segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

ÁGUA NO CHOPE CELESTE E GUERRA DO LADO DE FORA

POR: JOÃO VITOR VIANA
 
Para quem foi ao estádio crendo na vitória celeste, que coroaria a campanha irrepreensível do Cruzeiro no Brasileiro, ficou decepcionado. Não pelo jogo em si, que foi bom, mas pelo resultado. O Bahia venceu por 2 a 1, afastou de vez as suas chances de rebaixamento e deixou a festa celeste um pouco "xôxa". Contudo, a torcida deu um show do início ao fim, fazendo um espetáculo à parte.
 
Em campo, o Cruzeiro foi distinto nos dois tempos. No primeiro, talvez até pelo relaxamento natural de ter vencido o campeonato, entrou disperso. O Bahia, que fazia o "jogo da vida", entrou compenetrado. E o resultado desse disparate se viu no placar: 1 a 0 para os baianos.
 
Na volta do intervalo, Marcelo Oliveira, que tinha mexido no time duas vezes por causa de contusão (perdeu Everton Ribeiro e Ricardo Goulart), conversou com os jogadores, que voltaram em outro ritmo. Pressionaram, fizeram uma verdadeira blitz contra o Bahia, que praticamente só se defendeu na segunda etapa. O Cruzeiro tanto insistiu que conseguiu um gol, com Vinícius Araújo. Não fez antes porque o goleiro Marcelo Lomba e o zagueiro Titi, com grandes atuações, impediram as investidas celestes.
 
Contudo, quando o Cruzeiro estava próximo de marcar o segundo, o Bahia fez o gol, meio esquesito, é verdade, mas que decretou o placar final de 2 a 1 para os baianos, com Talisca. Água no chope celeste, que se viu derrotado pelo segunda vez, em casa, no Brasileiro.
 
FESTA CANCELADA
Apesar da derrota, a festa estava garantida para a torcida. Tudo programado. Mas, novamente os vândalos tomaram conta e foram os destaques nos jornais de hoje. Cerca de 40 mil torcedores estavam do lado de fora e mais 50 mil dentro. Quase 100 mil pessoas nos arredores do Mineirão e mesmo assim, vários marginais resolveram se mostrar novamente. Briga de duas torcidas que mancha mais ainda a conquista celeste. Esses marginais têm que ser identificados e banidos dos estádios. Não é lugar para eles. O Cruzeiro, para garantir a segurança de todos, cancelou a festa programada, frustrando a maior parte da torcida, que acabou pagando pela minoria, composta por baderneiros.

Um comentário:

alessandra vagas disse...

E lembrando que essa minoria não representa o time e menos ainda a torcida.Lamentável a atitude deles.Mas mesmo assim foi lindo e emocionante a festa dos jogadores e do Fabio levantando a taça.Nosso time e nossa torcida,a torcida de verdade que move o time,torce com respeito e amor,são lindos e merecem nosso apoio e respeito! Essa meia dúzia de vândalos tem que serem identificados e pagarem pelo que fizeram e serem proibidos de participar dos jogos e das comemorações.