos”, observou Gilberto, que é o jogador mais experiente do elenco cruzeirense.

Sobre a declaração de Roger, Gilberto preferiu não fazer avaliações. “Esse é o ponto de vista do Roger. Já foi conversado, ele já falou, o Cuca também. Penso que o Cruzeiro tem um grupo de jogadores fortes, que têm de fazer o melhor para vencer”, afirmou.

O meia titular destacou que reivindicações individuais não fazem parte de sua carreira. “Sempre em todos os clubes que passei procurei fazer o melhor. Em 15 anos de carreira, nunca tive problemas com qualquer treinador ou com qualquer jogador. Sempre tento fazer o melhor no dia a dia, ajudar o clube a vencer jogos e títulos. A confiança vem com trabalho, treinamento e respeito a todos os atletas. Pretendo continuar assim até o final da carreira”, disse.

Depois de afirmar que se surpreendeu por iniciar a temporada de 2011 entre os reservas do Cruzeiro, o meia Roger pediu ao técnico Cuca que abrisse a concorrência por uma vaga na equipe titular. O treinador rebateu e mandou um recado ao jogador através da imprensa, dizendo que ele não ganharia a posição “no grito”.

Gilberto ressaltou que sua condição de titular ao longo de 2011 dependerá do nível de suas atuações. “No momento que o Cuca achar que não estou fazendo o melhor, ele vai me sacar e tenho de respeitar. Ele é o comandante, nós temos que procurar nas quatro linhas fazer o melhor para ser titular da equipe”, salientou.

“Meu contrato não diz que tenho de ser titular, diz que tenho de fazer melhor com camisa do Cruzeiro. Nunca reivindiquei ser titular em nenhum lugar. O Cruzeiro é um grupo e a gente estreia no domingo. Se o treinador escolhe os 11 jogadores para começar, temos de respeitar. No próximo jogo pode haver mudança, mas o importante é fazer o melhor sempre”, complementou o meia.