Talento descoberto em campo de terra, cobiça dos pais e ambição de se destacar no cenário nacional. Esse, quase sempre, é o perfil dos grandes jogadores de futebol que iniciaram carreira no Brasil. Também convém para marcar o início do jovem Élber, um dos destaques do Cruzeiro na campanha vitoriosa do último Campeonato Brasileiro Sub-20 e promessa do clube cinco estrelas para vestir a dez que já foi de Dirceu Lopes.
Natural de Passo de Camaragibe, cidade com pouco mais de 13 mil habitantes, no leste de Alagoas, o meia-atacante começou cedo no mundo da bola. Deu seus primeiros toques aos 7 anos de idade em uma escolinha de futebol, administrada por um empresário – que está com o jogador até hoje. Anos depois, com a ajuda do mesmo agente, Élber estava na capital Maceió, participando de uma seletiva para o infantil do Real Salvador, da Bahia.
Élber, aliás, é um fruto muito claro das parcerias que o Cruzeiro realiza para fomentar sua base. Real Salvador, de onde já vieram nomes como Sebá, também dos juniores, e Guilherme, já na Europa, pintaram na Toca da Raposa graças ao projeto supervisionado pelo implacável olheiro Newton Motta, de grande sucesso na dupla Ba-Vi.
Longa caminhada
Aprovado na peneira, o jovem não durou muito no clube de menor expressão. Foram pouco mais de 90 dias até que um dos principais clubes do estado, o Bahia, percebesse o potencial da revelação. Em janeiro de 2006, Élber deu inicio a sua caminhada no tricolor baiano. Nos 12 meses em que lá ficou, chegou a ganhar um campeonato que, na época, levava o nome da categoria “dente de leite”.
A caminhada no mundo do futebol fez com que Elbinho, como é conhecido pelos mais próximos, chegasse a Minas Gerais. Convidado pelo Esporte Clube Itaúna a disputar o campeonato estadual, ainda na categoria infantil, o jovem agarrou a oportunidade e acabou destaque no torneio, vencido por sua equipe. Tamanha diferenciação despertou o interesse de um grande do futebol nacional: o Cruzeiro, que também havia participado da competição. Através de uma parceria que detinha com o Itaúna, o clube da Toca da Raposa determinou, em 2007, que Élber virasse seu jogador. O convite foi aceito no ato.
Na chegada ao juvenil do clube celeste, um dos grandes quando o assunto é categoria de base, Élber teve um importante respaldo para trabalhar e aprimorar algumas funções que lhe faltavam, como o físico franzino. Hoje, vestindo a camisa 10 e titular absoluto da categoria, o jovem se destaca pela boa presença no setor ofensivo, tendo como característica sua ousadia e habilidade com a bola no pé. O bom passe, aliado a qualidade do chute de média distância vem dando esperanças a torcida cruzeirense, que já vê no garoto, desde a última edição da Copa São Paulo, potencial para se tornar um craque.
A felicidade de estar defendendo um grande clube com possibilidade de mostrar seu talento vem rendendo bons frutos a Élber e ao próprio Cruzeiro. Desde que chegou a Belo Horizonte, o atleta já ajudou a levantar nada menos do que seis canecos: duas Copas Integração, Mineiro Juvenil, Dallas Cup nos Estados Unidos, Gothia Cup na Suécia e o mais recente, o Brasileiro Sub-20.
Expectativa por um futuro mais estável
A maratona intensa vivida por Élber ainda no inicio da carreira, com passagem por três agremiações, faz com que o jogador só pense agora, estabilizado no Cruzeiro, em buscar seu espaço e ter a tão sonhada continuidade que, segundo ele, o levará ao elenco principal. Contudo, dificilmente o jogador terá uma oportunidade com Cuca em 2011. Apesar do talento, o jogador seria apenas a quarta opção. Ele disputaria uma vaga com um trio poderoso: Montillo, Gilberto e Roger.
A boa fase de Élber, que já havia impressionado em competições de base dos últimos meses, já se confirmou na Copa São Paulo de 2011. Diante da União Barbarense, o meia foi um dos principais destaques do triunfo cruzeirense por 3 a 0, marcando inclusive uma vez. O Cruzeiro é um dos favoritos principais na competição e, certamente, seu futuro no torneio paulista passa pelos pés desse jogador.
Mesmo com algumas adversidades, Élber não perde a esperança de virar ídolo na Raposa. Em um papo informal com o Olheiros, ele deixou claro o que espera para seu futuro profissional: “Com calma e na hora certa quero subir para o profissional, me tornar um ídolo ganhando títulos com a camisa do Cruzeiro e depois pensar em Europa e seleção brasileira”, afirmou.
