quarta-feira, 12 de agosto de 2009

ATÉ ONDE VAI A CUMPLICIDADE

Por: Sérgio Mol
Atenção Amigos do Esporte,

Dedico o espaço para falar de alguém muito conhecido no meio do futebol: Zezé Perrella. Presidente do Cruzeiro e figura conhecida por "bons" negócios para o clube. É visto em outros estados como Raposa Velha, um presidente que apesar de vender até a sombra ou a alma é tido como competente.

Entretanto, ao se comparar o que o clube vende com as compras encontramos um vácuo grande entre arrecadação e despesa. Conversando com o torcedor do Cruzeiro temos inúmeras opiniões sobre o presidente. Existem torcedores que até desconfiam de algo, mas apoiam a diretoria (maioria) e os torcedores que se indignam com tal situação.

O discurso de Zezé Perrella na adversidade é manjado. Sempre que se espera uma coletiva as palavras proferidas são as mesmas que em outras ocasiões: "O Cruzeiro é um clube vendedor", "Não atrasamos salário porque vendemos" e várias outras frases de efeito que o torcedor e a imprensa conhecem.

O mais incrível talvez não seja a matemática Perrella e sim a conformidade dos torcedores que ao longo de décadas acumularam títulos. De 2003 até aqui o "título" mais expressivo da Raposa foi o "vice-campeonato" da Libertadores e olha que o time deste ano prometia e muito. Prometia.

O torcedor está passando quem sabe por uma mutação. Torcida conhecida como "chata" e que sempre cobrou excessivamente (as vezes até sem motivo) deixou de lado tal cobrança para pensar como a maioria esmagadora dos brasileiros pensam com relação ao nosso governo: "Não vou mudar nada mesmo, então deixa pra lá". Pensamento perigoso que pode ter consequências desastrosas como por exemplo uma segunda divisão. Vide exemplo do arqui rival que tem uma torcida de "apoio incondicional".

Um abraço

Fonte: Blog do Mol

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