Por Marcello Zalivi
Infelizmente acontece no mundo do futebol. Um dos poucos esportes onde um adversário mais frágil pode vencer o mais forte. Se bem que fica difícil dizer que o Once Caldas é mais fraco, até porque a definição de ser mais fraco não é muito precisa.
Você pode ter um time com onze craques, mas se psicologicamente os caras não suportam a pressão. Quem seria o mais fraco?
Como disse em uma das minhas últimas colunas, "Nada de firula, nada de já ganhou, humildade e seriedade”. Estive sempre alertando da seriedade com que se deve jogar uma competição como a Libertadores. Desde a queda da seleção de 82 que ficou claro que jogar bonito é importante, mas não é garantia para ser campeão. Principalmente nos dias de hoje, onde a força física, a catimba, e até mesmo o anti jogo são usados para se levar a melhor.
Não adianta reclamar do gol mal anulado do Gilberto. Nem que o juiz prejudicou ao não expulsar o zagueiro colombiano, quando o mesmo desferiu um soco em Henrique ainda no primeiro tempo. A verdade é que o Cruzeiro não deveria precisar de nada disso para vencer o jogo. Faltou tranqüilidade, nas poucas vezes em que o time colocou a bola no chão e acertou uma seqüência de 3 passes, chegou ao gol adversário em condições de finalizar.
O time tinha a vantagem, precisava apenas tocar a bola, marcar forte, abrir os espaços, precisava fazer apenas aquilo que já vinha fazendo na competição. Quem tinha que ficar nervoso, perder a cabeça, era o adversário, e eles até tentaram, distribuindo pancada para todo lado. Mas para a surpresa de todos, o Cruzeiro foi o time que mostrou descontrole. Não tem lógica um jogador experiente e com a qualidade de Roger, dar 3 carrinhos criminosos por trás. Expulsão justíssima.
O Cuca de tantos acertos, errou ontem. Escalou Pablo mal fisicamente e pelo lado direito da nossa defesa nasceram os gols e as jogadas de maiores perigos. O certo seria a permanência de Leandro Guerreiro na posição. Quem acompanha minhas colunas, sabe que venho elogiando a evolução do jogador, que atuando pela lateral direita, simplesmente fechou a porta daquele lado para o ataque colombiano. Cuca errou novamente nas substituições e a Libertadores não perdoa quem erra tanto.
Entretanto, não é hora de fazer a famosa caça as Bruxas. O time continua muito bom. Thiago Ribeiro e Wallyson fizeram muita falta, a vibração do pulmão Fabrício, com sua raça e vibração inconfundível também faz falta nessas horas. Mas chegou a hora de analisar certos nomes no elenco. Tem jogador que não rende, tem cara que até joga muito bem, mas some nas decisões. Tem posições que precisam ser repensadas. O Campeonato Brasileiro já está batendo a porta, o Cruzeiro disputará apenas esta competição, o foco tem que ser total, não existe mais espaços para os tropeços do passado.
É preciso recolher os cacos e raciocinar com frieza, não se pode jogar o trabalho todo na lata de lixo. Competições importantes são assim mesmo, só quem disputa sabe como é difícil, e por isso, valoriza as suas conquistas e até mesmo o triunfo do adversário. O importante é recompor rapidamente, e exibir o bom futebol da fase de grupos durante o campeonato nacional. Para no final do ano não se repetir a velha estória de brigar pelo titulo brasileiro até as últimas rodadas, mas não levar no final. Reclamar que foram prejudicados pela arbitragem, imprensa e pelo fantasma da ópera, e se contentar com uma vaga na Pré Libertadores. Botar a culpa em todo mundo, bater na mesa, mandar fita para a CBF, sendo que na verdade deveriam lamentar os pontos perdidos em casa contra times do nível do Once caldas.
Domingo vem ai, domingo é obrigação.
Excepcionalmente hoje não teremos as notas do jogo e figurinha da rodada. Vai uam menção honrosa para Gilberto e Fábio.
Saudações e tranqüilidade Nação Azul cinco estrelas. Vida que segue, futebol não é tudo na vida, existem coisas mais importante e a zueira faz parte da relação entre amigos. O importante é que o sentimento não para. Domingo estaremos juntos.
