sábado, 8 de janeiro de 2011

Tranquilo como um grilo...


Fonte: Superesportes

Vida de atacante é assim: a cada ano, é preciso comprovar o faro de gol. Wellington Paulista sabe muito bem disso. Pelo terceiro ano consecutivo, ele começa uma temporada no Cruzeiro sob certa desconfiança e sujeito à concorrência pesada, já que a diretoria busca um reforço para o setor.

Em 2009, o Cruzeiro contratou Kléber e, mesmo sendo reserva, Wellington Paulista conseguiu ser o artilheiro do time na temporada, com 26 gols. O Gladiador fez 24.

No ano passado, ele seguiu como primeira opção de banco até a venda de Kléber para o Palmeiras em junho. Assim que passou a ser o titular, Paulista teve que superar a concorrência de Robert e do argentino Farías, contratado a peso de ouro no segundo semestre. No fim das contas, Wellington terminou 2010 como vice-artilheiro, com 18 gols, contra 23 de Thiago Ribeiro.

Já acostumado a ouvir rumores sobre sua irregularidade e a necessidade de um reforço de peso para o ataque, Wellington Paulista iniciou a pré-temporada tranquilo e confiante de que vai ter um ano positivo no Cruzeiro. Mesmo que chegue um nome de peso.

”Pra mim é natural, porque todo ano tem isso, todo ano procuram jogadores de nome, jogadores de expressão, que jogaram em Seleção Brasileira, e eu venho fazendo o meu trabalho. A cada ano eu venho jogando, trabalhando e fazendo gols, e isso é o que é o mais importante pra mim e para o Cruzeiro”, comentou.

A decisão da diretoria de buscar outro atacante não causa mágoa. “Isso aqui é um esporte coletivo, vai haver concorrência, disputa. Todo ano é a mesma coisa: chega atacante novo, vão embora os que estão aqui. Eu sempre trabalhei muito bem, nunca me escondi de jogo e sempre fiz o meu trabalho bem-feito. Espero que eu continue trabalhando, que eu não possa me lesionar esse ano e possa começar bem, terminar bem, e fazer muito gol para ajudar o Cruzeiro”.
Vipcomm
Reforços, sim, são necessarios


Grupo forte é diferencial

Deixando um pouco de lado a disputa pessoal, Wellington Paulista reconhece que um clube como o Cruzeiro, presente em disputas regionais, nacionais e internacionais, precisa mesmo ter um grupo grande e com muitas opções em todas as posições.

Com a saída de Robert, é natural que chegue alguém para compor o ataque. “Pode ser que venha, pode ser que não, a gente não sabe ainda. Lógico que precisamos de reforços, de jogadores experientes para jogar a Libertadores, mas nosso grupo está valorizado, é um time que sabe jogar a Libertadores, o elenco está praticamente completo, precisa de algumas peças. Se vir vai ajudar”.

A vantagem de Wellington Paulista em relação aos outros jogadores da posição é a vivência ao lado de Cuca. Ambos trabalharam no Botafogo. POr isso, ele reconhece que sai na frente na briga pela titularidade. “O trabalho no Botafogo com ele foi muito bom. Depois da chegada dele aqui, foi muito bom. Pena que tive lesões, acabou me prejudicando. Sei como ele gosta de trabalhar, ele sabe como eu gosto também, e acaba ficando mais fácil”.

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