Fonte: Blog do Felipe Paz
O ano de 2011 será o último do mandato do presidente Zezé Perrella à frente do Cruzeiro. O mandatário já revelou à torcida e prometeu aos conselheiros que não tentará uma reeleição, embora tenha esse direito.
Em novembro deste ano, o clube passará por eleições para Presidência. Tradicionalmente, a votação será no Plenário Conselheiro Aécio Neves da Cunha, no Barro Preto.
É ano de sair por cima, campeão.
Os dois lados
É fato que a oposição vem crescendo nos últimos anos e promete entrar forte na candidatura. Márcio Rodrigues Silva deve estar, mais uma vez, na disputa.
E a situação? Sai Zezé e entra quem? Independente do nome, será bem apoiado e arrancará como favorito.
Gustavo Perrella não tem chance de entrar na disputa. O pai prometeu. Surge, então, os nomes de Gilvan de Pinho e Hermínio Lemos, respectivamente, atual vice-presidente do clube e presidente do Conselho Deliberativo.
Há alguns comentários de que Dimas Fonseca, diretor de futebol, poderá entrar como candidato da situação. Tem fundamento. Afinal, ele é amigo, sócio e homem de confiança do Zezé. Dimas, para quem não sabe, é Conselheiro Nato do clube, o que significa um passaporte para concorrer.
Entenda as eleições
O Presidente é escolhido pela Assembléia Geral do Clube. Para ocupar o cargo, tem de ser Conselheiro Nato.
No Cruzeiro, o voto é por qualidade. Sócio, um voto. Suplente, dois votos. Conselheiro efetivo, quatro votos. Conselheiro nato, cinco votos. Benemérito, seis votos.
Pitaco
Enfim, vou deixar minha opinião. A ‘Era Perrella’, sem dúvidas, tem mais méritos que deméritos. Porém, há um desgaste natural. A mudança pode ajudar o clube. Uma oxigenação é válida. Nada de radicalização, também.
Independente do mandatário, o Cruzeiro é uma potência. É muito visado. Tem marca. Todo mundo quer fazer negócio com o clube, que tende a continuar brigando por títulos.
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