Infelizmente acontece no mundo do futebol. Um dos poucos esportes onde um adversário mais frágil pode vencer o mais forte. Se bem que fica difícil dizer que o Once Caldas é mais fraco, até porque a definição de ser mais fraco não é muito precisa.
Você pode ter um time com onze craques, mas se psicologicamente os caras não suportam a pressão. Quem seria o mais fraco?
Como disse em uma das minhas últimas colunas, "Nada de firula, nada de já ganhou, humildade e seriedade”. Estive sempre alertando da seriedade com que se deve jogar uma competição como a Libertadores. Desde a queda da seleção de 82 que ficou claro que jogar bonito é importante, mas não é garantia para ser campeão. Principalmente nos dias de hoje, onde a força física, a catimba, e até mesmo o anti jogo são usados para se levar a melhor.
Não adianta reclamar do gol mal anulado do Gilberto. Nem que o juiz prejudicou ao não expulsar o zagueiro colombiano, quando o mesmo desferiu um soco em Henrique ainda no primeiro tempo. A verdade é que o Cruzeiro não deveria precisar de nada disso para vencer o jogo. Faltou tranqüilidade, nas poucas vezes em que o time colocou a bola no chão e acertou uma seqüência de 3 passes, chegou ao gol adversário em condições de finalizar.
O time tinha a vantagem, precisava apenas tocar a bola, marcar forte, abrir os espaços, precisava fazer apenas aquilo que já vinha fazendo na competição. Quem tinha que ficar nervoso, perder a cabeça, era o adversário, e eles até tentaram, distribuindo pancada para todo lado. Mas para a surpresa de todos, o Cruzeiro foi o time que mostrou descontrole. Não tem lógica um jogador experiente e com a qualidade de Roger, dar 3 carrinhos criminosos por trás. Expulsão justíssima.
O Cuca de tantos acertos, errou ontem. Escalou Pablo mal fisicamente e pelo lado direito da nossa defesa nasceram os gols e as jogadas de maiores perigos. O certo seria a permanência de Leandro Guerreiro na posição. Quem acompanha minhas colunas, sabe que venho elogiando a evolução do jogador, que atuando pela lateral direita, simplesmente fechou a porta daquele lado para o ataque colombiano. Cuca errou novamente nas substituições e a Libertadores não perdoa quem erra tanto.
Entretanto, não é hora de fazer a famosa caça as Bruxas. O time continua muito bom. Thiago Ribeiro e Wallyson fizeram muita falta, a vibração do pulmão Fabrício, com sua raça e vibração inconfundível também faz falta nessas horas. Mas chegou a hora de analisar certos nomes no elenco. Tem jogador que não rende, tem cara que até joga muito bem, mas some nas decisões. Tem posições que precisam ser repensadas. O Campeonato Brasileiro já está batendo a porta, o Cruzeiro disputará apenas esta competição, o foco tem que ser total, não existe mais espaços para os tropeços do passado.
É preciso recolher os cacos e raciocinar com frieza, não se pode jogar o trabalho todo na lata de lixo. Competições importantes são assim mesmo, só quem disputa sabe como é difícil, e por isso, valoriza as suas conquistas e até mesmo o triunfo do adversário. O importante é recompor rapidamente, e exibir o bom futebol da fase de grupos durante o campeonato nacional. Para no final do ano não se repetir a velha estória de brigar pelo titulo brasileiro até as últimas rodadas, mas não levar no final. Reclamar que foram prejudicados pela arbitragem, imprensa e pelo fantasma da ópera, e se contentar com uma vaga na Pré Libertadores. Botar a culpa em todo mundo, bater na mesa, mandar fita para a CBF, sendo que na verdade deveriam lamentar os pontos perdidos em casa contra times do nível do Once caldas.
Domingo vem ai, domingo é obrigação.
Excepcionalmente hoje não teremos as notas do jogo e figurinha da rodada. Vai uam menção honrosa para Gilberto e Fábio.
Saudações e tranqüilidade Nação Azul cinco estrelas. Vida que segue, futebol não é tudo na vida, existem coisas mais importante e a zueira faz parte da relação entre amigos. O importante é que o sentimento não para. Domingo estaremos juntos.
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