Ficha técnica
Nome completo: José Élber Pimentel da Silva
Data de nascimento: 27/05/1992
Local: Passo de Camaragibe (AL)
Seleções de base que defendeu: nenhuma
Clubes: Real Salvador, Bahia, Esporte Clube Itaúna e Cruzeiro
Natural de Passo de Camaragibe, cidade com pouco mais de 13 mil habitantes, no leste de Alagoas, o meia-atacante começou cedo no mundo da bola. Deu seus primeiros toques aos 7 anos de idade em uma escolinha de futebol, administrada por um empresário – que está com o jogador até hoje. Anos depois, com a ajuda do mesmo agente, Élber estava na capital Maceió, participando de uma seletiva para o infantil do Real Salvador, da Bahia.
Élber, aliás, é um fruto muito claro das parcerias que o Cruzeiro realiza para fomentar sua base. Real Salvador, de onde já vieram nomes como Sebá, também dos juniores, e Guilherme, já na Europa, pintaram na Toca da Raposa graças ao projeto supervisionado pelo implacável olheiro Newton Motta, de grande sucesso na dupla Ba-Vi.
Longa caminhada
Aprovado na peneira, o jovem não durou muito no clube de menor expressão. Foram pouco mais de 90 dias até que um dos principais clubes do estado, o Bahia, percebesse o potencial da revelação. Em janeiro de 2006, Élber deu inicio a sua caminhada no tricolor baiano. Nos 12 meses em que lá ficou, chegou a ganhar um campeonato que, na época, levava o nome da categoria “dente de leite”.
A caminhada no mundo do futebol fez com que Elbinho, como é conhecido pelos mais próximos, chegasse a Minas Gerais. Convidado pelo Esporte Clube Itaúna a disputar o campeonato estadual, ainda na categoria infantil, o jovem agarrou a oportunidade e acabou destaque no torneio, vencido por sua equipe. Tamanha diferenciação despertou o interesse de um grande do futebol nacional: o Cruzeiro, que também havia participado da competição. Através de uma parceria que detinha com o Itaúna, o clube da Toca da Raposa determinou, em 2007, que Élber virasse seu jogador. O convite foi aceito no ato.
Na chegada ao juvenil do clube celeste, um dos grandes quando o assunto é categoria de base, Élber teve um importante respaldo para trabalhar e aprimorar algumas funções que lhe faltavam, como o físico franzino. Hoje, vestindo a camisa 10 e titular absoluto da categoria, o jovem se destaca pela boa presença no setor ofensivo, tendo como característica sua ousadia e habilidade com a bola no pé. O bom passe, aliado a qualidade do chute de média distância vem dando esperanças a torcida cruzeirense, que já vê no garoto, desde a última edição da Copa São Paulo, potencial para se tornar um craque.
A felicidade de estar defendendo um grande clube com possibilidade de mostrar seu talento vem rendendo bons frutos a Élber e ao próprio Cruzeiro. Desde que chegou a Belo Horizonte, o atleta já ajudou a levantar nada menos do que seis canecos: duas Copas Integração, Mineiro Juvenil, Dallas Cup nos Estados Unidos, Gothia Cup na Suécia e o mais recente, o Brasileiro Sub-20.
Expectativa por um futuro mais estável
A maratona intensa vivida por Élber ainda no inicio da carreira, com passagem por três agremiações, faz com que o jogador só pense agora, estabilizado no Cruzeiro, em buscar seu espaço e ter a tão sonhada continuidade que, segundo ele, o levará ao elenco principal. Contudo, dificilmente o jogador terá uma oportunidade com Cuca em 2011. Apesar do talento, o jogador seria apenas a quarta opção. Ele disputaria uma vaga com um trio poderoso: Montillo, Gilberto e Roger.A boa fase de Élber, que já havia impressionado em competições de base dos últimos meses, já se confirmou na Copa São Paulo de 2011. Diante da União Barbarense, o meia foi um dos principais destaques do triunfo cruzeirense por 3 a 0, marcando inclusive uma vez. O Cruzeiro é um dos favoritos principais na competição e, certamente, seu futuro no torneio paulista passa pelos pés desse jogador.
Mesmo com algumas adversidades, Élber não perde a esperança de virar ídolo na Raposa. Em um papo informal com o Olheiros, ele deixou claro o que espera para seu futuro profissional: “Com calma e na hora certa quero subir para o profissional, me tornar um ídolo ganhando títulos com a camisa do Cruzeiro e depois pensar em Europa e seleção brasileira”, afirmou.
Ficha técnica
Nome completo: José Élber Pimentel da Silva
Data de nascimento: 27/05/1992
Local: Passo de Camaragibe (AL)
Seleções de base que defendeu: nenhuma
Clubes: Real Salvador, Bahia, Esporte Clube Itaúna e Cruzeiro
Um comentário:
Confesso que fiquei meio preocupado.A zaga preocupa, dois gol de pura bobeira. OS laterais podem ser lapidados,são jogadores para daqui uns 2 anos. o LD é rápido e chega fácil, o LE mais técnico, pega bem na bola.No meio campo, alem de Elber, gostei do Lucas Silva, desarma bem, tem um bom passe longo. No ataque o Sebá é o diferencial, rápido,mas ainda não o considero pronto para o profissional.
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